ANJOS TORTOS DE LÍNGUAS TORTAS

Exortar um pensamento como medida a curto prazo nunca foi objetivo definitivo da esquerda ou da permanente necessidade de uma nova Ordem Mundial. Traçar um paralelo para (des)construção do pensamento Marxista não é tarefa fácil, no entanto possível, vendo os atuais frutos conquistados por essa classe ideologicamente diabólica.

Perverso, materialista, anticristo e manipulador, Karl Marx construíra aquilo que um dia seria uma das ideologias mais mortíferas que já existiu. O marxismo em sua essência prega ao contrário do que muitos pensam apenas um fim: A destruição do mundo Ocidental em suas colunas até então inatingíveis: Religião, direito e política.

Influenciados por tais premissas marxistas, tivemos no Brasil no início do século XX uma grande difusão do pensamento socialista, tendo como base os direitos do homem regidos pelo politicamente correto. Em virtude da manipulação do pensamento sem profundidade e regidos por uma forte onda de igualdade crescente na Europa, o Brasil se tornou presa fácil na rota de (re)construção e planejamento de unificação do pensamento socialista/comunista.

Artistas, poetas, atores, todos aqueles que de certa forma estavam em seus picos de produção intelectual foram acometidos por tal doutrina, sendo os que não se rebaixaram a mesma, sofreram sanções através da espiral do silêncio, como caso de Monteiro Lobato ao criticar a “obra de arte” dos brasileiros moderninhos. Aqui, por mais que soe em tom pejorativo o relato quanto a produção artística intelectual do século XX, vale ressaltar que em meados desse mesmo século, o Brasil era riquíssimo na área intelectual-cognitiva, porém, maleáveis quanto as novas tendências sociais.

Após a dominação do pensamento intelectual brasileiro, principalmente àqueles responsáveis pela criação e disseminação de uma identidade artística, sobressaem Clarisce Lispector, Jorge Amado, Raquel de Queiróz, Euclides da Cunha, Carlos Drummond etc. entre tantos outros magníficos autodidatas que se renderam a propagar essa nova tendência artística.

No decorrer dos anos viria a nascer aquele que seria o anjo torto desse samba de roda. Um homem viril, malandro e especialmente corruptível, características primárias para abraçar a causa marxista, sendo este Paulo Freire. Entender o pensamento Freireano é estar em total consonância com as práticas recorrentes no mundo para destruição moral e intelectual de uma sociedade.

Através de postulados políticos e influências educacionais, nosso pequeno anjo foi dotado de tal grandeza que alcançou cátedra de Patrono da Educação, isso através dos modernos e revolucionários métodos educativos, sendo este, “Alfabetizar” àqueles pobres e coitados por meio de conceitos que estejam dentro de seu campo linguístico. Tudo muito belo, muito bonito, até mesmo pareceria que teríamos um final feliz, no entanto, nada se falou do esvaziamento semântico (Tese de Loryel Rocha que retrata a modificação do sentido das palavras para que as mesmas possam ser utilizadas e não ocasionarem estranhamento no seu ouvinte. O indivíduo se aproximará de tal forma do errado, do perverso e não lhe causará estranhamento, como, por exemplo, a palavra aborto que vem do latim ab-ortus, étimo que transmite a ideia de privação do nascimento, da vida) em que tal método propagava em sua prática.

Abolindo os métodos de ensino Tradicionais que direcionavam a formação cidadã, a moral, a ética, o respeito, o temor a Deus e a formação educacional necessária para que os indivíduos ocupassem e se desenvolvessem no âmbito social através da meritocracia, adota-se, por meio das tendências sociais didáticas revolucionárias o ensino produtivo/interativo. Tal ensino prega a não existência de um “professor-opressor”, e sim, um mediador que levará o aluno a própria construção e apropriação do conhecimento autônomo. Esse conhecimento dotado de carga revolucionária via na sociedade a discriminação e o preconceito com as classes menos favorecidas, sendo que as mesmas têm direito em uma parcela da produção desenvolvida pelos perversos burgueses, malfeitores que enriqueceram através do trabalho duro e da possibilidade de crescimento e geração de emprego.

Sabendo disso, são perceptíveis os frutos que colhemos de uma educação engajada com meios revolucionários. Enquanto países desenvolvidos e moralmente preocupados com o futuro de suas pátrias revolucionam seus sistemas educacionais pautados no tradicionalismo e no desenvolvimento do conhecimento humano (Esses são taxados de Extrema-direita ou ditatoriais), formamos cidadãos para luta, mas não uma batalha pela sobrevivência digna do trabalho, do estudo científico, e sim, para luta de classes, luta armada, derrubar por terra àqueles que trabalharam e estudaram arduamente para construir e sustentar suas famílias e deixar um legado moralmente limpo, tudo em mão de uma falsa igualdade regada na pobreza financeira e intelectual.

Atualmente, os frutos dessas tendências são perceptíveis. As instituições emparelhadas, o desarmamento do homem de bem (A arma é como casaco, você não quer acabar com o frio do mundo, apenas se proteger e permanecer. A utilização da arma não é para combater a violência de todo o mundo, mas sim, para se proteger dela), o enorme estado, altos impostos, as universidades cheias de temas revolucionários preocupados com o cabelo, a tatuagem, com a forma de se dá o anus e não doer, crianças estudando que não devem ser homens ou mulheres, mas sim o que quiserem no tempo que quiserem, enquanto tudo isso acontece, somos vistos como chacota pelo mundo.

É notório que o presente estudo se trata apenas de um esboço que permeia vários outros estudos e em um período muito longo, sendo este ser capaz de transpassar estas entrelinhas e se refugiar em um livro, por tanto pano para as mangas que temos sobre tal temática. Sabemos também que os anjos que propagam de forma boazinha suas ideias querem mais implantar uma ditadura no Brasil, a qual já vivemos.

Raone Silva
Enviado por Raone Silva em 25/08/2020
Código do texto: T7045593
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