A HIDRA CONTRA ATACA

A campanha da Hidra contra a Lava Jato e, consequentemente, contra a campanha do Moro, através de seus mais influentes setores, Presidência, STF, Partidos, mídia conivente, pseudo juristas, especialistas em teorias da conspiração e assassinato de reputações e macaquinhos amestrados em geral, tem atingido índices desproporcionais de intensidade e virulência, chegando às raias do ridículo na ânsia de desmoralizar seus processos e sentenças, num ato falho que escancara o medo da Hidra perder a impunidade e eles ter que pagar pelos seus conhecidos crimes de corrupção.

Mais uma vez eu repito, não tenho formação jurídica para definir quaisquer tipos de dogmas ou paradigmas referentes a um correto processamento legal, mas assim mesmo concordo, quase totalmente, com as razões expostas pelos detratores quando apelam para a importância da observância rigorosa das normas processuais, até porque expressam a melhor conduta civilizada de dirimir questões criminais.

Mas, considerando que não se trata de uma questão de exatidão matemática, considerando que sua interpretação atinge interesses econômicos, profissionais, pessoais, éticos, morais e até emocionais de uma sociedade, ela nunca será unânime.

Ante minha ausência de formação acadêmica em direito, devo reprisar mais uma vez minha experiência processual como Oficial de Justiça, por sete anos, num tribunal de justiça e repetir mais uma vez, que a grande maioria de normas processuais, aparentemente garantidoras dos direitos do réu, são gatilhos de impunidade na mão de advogados expertos e juízes convenientemente distraídos.

Nunca esqueçamos que o processo de satanização da Lava Jato foi edificado encima de espionagem criminosa, até hoje não devidamente apurada, através de narrativas fantasiosas (chegando a criminalizar hipotético pedido de colaboração ao FBI, para identificar depósitos ilegais em paraísos fiscais) e sobre a histérica teoria da conspiração criada pelo PT para camuflar seus crimes e fracasso político.

Quanto ao fato do Juiz e o Procurador, buscarem abrigo na política, única atividade que garante imunidade e segurança pessoal contra quaisquer ofensivas poderosas, legais ou criminosas, é sobejamente justificável pelo natural instinto de sobrevivência.

Antes de finalizar, gostaria de provar como a venenosa e agressiva campanha está descambando para o mais grotesco ridículo: Há pouco, o “bananinha” aquele deputado que fraudou seu domicílio eleitoral, aquele “chapeiro” que não conseguia um hambúrguer sem queimar e queria ser embaixador nos “esteites”, se pronunciou contra o mau uso do dinheiro público, condenando o salário que o Podemos arbitrou para o candidato Moro. Pode? Não é piada não, e o Carnaval ainda não chegou!

Um Velho na Janela
Enviado por Um Velho na Janela em 13/12/2021
Reeditado em 04/01/2022
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