Bolsonaro e o M.A.R.I.C.A.S.

Em 2019, enquanto a Amazônia ardia em chamas, fiz uma piada - bobinha, é verdade: O Bolsonaro é o responsável, devido às queimadas, pela extinção de quatro espécies animais, nenhuma delas existentes na Amazônia: Dragão de Komodo, Girafa, Tubarão e Elefante (não me lembro se foram estes os animais que citei, mas este detalhe é irrelevante). E uma bonitona de um pouco mais de quarenta primaveras deu-me o ar de sua graça e disse-me que lamentava o meu comentário e que eu sabia o que eu tinha no meu coração, querendo me dizer que sou um malvadão de marca maior, e desfez-me a amizade. E no mesmo ano, nas efemérides do Dia da Consciência Negra, fiz uma piada - bobinha, eu sei: O Zumbi dos Palmares, um zumbi, é um personagem do Walking Dead, e não da História do Brasil. Com outras palavras. E apareceu-me um bonitão nos seus cinquenta anos de idade dizer-me que lamentava o meu comentário sarcástico e insinuar que sou racista. A bonitona e o bonitão que me antagonizaram nestes dois episódios da minha biografia são perfeitos espécimes de maricas que o presidente Bolsonaro reprovou no seu já histórico discurso. São os maricas tipinhos hipersensíveis, histéricos, associados ao M.A.R.I.C.A.S.; gente que se ofende à toa, floquinhos-de-neve umbigocêntricos que se têm na conta de entidades superiores, autênticos heróis da humanidade, merecedores de uma estátua de bronze.

Ao seu estilo discreto, sem papas na língua, o presidente Jair Messias Bolsonaro foi certeiro - daí a reação virulenta do M.A.R.I.C.A.S.

Nota de rodapé: M.A.R.I.C.A.S., Movimento dos Agentes Revolucionários que Inconscientemente Contribuem para a Anarquia Social.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 13/11/2020
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