Bolsonaro, o iconoclasta. Bolsonaro, o herege. Desmascarados. Notas breves.
E o Bolsonaro, hein!? Ele se recusa a idolatrar os novos sacerdotes, cuja indumentária resume-se a jaleco branco, sapatos brancos, meias brancas; roupas brancas, enfim. E ele não se dispõe a entrar, e humildemente, de cabeça baixa, nos novos templos sagrados, os laboratórios farmacêuticos, e prosternar-se diante da Santa Vacina. Herege! Ímpio! Iconoclasta incivil! Impio! Ele rejeita o decálogo cientificista desumanizador.
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E na Europa Bolsonaro, o herege confesso, não-vacinado, num tetê-a-tetê com ninguém mais, ninguém menos, que Tedros Adhanom. Ambos sem máscara. E acompanhados de outros personagens, todos sem máscara.
Nas últimas reuniões de líderes mundiais o que mais se viu foram homens poderosos, todos sem máscara, em ambientes fechados, a abraçarem-se, a confabularem sem respeitar o distanciamento social, a divertirem-se, e a zombarem da cara de todas as pessoas que se sacrificam pelo bem comum - assim pensam os abnegados cidadãos responsáveis que neste tempo dramático arvoraram-se autoridades morais.