O CASTILHISMO E O PETISMO

CASTILHISMO E O PETISMO

FlávioMPinto

O mundo é cíclico e a história sempre se repete. Não tem jeito.

O Rio Grande sempre teve correntes políticas fortes e marcantes, embora não fossem privativas e concebidas no Estado.

Duas correntes políticas revolucionaram o Estado trazendo um aspecto mais violento á sociedade. A primeira delas foi o Castilhismo que culminou na sangrenta Revolução Federalista de 1893 e a outra, ainda em voga, trazendo o marxismo via petismo, inserindo a violência revolucionária e o marxismo no Estado.

O castilhismo, importado por Julio de Castilhos tinha a doutrina positivista de Augusto Comte como farol. Queriam um Estado forte, um governo central autoritário e centralizador de tudo. Tinham como líder nacional Benjamin Constant, um brilhante oficial do Exército que difundia carismaticamente sua doutrina a partir da Escola Militar da Praia Vermelha. No Rio Grande do Sul encontrou campo fértil a partir de Julio de Castilhos, jovem líder local e com fortíssima presença política. Seus seguidores eram conhecidos como pica-paus ou chimangos. Chamado de O Patriarca, dada sua influência no meio estadual, era um jovem político dono de uma retórica demolidora. Constituiu um império político com fortes raízes. Morreu ainda jovem, com pouco mais de 40 anos. Manifestava-se através do jornal A Federação e sua crença era o Positivismo de Augusto Comte e o Republicanismo. Dominaram a política rio-grandense de 1898 a 1930, e ainda fizeram Getulio Vargas presidente do país. A Revolução Federalista, que separou o Rio Grande e parte do Brasil em pica-paus ou chimangos e maragatos, foi uma sangrenta revolta marcada pelo desacerto político entre os dois grupos riograndenses e pela degola dos adversários, que só acabou por , as tropas pica-paus, se estenderem demais no front, que ia do RS ao Paraná. Consta, o Estado Novo com sua Constituição autocrática , como um rebento do castilhismo, embora digam que o castilhismo foi para o túmulo junto com seu criador em 1903. De qualquer forma, deixou um rastro de violência, intolerância e fanatismo.

O fanatismo junto com o centralismo governamental e a fé nos fundamentos partidários levaram os castilhistas a um bloco político único e monolítico. A moral positivista acabou não vingando.

Esses mesmos postulados se encontram no petismo, que só por detalhes ainda não pôs fogo no país. O petismo trazendo a violência marxista para dentro da sociedade, expôs a doutrina que os petistas desejam implantar no Brasil e no qual o Rio Grande foi balão de ensaios a partir do governo Olivio Dutra. Desastrada administração que afundou economicamente o Estado e o atrasou um sem número de anos com sua política sectária.

Atualmente, o que fazem é dividir o país em brancos e negros e outras raças, índios e nacionais, homossexuais e heterossexuais, ricos e pobres, petistas e não petistas, enfim, dividir é o que interessa para ganhar as eleições ou angariar uma parcela significativa da população e mantê-la sob domínio intelectual. A luta de classes faz parte de suas lutas contra a sociedade que o envolve. Intolerantes, antidemocráticos, internacionalistas, ateus, são a antítese do que dizem ser, aliás, falsear faz parte do seu rol de ações. É doutrinário. Basta ver o que aconteceu nas últimas eleições presidenciais, com a candidata petista mentindo á rodo. O que está acontecendo a nível nacional, desejando-se chegar a um Impeachment da presidente para estancar o objetivo petista, é nada mais do que parar a produção do caos executado por petistas de todas as esferas do poder em todos os cantos do país. O objetivo único é destruir o país para implantar uma nova ordem comunista. Com absoluta certeza levarão, sim, a uma guerra civil bem do tamanho da Revolução Federalista de 1823, com o mesmo radicalismo e violência. Contra e a favor, se as tropas legais não tomarem conta da situação.

A incompetência administrativa parece ser uma marca petista. Onde quer que passam fazem terra arrasada destruindo os patamares de tudo que estava dando certo para implantação do seu modo administrativo. Assim foi no RS, em Brasília, na capital de São Paulo, em cidades que governam(aram), e agora no plano federal ainda não acabou o governo Lula iniciado em 2003. Destaca-se o desprezo pelas mais lídimas normas de sucesso da atividade pública com a imposição da reconhecida corrupção, carreando-se meios fraudulentos para o partido permanecer no poder. Os limites para a desenfreada corrupção parecem não encontrar paredes jurídicas no modo de governar petista. Destroem a administração de qualquer nível aplicando o seu modus operandi e agravam as contas públicas. É o mínimo que fazem.

A Polícia Federal e o Ministério da Justiça andam atrás, e quase pegando, os integrantes das diversas gangs políticas que assaltaram os cofres do Brasil.

Sairemos dessa. O castilhismo morreu com Julio de Castilhos sem antes nos legar uma violenta revolução-1893, deixar engrenada outra em 1923, uma ditadura no plano estadual-Borges de Medeiros-1898-1928, uma outra ditadura no plano federal- Getúlio Vargas tudo num espaço de menos de 40 anos.

O petismo também morrerá e o estrago que fazem está levando o país á ruína, moral e administrativamente. Deve ser barrado a tempo por todos os meios que a sociedade dispõe.