A LUTA DE LULA NÃO ACABOU (AGEU CAVALCANTE/BRUNO TEIXEIRA)

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A luta do ex-predidente Luiz Inácio Lula da Silva para provar sua inocência, ainda não acabou. Acreditando e ainda vendo a "fumus boni iuris", anunciou recorrerá até onde poder. Nem as apaixonadas declarações movimentos sociais contra e a favor de Lula, que patrocinaram passagens aos trabalhadores sem teto, aos sem-terra e a outros para se fizerem presentes ao julgamento de Lula no Rio Grande do Sul, abalou os magistrados. Muitos dos supostos “apoiadores” de Lula não tinham a mínima ideia do que tinham ido fazer na capital gaúcha e nem contra o quê ou o porquê Lula fora condenado. Mas a baralha jurídica ainda não acabou. O ex-presidente poderá interpor infindáveis recursos e lhe é permitido até o “jus sperniendi” (direito de esperner) permitido a todos que se acham injustiçados em busca de provar as suas inocências. Lula, portando, ainda não será preso, mas talvez também não ter tempo hábil de concorrer a um terceiro mandato presidencial pelo PT.

Muitos aos que queriam a prisão imediata dele ao final do julgamento do colegiado, podem ter ficado frustrados, mas ainda lhe restam recursos de embargos de declaração na própria 4ª Região Federal, onde os desembargadores ratificaram e aumentaram sua pena para 12 anos e um mês de prisão em regime fechado, reduziram a pena à Leo Pinheiro para três anos, que lhes foi também imposta pelo juiz federal de Curitiba, Sergio Moro. Tudo dentro do processo, seguindo uma linha técnica e jurídica, como destacou no artigo “UMA NOVA GERAÇAO PEDE PASSAGEM”, do professor da FGV, Joaquim Falcão, lido em uma rede social. Ele destacou "a lisura e o respeito entre todos os magistrados" diferentemente do que ocorre em outros tribunais superiores e Lula foi lançado pelo PT, a um terceiro mandato, mesmo que não tenha sido impedido pela “Lei da Ficha Limpa”, oriundo de iniciativa popular e sancionado por ele mesmo A peregrinação de Lula em busca de provar que tudo não passaria de uma perseguição da Justiça para afastá-lo da disputa eleitoral de 2018 teve um julgamento pena, Como perguntou Eduardo Rocha "que tiro foi esse dado contra Lula” que vislumbrava a um terceiro mandato presidencial e estava crente que não restariam provas contra ele? Lula continua vendo a "fumus boni iuris" à sua frente e continuará lutando, com a força de sua militância e força política da mobilização que o PT possui, para se tornar pela terceira vez à presidência da República. Eduardo Rocha aproveitou a música “Que Tiro é Esse?, composição da cantora Jojo Todynho. Depois de postada na internet, virou hit nas redes sociais.

Fora as manifestações pró Lula e contra a prisão dele -caso inédito na Justiça brasileira, quando e se ocorrer- tomei a decisão: dos candidatos que lançaram suas candidaturas vote no senador e líder do PPS/DF, Cristovan Buarque de Holanda, nascido em Pernambuco, pelo conjunto da obra em seus projetos como senador. Espero não me decepcionar com ele como me decepcionei com o segundo mandato do ex-presidente Lula, Embora não seja eleitor do PT, reconheço os méritos obtidos em seu primeiro mandato, mas me decepcionei quando não escolheu da ex-senadora petista pelo AC, para a presidência da República, preferindo acreditar em Dilma Rousseff. Votei em Marina Silva, que criou a Rede Sustentabilidade para a presidência da República. Mas decidi mudar e, talvez vote no senador pelo conjunto dos projetos apresentados para tentar moralizar o Congresso Nacional, que de tão bons que eram, nunca foram votados, mesmo que ele perca. Jair Bolsonaro, oriundo das Forças Armadas, sonegador impostos confesso, é a favor da volta de tortura, é contra as minorias, é homofóbico e não acredita na força do voto popular para mudar o Brasil. Talvez Lula tenha esquecido que o Brasil não fosse o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC do qual presidiu e ficou por várias décadas e, por isso seu plano de poder não tenha dado certo no Brasil! Como escreveu. Gabriel Tabaldi, graduado em História pela UFES, “se Lula não tivesse tanta ganancia pelo poder”, poderia até ter dado certo no Brasil.

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 26/01/2018
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