O Brasil de Hoje.

O Brasil vive hoje a maior crise institucional de sua história e quem sabe, entre todos os países do continente americano. Os PODREres Legislativo e Executivo estão realmente poderes, salvando-se um micro do Judiciário. Presidindo o Senado temos um Senador corrupto, adúltero confesso, investigado por incontáveis crimes. Se fôssemos um país sério ele se quer teria se candidatado. Presidindo a Câmara Federal, um Deputado igualmente corrupto, investigado por outros inúmeros crimes, onde mentir é apenas o mais leve. Sua vida pregressa levaria a qualquer mãe a abortar, caso lhe fosse possível prever o futuro. Na iminência de ser deposto por uma Comissão de Ética repleta de bandidos federais, engendra conjuminância com o Partido do Governo em troca de favores para não levar a Presidenta da Republiqueta ao impeachment. Por seu lado o Governo Central anda que nem barata tonta querendo atravessar galinheiro. Mergulhado na maior onda de corrupção, com o Líder do Governo no Senado preso na Polícia Federal, ameaçando entregar todos por uma possível redução de pena por uma delação. O ex-chefe da Casa Civil da Presidência da Republiqueta também está preso e já condenado por outros crimes. Existe uma tal “Lei da Ficha Limpa” que de tão suja caiu no descrédito.

A Presidenta da Republiqueta conta em sua vida jovem com acusações de assassinatos, roubos a bancos e o diabo a quatro. O ex-presidente manda mais que a presidenta de fato e esse corre sérios riscos de ser preso pela Interpol, impetrado pelo Tribunal Internacional de Haia, por estar envolvido em falcatruas em negócios de operadoras de telefonias em Portugal.

Embora tenhamos as três Forças Armadas, constitucionalmente preparadas para defender as Instituições Democráticas, a Presidenta e seu ex-presidente confiam mais nos “exércitos” clandestinos, compostos por baderneiros da CUT e MST, tanto que isso ficou expressamente citado numa reunião no Palácio do Planalto, passando por cima das barbas do Ministro da Defesa ali presente e não somente isso, mas bárbara ofensa a toda a sociedade brasileira. Os governos fascistas têm em comum a arrogância, a sofisma, a vendeta, o desrespeito aos adversários, desconhecerem os revezes e viverem da propaganda enganosa. Assim vivemos nós.

Nosso Pendão auriverde tão exuberantemente cantado em poesias, hoje está manchado de vermelho, o mesmo vermelho negado na Bandeira do Estado da Paraíba. Não é segredo para ninguém que o Governo Central está unido a todos os países comunistas do mundo, especialmente os balivariescos. O clima político social é dos piores. A Petrobras, maior estatal e patrimônio brasileiro foi vergonhosamente roubada pelo Partido do Governo, como o conhecimento e aval de seus administradores.

No Congresso Nacional temos as piores espécies de gente e é lá onde o povo sofre suas maiores derrotas. Calhordas de todas as laias fazem conchavos e peripécias e roubam a nação brasileira das maneiras mais sórdidas. Nesse congresso de ratos (desculpem-me os ratos), temos ladrões, pistoleiros, traficantes de todos os tipos de mazelas, estelionatários, formadores de quadrilhas, prevaricadores, peculatários, sonegadores, promotores de falsidades ideológicas, ocultadores de divisas e o diabo a quatro, tudo bem definido e do conhecimento internacional. Nosso Congresso Nacional é a maior universidade da malandragem no pior sentido que você possa imaginar. Lá se alojam os piores escroques, uma malta das mais nocivas e detestáveis pessoas, nas quais ninguém ousa deixar uma caixa de fósforos aos cuidados. São versados na fabricação de todos os tipos de malversação do dinheiro público. Encontrar um parlamentar que não tenha algum tipo de processo em andamento ou embargado por suas artimanhas, é coisa para Diógenes de Sínope investigar. É inacreditável que um político seja eleito com a finalidade precípua de roubar o país, mas uma vez instalado em seu covil, sua única preocupação é defraudar, mentir e se esconder daqueles que o elegeu. Os cretinos têm uma convivência polissêmica de tal formatação que não inspiram confiabilidade entre si. Amam-se e se odeiam dentro de suas conveniências. Trabalham sempre na expectativa do “toma lá, dá cá ou do ou dá ou desce”. Desonestos a ponto de inverterem a seus favores a frase de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Ladinos, lisos, imprevisíveis, quando mais sonsos, mais finórios. É impossível afirmar qual o mais peçonhento, mas é certo que cada um oculta seus calcanhares como podem.

Desafio a qualquer brasileiro, sem medo de ser surpreendido, a dizer o número de partidos políticos existente no Brasil... Até o momento em que escrevo, são 35 partidos registrados no TSE. Se ninguém sabe o número, imagine os nomes dessas arapucas. São partidos que não interessam a nenhum brasileiro honesto. Fabricados com o claro objetivo de burlar, trapacear, fazer lambanças. Mesmo assim, se você tem estômago e ouvidos para ouvir aberrações escute essa: Mesmo com trinta e cinco partidos políticos registrados, ainda temos parlamentares que não são filiados a nenhum desses, embora para ser candidato, sejam obrigados a uma filiação. No Congresso esses partidos mequetrefes fazem alianças das mais espúrias. Existe a Bancada dos bicheiros, a Bancada Feminina, a Bancada da bola, a Bancada Ruralista e pasmem a Bancada Evangélica. Essas três últimas são conhecidas como BBB (Bola. Boi e bíblia) Lamentavelmente não existe a Bancada do Povo, nem a da Moralidade. Durante as seções plenárias poderá acontece de tudo, desde pontapés, xingamentos, dedo no olho ou traseiro, a rabos de arraias, tudo dentro da legalidade. O parlamentar que tiver a infelicidade de está ocupando a tribuna, tanto poderá gritar ou cochichar, relinchar ou latir que não fará a menor diferença, isso porque ninguém estará lhe dando a menor atenção. Enquanto isso uns discutem futebol, outros dormem ou assistem filmes pornográficos, tudo devidamente registrado pelas câmeras da imprensa. Já foram registrados fraudes em votações, quando um parlamentar votou no lugar de outro que estava ausente. Existem palavras que entram e saem de moda sem pedir licença ninguém. Até os mais letrados se arriscam a pronunciar verbetes que dali a dois minutos já esquecera o significado. Não faz muito tempo um Senador pronunciou “doloso” no sentido de dolorido. Hoje a palavras em voga são “ilação e contraditório”, em tempos passados eram “subversivo e casuísmo”.

Se todos esses canalhas lá então, não chegaram com suas próprias pernas, nem andando por retas estradas, nem usando limpas sandálias. Foram alcovitados por uma sociedade acéfala, embrutecida, marginalizada, covarde, da qual eu faço parte, que ainda vota em troca de um vidro de xarope, que se alia em troca de um sanduiche de mortadela e se arma de pau e pedras contra os miseráveis de sua espécie. Regredimos a ponto tal, que passamos a época do coronelismo. Como não ficar indignado, revoltado e desanimado? Perdemos o sentimento de pátria e muitos de nós perderam as esperanças.

A imprensa, com raríssima exceção, está vendida, acobardada, temendo represália nos cortes das verbas dos comerciais. Os repórteres, que não se sabe em quais universidades de garagens estudaram, que se quer sabem fazer uma pergunta inteligente. São repetitivos, maçantes. Fazem perguntas para as quais já sabemos as respostas e que não interessa a ninguém. Fazem entrevistas sob encomendas, com perguntas enviadas com antecedência. Os Institutos de Pesquisas não inspiram confiança a ninguém e corre de boca em boca o comentário de que favorecem a quem lhes paga.

Sei que você poderá inquirir: Então não existe ninguém honesto? Pois bem, é uma sentença no Direito que a prova cabe a quem acusa, mas o lodaçal é de impertinência tal, que hoje os bons são obrigados a provar que são retos. Os bons são obrigados a andar com uma folha corrida de bons antecedentes, pois como no livro A Revolução dos Bichos, não mais se sabe quem é porco ou gente.

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 11/12/2015
Reeditado em 11/12/2015
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