PRIVATIZAR GERAL. E PORQUE NÃO?

É sabido e notório os maus costumes que grassa de forma institucionalizada em nosso país. Condutas duvidosas longe do alcance moral e ético se tornou prática cultural permeando as relações em todos os setores da vida pública e privada. E isto é um fato!.

Observem os descalabros comportamentais, os conluios, as trapaças e artimanhas que estão sendo reveladas à opinião pública nestes tempos de ajustes e tentativa de "limpeza" da sujeira que se acumula por "debaixo do tapete" da vida social, econômica, política e empresarial?!.

Sempre fui contra a privatização indiscriminada, principalmente nestes períodos de sufoco fiscal onde se tenta “tapar o sol com a peneira”, usando e abusando deste expediente e entregando riquezas construídas com sacrifícios, nas mãos da iniciativa privada, que visa somente o lucro de forma abusiva.

Por outro lado, a eficiência e excelência, no gerenciamento destes setores é que mostra o diferencial; resultados são exigidos, competência, eficácia, efetividade e um rigoroso controle sobre o capital humano. E, como sabemos, isso deixa muito a desejar quando observamos o setor público nacional.

Voltemos um pouco no tempo e apenas como exemplo pensemos no setor das comunicações em nosso país: Vivíamos um atraso tecnológico; pra se conseguir uma linha telefônica era um sufoco, celular então, nem pensar; caríssimos, limitados e a transmissão deficitária. A privatização resolveu este déficit.

Pesquisemos junto à sociedade a imagem que ela tem do setor público no Brasil??. Não é necessário nem fazer muitas considerações, mas com certeza não faltarão opiniões como “cabide de emprego”, irregularidades, falcatruas e isso, infelizmente, pois à algum tempo atrás o cidadão sentia orgulho pertencer ao quadro do funcionalismo público.

Portanto, diante de tantas irregularidades já naturalizadas, do cansaço desta sociedade contribuinte sem contrapartida, um enxugamento do Estado, torna-se necessário.

Isto maximizará suas ações em setores prioritários fazendo sua “máquina” funcionar com muito mais eficiência, transparência e resultados lucrativos.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 25/08/2017
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