Independência & vida!!!

A luta pela independência e posteriormente pela democracia, nos fez um povo guerreiro e aguerrido. Nossa sociedade de forma civilizada e corajosa fez soar nossas vozes coletivas e individual em várias ocasiões e situações para que todas as instâncias de Estado se fizessem ouvir. Nossa sociedade miscigenada e em sua grande maioria explorada quase sempre precisou fazer barulho nas praças, ruas, nos meios de comunicação tornando o discurso público nossa arma, nosso "fuzil". Nos últimos dias o insensato e irresponsável indivíduo que ocupa o palácio do planalto(me recuso a chamá-lo de presidente pois não tem meu respeito) tem falado aos também ignóbeis apoiadores que no próximo sete de setembro teremos uma nova independência no Brasil, inflamando essa massa de manobra a travar uma guerra, um combate com a democracia. Não devemos entrar em confronto direto mesmo porque historicamente somos uma nação pacífica e ordeira mas, da mesma forma não deveremos nos calar e observar como cordeiros mansos. Já mostramos e continuaremos mostrar nossa capacidade de resistência e luta ao longo dos anos, portanto eles devem se conscientizar de nossos méritos.

A subjetividade do precariado, da sociedade mais vulnerável, das inúmeras mazelas que estão tomando conta dos mais necessitados precisam ser destacadas, evidenciadas para todos, para que a burguesia aprenda tratar os seres humanos com respeito, dignidade e igualdade. Nesse país com desigualdades absurdamente explícitas em nosso cotidiano, onde a maioria não tiveram e ainda não tem as mesmas chances e oportunidades tá mais que na hora de dar um basta nessa polarização ridícula que está cada vez mais esticada e perigosa.

Não podemos e tenho fé que não deixaremos se estabelecer novamente um golpe como em 1964. Só quem não quer ver, não consegue enxergar que para chegarmos até aqui com liberdade democrática foi preciso muito sofrimento, suor, sangue e trabalho para termos o orgulho de alcançarmos esse privilégio.

O país precisa continuar no crescente aperfeiçoamento de suas instituições e acordar para o recomprometimento político entre os poderes.

Nossa reivindicação não tem que ser por ideologia, e sim por uma democracia participativa mais inclusiva, em que o povo passe a ter um real poder de ação coletiva nas decisões que são tomadas.

A medida que se for avançando em termos de reconhecimento e de representação na luta por um novo sistema de distribuição e pela redistribuição do acesso aos bens fundamentais, começaremos a compreender o que é ser um país desenvolvido. Educação, saúde, rendimento mínimo justo para todos, infraestrutura ocupacional, é só assim que se muda o pensamento e promove segurança e tranquilidade. Agir de outra maneira é voltar a antiga civilização.

Como disse nosso Rui Barbosa, o águia de Haia: "chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade.

Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo".

E assim espero e deixo aqui meu recado para que sejamos uma NAÇÃO que vislumbre a prosperidade de todos e não apenas de alguns poucos que se acham "mitos".

Inté....

P.S: prefiro feijão...(pra bom entendedor duas palavras bastam)

Antônio de Magalhães
Enviado por Antônio de Magalhães em 01/09/2021
Reeditado em 03/09/2021
Código do texto: T7332806
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