Com todo o respeito (dada, principalmente, a sua qualidade de mulher), mas a atriz Letícia Sabatela está extrapolando em sua verborreia...
Entendemos que este momento político exige de cada um de nós toda reflexão e prudência , principalmente no tocante
às nossas declarações públicas, para evitar ferir suscetibilidades. É hora de se colocar uma pedra sobre esse período negro da vida política de nosso país que tanto tem afligido a tantos e pedir que tal
tempestade chegue o mais rápido ao final.
Entretanto, não poderia passar em branco a ocor-
rência abaixo a seguir exposta,tendo como protagonista a atriz citada no título desta publicação, o que exige pelo menos um breve comentá-rio, ao qual nos lançamos agora.
Ninguém pode colocar em questão o direito de cada
um de se manifestar, de exercer o direito de opção de qualquer espécie (política, sexual, etc). Trata-se de direito inalienável. Porém, para fazermos jus a ele, precisamos ter A OBRIGAÇÃO de respeitar a
posição e direito de escolha dos contrários.
Mas, ao que parece,conforme noticiado pela im-
prensa, isto não vem sendo observado pela citada atriz, pelo menos se for procedente a notícia a ela atribuída. De acordo com a publi-cação, hoje, no iBahia, ao referir-se ao novo presidente da Repúbli-ca, ela o teria feito de forma extremamente deselegante e ofen-siva:
"Aceitá-lo é para IGNORANTES".
Depreende-se de tal afirmação que a capacidade
de esclarecimento de todas as pessoas do Brasil é inexistente, sendo propriedade exclusiva dela.
Seguinte, Sra. atriz :
Ao fazer tal declaração, que atinge todos OS "NÃO
ESCLARECIDOS", a Sra. concede o direito a eles (e nisso nos incluí-
mos) de lhe responderem, em tom questionativo :
Se aceitar Temer, na sua ótica, seria atitude típica de ignorantes, como deveriam ser classificados aqueles que apoiam incondicionalmente a Sra. Dilma - que tantos males trouxe ao país e ao seu povo - ?
Exerça seu direito de expressão, Sra. atriz, mas o faça com respeito, responsabilidade e discernimento, para evitar que a resposta de alguns maledicentes lhe seja tão ofensiva quanto o seu
comentário (Só o respeito ao outro nos credencia a reivindicar o res-
peito com relação a nós, não é verdade?)