VERDADES SOBRE O "GOLPE MILITAR" QUE NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA.(um mal necessário)

Primeiramente, quero dizer que não estou aqui defendendo o Regime Militar, porém, não há dúvidas que o paradigma historiográfico do chamado “Golpe Militar” trás em si um preconceito e uma desinformação sem igual à despeito da história do nosso país, é certo que o regime militar não foi um governo de mil maravilhas, pois houve sim torturas que infligiram terrivelmente os Direitos Humanos mais básicos e por isso permanece como um período de exemplo condenável neste ponto.

O regime militar nos diz que a centralização do poder é a raiz da corrupção gradativa , pois quando isso acontece, aquilo que tinha "boas intenções" se torna o pior dos pesadelos, com ditadura da opinião, censura e repressão aos que discordavam politicamente do governo estabelecido e até mortes, e não importa se os que foram torturados eram comunistas ou de partidos de direita, todos temos os direitos básicos a vida e a liberdade de expressão.

Entretanto, todo lado tem suas versões, versões estas surpreendentes para o desenvolvimento da nossa democracia moderna, pois sem a intervenção militar, e agora lhe convido a abrir a caixa craniana, o Brasil teria sido um país comunista semelhante a Cuba, no contexto da época retratada, um regime ditatorial semelhante ao de Fidel Castro que provavelmente permaneceria até os dias atuais.

O cerceamento das expressões e a censura da opinião não são atributos exclusivos da chamada Ditadura Militar, todos os governos centralizadores sejam eles comunistas ou militares etc, estão a mercê da corrupção quando não responde ou não quer responder a outras instâncias democráticas.

Mas, quais foram as principais razões que levaram os militares a cometer o chamado por alguns de “golpe militar”.

Para responder esta pergunta se faz necessário entendermos o contexto político internacional, o mundo vivia em pleno vapor a “Guerra Fria” uma guerra de ameaças ideológicas onde seus antagônicos defendiam posições políticas extremas, de um lado estava os Estados Unidos defendendo o Capitalismo e o neoliberalismo de mercado, de um outro estava a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou URSS, que defendia o Comunismo e um governo de economia socialista onde o Estado era o maioral regulador do mercado.

O mundo era bipolar e as rivalidades de cada um dos defensores ambicionavam expandir suas ideologias para todos os países do mundo, para isso o poderio tecno-científico era a principal corrida, juntamente com a corrida armamentista, onde foram produzidas milhares de bombas nucleares, o que fez todo o planeta refém de uma eminente guerra de ambições políticas.

Neste contexto, o Brasil se encontrava com núcleos formados por indivíduos que tinham como base as ideologias comunistas partidárias, e planejavam a implantação do comunismo soviético no Brasil, já que haviam conversações com representantes de Cuba. A CIA a agencia de investigação americana, constatou que a ameaça comunista Soviética pretendia conquistar toda a américa lática e principalmente o Brasil, tal constatação despertou na cúpula do exercito brasileiro o combate aos comunistas através da intervenção militar, e se concretizando como uma intervenção através do apoio norte-americano nesta empreitada para assegurar a democracia através da força.

Este foi o chamado "Golpe Militar", que nada mais foi que a intervenção militar para assegurar à liberdade democrática e expulsar do Brasil a ameaça de uma Ditadura Comunista repressiva como aconteceu em Cuba com Fidel Castro.

O livro “Brasil Nunca Mais” elaborado pelas esquerdas (portanto a fonte é suspeita) com ajuda de Dom Paulo Evaristo Arns um apoiador do comunismo, registra em torno de 400 mortos e desaparecidos em 20 anos, e mostra somente a face maléfica do Regime Militar, desconsiderando o grande progresso visto durante o regime, e aqui quero assegurar que é a história e não eu que registra este progresso.

Não estou aqui defendendo o Regime Militar, estou apenas dizendo que o regime militar foi um mal necessário para o contexto político social do Brasil antes de 64 e, portanto justificável na sua intervenção, porém injustificável nas suas ações de torturas e mortes.

Nós éramos a 48 ª Economia no mundo antes 1964 e passamos a 8ª no final do Regime Militar. FGTS. Estatuto Da Terra, Mobral, Infraestrutura, Proálcool, Rodovias e Ferrovias, Saúde e Educação alcançaram altos índices de progressos. Só houve problema na dívida externa e retomada da inflação por causa dos choques do petróleo de 1973 e 1979. De resto, os indicadores foram excelentes. O brasileiro toma hoje banho por agua encanada graças aos militares, pois sem Itaipu, Tucuruí, Hidrelétricas construídas no período militar foi um avanço para o Brasil.

O maior problema dos que se dizem historiadores é vomitar informações decorebas parafraseadas por comunistas, ao invés de pesquisar nas fontes primárias e tirar as próprias conclusões.

O que a história nos ensina é que, quando o poder se fixa por muito tempo em um só seguimento político, seja ele militar ou esquerdista, os perigos de nascer uma ditadura é eminentemente grande, e quando um grupo político diz que vai fazer de tudo para permanecer no poder, está nos dando os principais sintomas de uma futura ditadura ideológica, que para isso, elaboram métodos já conhecidos de fanatizações dos militantes ao ponto de defender suas ideologias mesmo enxergando os erros gritantes do seu governo.

Não se pode assegurar que uma oligarquia de um partido político não seja inseto de tal erro, a alternância de poder e de ideologias faz parte da democracia, e é isso que temos que lutar.

Lililson
Enviado por Lililson em 24/04/2016
Reeditado em 24/04/2016
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