LULA NÃO SERVE NEM PARA MITO

O tema da discussão no “Programa Painel” do último sábado na Globonews, foi novamente o ex-presidente Lula. Discutiu-se a desconstrução do mito. Um mito não nasce pelo número de vezes que é assunto de programas.

Parto do princípio de que os mitos se forjam por si só. Eles não podem ser fabricados. Aqueles que são, acabam esquecidos nas brumas do tempo. No seu auge, Lula foi comparado a um estadista, coisa que nunca foi. Lula não serve nem para ser um mito.

No futuro mesmo que a História não seja bem contada, e ela nunca é, Lula não será colocado no altar dos mitos. Quando seu tempo passar, o esquecimento chegará rápido.

Certamente daqui a cem anos, o Brasil não verá jovens usando camisetas com sua cara estampada. Lula não será um mito, e nem epidemia como é Che Guevara. Guevara só sobreviveu pelos seus princípios revolucionários. E princípios, parece que nunca fizeram parte do vocabulário de Lula.

É fato que o filme “Lula, O Filho do Brasil”, foi uma tentativa desesperada de se construir um mito. O filme é um exemplo claro de que a História nunca é bem contada. Pode ser facilmente maquiada e alterada. O que torna historiadores e professores de História em “inocentes mentirosos”. Eu tive vários desses.

Já que estamos falando de filme, como seria o enredo de um hipotético “Lula, O Filho do Brasil 2”. Mesmo que a História pudesse ser camuflada, tocar no assunto “mito” seria uma heresia. Embora sejam heresias, o que mais tem saído da boca do personagem nos últimos tempos.

A distância de Lula para mito, é uma eternidade. E se do mito ele está distante, o ex-presidente ajudou tornar verdadeiro aquele velho ditado, que ouvimos dos nossos avôs. “Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”.

Lula subiu a rampa como “o cara”, e agora corre um grande risco de obrigar-se a sair pela porta dos fundos. Um mundo de lama está sendo despejado sobre sua cabeça. Lula é o exemplo clássico da diferença que existe entre o político e o estadista.

Lula nunca governou o Brasil. Lula se apoderou do Brasil. Como alguém que se sente acima do bem o do mal, concluiu que podia tudo. Foi contaminado pelo melado do poder, e deixou que os amigos também se labuzassem. E nem com lava-jato se limpa.

Possuído pela megalomania, tenho convicção de que Lula acha pouco ser um mito. Ele almejava mais. Ser o dono do “Olimpo”. Os megalomaníacos são os primeiros a esquecer que a desgraça mora ao lado. Entre Lula e o mito Boitatá, sou mais o segundo.