Bolsonaro, mestre da oratória

O presidente Jair Messias Bolsonaro é um mestre da oratória. Em seus discursos, mistura o clássico e o popular, referências à arte militar, e eufemismos, metáforas, metonímias; enfim, ele usa uma linguagem popular, bem popular, não raras vezes rasteira - o que não deixa de ser popular. E os anti-bolsonaristas, que não têm instrução literária, nem a popular, tampouco a erudita (e são gente de muita má-vontade), não o entendendo, declaram que ele é louco. O espírito de Simão Bacamarte baixou neles, e eles estão convencidos de que são os lúcidos da história.

Nota de rodapé: "Pipocas!", é um eufemismo de sabor camoniano. E "acabada a saliva, usa-se pólvora", retórica metonímica.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 16/11/2020
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