Novos Presidenciáveis

Ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, precisamente em 2 de dezembro de 1997, foi aprovada a reeleição para Presidente da República. Antes, se qualquer político quisesse assumir o comando do Planalto por mais de uma vez, teria de aguardar o intervalo de 4 anos, para só depois concorrer àquela cadeira, que todos dizem ser "espinhosa", mas todos querem nela sentar-se.

É comum, ainda em campanha, o candidato dizer que não concorrerá à reeleição. Mas, quando chega lá, muda de opinão. A cadeira espinhosa passa a ser macia e adocicada. Recorrendo ainda ao Filóloso Heráclito, que já dizia que "a única coisa que é constante é a própria mudança", sempre fui a favor da renovação de figuras na política. No nosso interior, aquele meu conterrâneo sertanejo, quando ocorria esse interesse de o mesmo prefeito voltar à Prefeitura, ele dizia: "tá faltando homem aqui?"

Assim, com todo respeito aos dois favoritos, um que está e outro que já foi, torço que haja sangue novo no comando do Brasil. Não vejo razão para seguir o exemplo de São Paulo, onde Gerlado Alckimin foi governador por 4 vezes. Tava faltando homem ali?

Será que não teria outro tão ou mais capaz do que ele?

Então, que na corrida presidencial apareça candidato que seja sangue novo na política, com perfil de gestor, muito mais do que de político, que muda de ideia ao assumir o mandato.

Irineu Gomes
Enviado por Irineu Gomes em 11/10/2021
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