Ministro Tarcísio. Teoria Crítica Racial. Putin. E outras notas breves.

E o Ministro Tarcísio, Tarcísio Gomes de Freitas, da Infra-estrutura, carinhosamente alcunhado Tarcísio do Asfalto, realizou mais uma de suas inumeráveis proezas. Entregou a quingentésima locomotiva de corrente alternada (AC44) produzida no Brasil. O trabalho, hercúleo, do ministro da Infra-estrutura, o de reerguer o gigante combalido, esfarrapado, está indo de vento em popa. Provoca uma revolução nos meios de transportes brasileiros; e na malha ferroviária são imensas as conquistas, e os avanços. Reduz os custos de transporte. E vivas à Ferrovia Norte-Sul, à Paulista, à Integração Oeste-Leste, e à futura Integração Centro-Oeste. É o Capitão Tarcísio um homem de grandes méritos, de grandes feitos.

*

Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, em sua página do Facebook, tece rápidas, curtas e certeiras, e severas, contundentes, críticas ao movimentos negro, aos esquerdistas, que fazem dos negros gato e sapato, bucha de canhão de uma guerra cultural criminosa. Sem papas na língua, põe os pingos nos is, dá nomes aos bois, põe a nu a maledicência, má-fé, de quem usa os negros para fins políticos iníquos. Faz da Fundação Palmares uma instituição de respeito aos negros, à cultura deles. Compartilhou um artigo, Teoria Racial Crítica: Pai Acusa Escola de Ensinar Filha Que "Sua Mãe é Do Mal" Por Ser Branca, publicado no site Senso Incomum, cujo autor, Leonardo Trielli, dá notícia de um episódio vexatório, e preoupante, que se passou numa escola pública do Distrito de Caledonia, Michigan, e prevê que tal teoria, que está a causar celeumas nos Estados Unidos logo fará o seu estrago nas escolas brasileiras.

*

Fernando Vaismann, usando o nome de seu avatar, Bituka Du Bronx, no Facebook, declara que não é o Vladimir Putin conservador e que ele se opõe ao progressismo em terras eslavas e o promove em território estrangeiro. Inteligente, o ex-agente da KGB é, ninguém há de negar: Financia nos países inimigos uma política que irá enfraquecê-los, debilitá-los.

*

Lembro-me que há um bom tempo, em eras antediluvianas, li, no Jornal Rascunho, um artigo, cujo autor, melhor, autora, não me lembro, que trata da Metamorfose, de Franz Kafka. A autora afirma que George Samsa não se converte em uma bicho peçonhento, um inseto asqueroso, uma barata, ou algo que o valha. Nada disso. A palavra alemã que designa o "bicho" na verdade, assim me lembro do pouco que minha memória conserva do artigo registrado, indica um estado espiritual de George Samsa, e não físico. E é tal palavra intraduzível. Os familiares de Samsa viram um monstro espiritual, e não um bicho repulsivo. É um caso kafkiano. Parece que além dos alemães, ninguém mais entendeu a sina do mais famoso personagem de Franz Kafka. Ou nem eles a entenderam? Tenho de encontrar tal artigo. Procurei-o, ontem, no Google. Não o encontrei.

*

Leio, no Facebook, artigos de vários autores, todos ótimos, a versarem sobre os mais variados temas. Aqui, alguns escritores que muito me ensinam: Neto Curvina, Carlo Manfredini, Flávio Lindolfo Sobral, Cesar Ranqueta Jr., Eduardo Levy, Raquel Brugnera, Daniel Fernandes, Paulo Cursino, Silas Feitosa, Marco Frenete, Glauco Paludo Gazoni e Sérgio Camargo, este, presidente da Fundação Palmares.

Dizem que as redes sociais são meios de se perder tempo; ora, nas redes perdem tempo quem não sabe bem usá-las. Sempre encontro, sempre, todos os dias, nelas, coisas de alto valor.

Além de usar o Facebook, uso, também, o GETTR, o MeWe, o Likabout, o Gab.ai e o Bom Perfil. Dentre eles, recorro mais ao Facebook, que tem maior público e mais usuários do que os outros, e é nele que encontro muito do que procuro; as outras redes sociais ainda estão engatinhando.

*

Se os anti-bolsonaristas, pessoas que se dizem anti-autoritárias, fossem de fato o que dizem ser, comparariam o presidente Jair Messias Bolsonaro ao Stálin, ao Mao, ao Fidel, ao Pol Pot, e não apenas ao Hitler e ao Mussolini. Mas eu os entendo. Eles têm os seus autoritários de estimação.

*

Li um volume de Filosofia com trechos da obra Tratado dos Sistemas, de Condillac, publicado, pela Abril Cultural, na coleção Os Pensadores. Condillac, em outras palavras, afirma que os filósofos, perdidos em abstrações, escrevem muita asneira. Antes, eu lera, de Will Durant, pela mesma coleção, uma História da Filosofia onde o filósofo americano, ao final de cada capítulo, dedicado a um pensador, tece, em poucas palavras, alguns comentários expondo os dados negativos da filosofia deles. O que se conclui daí? Que os filósofos pensam, e pensam, e pensam, e pensam... E batem cabeça, o tempo todo. A aventura que eles decidiram viver é emocionante.

*

Há cientista que acreditam, piamente, que um dia eles irão desenvolver uma teoria de tudo, de tudo o que há. A Teoria de Tudo, que explicará o Universo, a Vida. E que reduzirá tudo a uma fórmula matemática. Presunçosos os cientistas, não!? Crédulos.

*

Os brasileiros precisamos aprender a valorizar os brasileiros talentosos, inteligentes, geniais. Além do Mário Novello, temos o Newton Carneiro Affonso da Costa, matemático de valor universal, de quem ouvi, semana passada, uma entrevista, que ele concedeu a Murilo Ferraz, do site Filosofia Pop. Fala o matemático da Lógica Paraconsistente e de alguns capítulos de sua vida de sucesso. Está a entrevista em duas partes; são os áudios 43 e 44, cada um deles de aproximadamente uma hora de duração.

*

Olavo de Carvalho costuma dizer que a palavra cachorro não morde; muita gente, no entanto, todavia, porém, entretanto, acredita que as palavras são coisas reais, fenômenos naturais.

*

Se o macho da galinha é galo; se o macho da pata é pato, por que o macho da codorna é codorna? Devia ser codorno, não devia? Ou é melhor, em respeito, melhor, submissão, à ideologia de gênero, dizer, para a fêmea e para o macho da codorna, codorne? E assim vamos de gale, ou galinhe, e pate. É feio. E risível. Grotesco e arabesco. O horror! O horror! O horror!

*

Já nada entendo do pouco que eu entendia. Até há não muito tempo, diziam os bem pensantes que, para se evitar ferir suscetibilidades de gente de sentimentos epidérmicos, devia-se substituir dos substantivos as desinências masculina e feminina pela letra "x", que indica neutralidade de gênero; assim aluno e aluna ficariam alunx. A mesma regra valendo para o plural: alunxs. Que idéia de jerico. Como se pronuncia alunx e alunxs? "Alunxs" e "alunx" são palavras, ou sequências de letras? Agora, abandonada tal idéia, que era de jerico, inventaram outra idéia, de jerico também: Substituir as desinências masculina e feminina dos substantivos pela letra "e". E fica assim alune e alunes. Pode-se lê-las. Mas, pelo amor de Deus! Que cérebro concebeu tão brilhante despautério!?

Para encerrar: Desinências masculinas e femininas, ou desinêncies masculines e feminines? Brinco, mas a coisa é séria. Quero dizer, "e coise é série".

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 19/07/2021
Código do texto: T7302547
Classificação de conteúdo: seguro