A ERA DA MATANÇA III
"(Esse artigo foi publicado por mim em 2016 e o presente confirma o que abordei e aos poucos vai piorando)
A ERA DA MATANÇA
Sem dúvida, baseado nos fatos de nosso dia a dia que a imprensa em geral registra e informa e sem querer profetizar, estou certo que já estamos vivendo a era da matança.
Em pouco tempo mais, o cidadão comum andará armado como forma de se defender da bandidagem e é aí que mora o perigo. O exemplo do policial que fazia um bico de Urbe e matou três assaltantes, sem dúvida, serve para fomentar a ideia do matar para não morrer ou não perder o pouco que se consegue com sacrifício.
Quantos inocentes perdem a vida e quantos mais perderão, por balas achadas e não perdidas, já que cumprem sua finalidade ainda que indiscriminadamente....'
Hoje, 8/5/19, depois do atual presidente haver assinado o decreto liberando a venda e o uso de armas para o cidadão comum. Vejo, que aos poucos, o que antevi, embora não de maneira legal e oficial, irá se concretizar.
Na verdade o assaltante mata sua vítima muitas vezes pelo medo de morrer e agora sabendo que essa possibilidade é real e apoiada pela lei, a tendência é que o número de mortos extrapole todas as expectativas, isso não levando em conta a reação do assaltado.
Ao invés de investir no controle das fronteiras, portos e aeroportos por onde entra essa quantidade absurda de armas de todo tipo e no combate às milícias, o ilustre presidente, calcado no seu principio armamentista por sua formação como militar, imagina que seu decreto venha a conter a violência. Ledo engano.
Seu decreto irá tornar real o meu prognóstico do artigo anterior e tornará a Era da Matança de duração indefinida. Então saberemos como se comportarão seus filhos e aquele "filósofo" chulo no qual ele se escora para levar adiante suas ideias.
Na verdade não tínhamos muitas boas opções nas eleições passadas, já que o outro concorrente já chegou ao segundo turno com os pés atolados na lama deixada pelos colegas de partido e se houvesse ganhado o pleito, nós é que estaríamos atolados na lama e na merda. Do que, com o atual presidente, também não estamos livres, agora com o acréscimo do sangue.