Governador Rui Costa, evite uma tragédia de grandes proporções ao funcionalismo estadual...

Entre surpreso e preocupado, tomamos conheci-

mento, pelo site "Bocaonews" desta data, de um decreto recente (iní-

cio de setembro, mas somente agora dado a conhecer) da SEDUR / CONDER, do governo do Estado, através do qual fica, a partir de se-

tembro/15, DESATIVADO O PROGRAMA DE FINANCIAMENTO HABI-TACIONAL PARA O SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.

Isto é um fato extremamente grave, porque tem influência direta na vida, como um todo, do servidor estadual. Afinal, CASA PRÓPRIA é o objeto de toda pessoa, principalmente as casadas.

E, tomar conhecimento da desativação desse porte assim, de uma hora para outra, realmente é uma verdadeira bomba.

Pelo programa até antes de tal desativação, se

o valor da prestação era, por exemplo, R$ 1.000, o funcionário pagava

R$ 500 e o Estado, a diferença.

A partir de agora, sem a participação do gover-

no do Estado, o funcionário passa a pagar o valor integral da presta-

ção (R$ 1.000,).

O pior de tudo é que essa alteração já inclui i-

móveis recém-adquiridos (conforme é o caso desses comprados em

feirões da Caixa) : para se habilitarem à compra desses imóveis ofe-

recidos pela Caixa, muitos funcionários fizeram empréstimos de 25,

30 mil reais ou venderam bens (como carro novo). E, agora, essas

pessoas começam a receber cartas da Caixa informando sobre a alte-

ração do valor das mensalidades e obrigando esses mutuários a assi-

narem novo contrato, já com novo valor de prestação.

E, se é o caso (como serão milhares) de o

comprador não ter capacidade financeira para pagar a nova presta-

ção, o imóvel vai a leilão e...ainda perde o valor da entrada que ele

deu, quando do fechamento do negócio.

É preciso anular esse decreto de desativação

de financiamento, governador. Sabemos que a situação do país - e,

por extensão, a dos Estados - é de aperto, mas não é justo que o fun-

cionário público que já ganha tão mal, seja tão prejudicado. Há que

se enfatizar que, se muitos desses funcionários entraram nesse finan-

ciamento, foi na boa-fé, confiando na promessa de compartilhamento

da compra pelo governo estadual.

Será um caos social, governador, se nada

for feito para que as coisas voltem a ser antes desse decreto...

Não sou petista - muito pelo contrário -, mas

passei a vê-lo (mesmo vinculado ao PT) de uma maneira diferenciada

(positiva). É provável que muitos estejam neste mesmo caso meu (de

uma boa imagem a seu respeito, governador).

pedralis
Enviado por pedralis em 06/10/2015
Código do texto: T5406211
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