Rodízio II

Tiozão

Bolsonaro, acostumado com a publicação de platitudes, inventou que organizaria um grande churrasco democrático. Querendo “pilhar” os jornalistas vigilantes e paranóicos com qualquer ensaio de aglomeração, jogou a isca. É lógico, rapidamente morderam o anzol. Publicaram a mentira, levando a sério a zombeteira história do churrascão. Até crio a imagem da situação: o, inocente, jornalista escondido numa moita, flagrando uma incriminadora fumacinha no Palácio da Alvorada.

O presidente da república é meio rústico ou, sem eufemismos, chucro. É o “tiozão do churras”, aquele sujeito que saca a piada mais constrangedora, destruindo qualquer ambiente familiar. A nova classe jornalística, que as “universidades/shopping centers” vêm produzindo transformam tuitada em notícia. Pior é o viés de confirmação: o jornalista distorce o fato para corroborar o que ele já acredita.

Não tenho certeza se por maldade, ingenuidade ou inépcia, mas, do jeito que a coisa vai, qualquer dia vamos testemunhar a manchete: Bolsonaro não sabe se pavê é para ver ou para comer.

RRRafael
Enviado por RRRafael em 19/05/2020
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