DACIOLO, JAIR BOLSONARIO, MARINA SILVA, BRUCE BUFFER, E O VOTO EVANGÉLICO

No debate da Band, Daciolo começou se apresentando como “servo do Deus vivo”, e durante suas falas, usou a frase “glórias a Deus”, em diversos momentos, como se fosse um complemento de suas ideias para o Brasil. Em todas as propostas apresentadas, disse que elas seriam implementadas “para honra e glória do Senhor Jesus”.

Nosso voto parece ter ficado importante, porque além de Daciolo, temos outros candidatos tentando se aproveitar do povo evangélico. Essa ousadia nos mostra duas coisas, ou estão achando que os cristãos evangélicos são bobos, ou estão dizendo, que para o povo votar, basta apenas dar “glórias a Deus”.

As nossas últimas eleições tornaram os nossos candidatos em verdadeiros lutadores. Ao acatarem aos pedidos das redes de televisão para participar da mesa de debates se veem em um verdadeiro campo de guerra, contra os outros candidatos, e contra os interesses de algumas pessoas e empresas do Brasil. No entanto, se tem um voto que se tornou importante no Brasil já faz um bom tempo, é o dos evangélicos.

Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (REDE), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Álvaro Dias (PODE) e Cabo Daciolo (Patriota), todos, sem exceção estão constantemente marcando reuniões com líderes evangélicos. O que deveria ser normal, mas o fato de vermos alguns destes candidatos diante do público citando a Bíblia e outros dando “glórias a Deus”, torna-os suspeitos, parecem estar vestindo uma máscara.

Há muito tempo o povo está pedindo que os nossos candidatos apresentem seus planos de governo, mas tudo o que vimos nas últimas eleições presidenciais são candidatos fazendo acusações em cima de acusações, onde falavam de tudo menos de suas propostas. Estimulados por jornalistas “inteligentes e sábios”, apresentam para o povo justamente o que eles querem ver, menos um projeto, e uma proposta.

Quando entram no ringue da GLOBO, SBT, BAND, tornam em verdadeiros gladiadores. Ali acusam, fazem denúncia e responsabilizam o outro pelo que não fez quando era prefeito, governador, deputado e quem sabe senador. Do outro lado está o povo presenciando uma verdadeira falácia, já que tudo não passa de uma verdadeira mentira, hipocrisia, e engodo. Pois, tudo o que vemos depois é o descumprimento de tudo o que falaram e prometeram.

Diante deste cenário percebemos, hoje, que a elite precisa de alguns repórteres para depreciar alguns candidatos, e que alguns candidatos descobriram que os evangélicos podem fazer a diferença já que o número no Brasil cresceu 61%. O cenário do dia 09 de agosto 2018, quinta-feira, é prova disto, pois o candidato que nos foi apresentado parece ter se esquecido, pra quem vai governar. Ao dar “glórias a Deus” se esquece de que está se candidatando para a presidência de um País.

A disputa presidencial será marcada mais uma vez por fortes acusações e não com apresentações de projetos. Tanto que a atitude do Cabo Daciolo mostra um desespero profundo, e uma tentativa de encantar, seduzir e maravilhar os evangélicos.

Por fim, quanto mais próximo as eleições forem chegando, mas veremos os nossos repórteres no meio de um ring repetindo a voz do UFC e o bordão de Bruce Buffer ''It’s time'' (Chegou a hora). Com isso, o povo continua sem resposta, e sem saber qual é o plano de governo de nossos candidatos.

No ambiente cristão percebemos que cultivamos necessidades, quando por muito tempo nos colocamos como pobrezinhos, humildes e simples andando de camisa social de manga cumprida, calça social e chinelo. Isto fez, ou seja, as doutrinas internas de cada Igreja fez, com que homens como o Cabo Daciolo, e outros pensassem que meia dúzia de “glórias a Deus” na televisão ganhassem o nosso voto.

Os homens parecem não poder desatar as redes

De hipocrisia e trapaça de que estamos cercados.

Não nos esqueçamos do que eles querem

Depois seguirão seus caminhos sem compromisso.

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“Minhas Palavras, meu Púlpito”