*Escondidos entre Teclas, Câmeras e Microfones*

Estou sempre disposto a ler o que os outros escrevem. Chego ao cúmulo de ler até o que os Bolsonaristas e Trumpistas escrevem no Twitter. Mas assim como começo, logo paro... Tá bem, até leio uma vez ou outra. Mas só quando na minha cachola ainda tem espaço sobrando no depósito de excrementos. Sabe como é, esses malucos e suas maluquices são muito parecidos e não podem se misturar. Vai que dá um revertério e a reação em cadeia costuma ser irreversível.

Quando a semana começa eu me pergunto, qual será a picaretagem política que vai rolar. Ou então, qual a jogada que vai acontecer até o final dela. Leio porque tenho curiosidade e acredito que esse é o ponto de partida para devorar as linhas. Antes era mais seletivo. Hoje não. Vou lendo, e se começar a nausear, desisto. Tem vezes que fico Pê da Vida. Em outras, começo a rir como qualquer idiota.

Não vejo os “falsos jornalistas” como eles devem ser quando estão escrevendo. Depende do que escrevem. Não consigo controlar isso. Mesmo sendo careca, já imaginei, eu mesmo tomando uma cerva e me descabelando defronte a TV assistindo mais um comentário de um destes imbecis, com seus textos “Passa Panistas”, tão ridículos que deveriam fazer scripts quilométricos para compensar a grana que estão ganhando para criarem Fake News.

Às vezes me perguntam se não temo pelo que escrevo. O que fariam? Mandar a Polícia Federal vir me buscar e mandar-me para a Amazonia e me matar como fazem com seus desafetos. Me deportar para os “Comunistas” de Cuba ou Venezuela? Amaldiçoado pela Liga dos Políticos Evangélicos? Vamos ser mais clássicos: Lançar na primeira privada que aparecer e puxarem a descarga, ou ser fuzilado como faziam com os inimigos do Golpe Militar?

Seja qual fosse o desfecho, chegaria a hora do arrependimento... Ou não. O que importa é que vou continuar a seguir assim. Não farei como alguns formadores de opinião que, talvez sem perceberem, se escondem atrás de suas falácias.

Esses “(B)-Jornalistas” poderiam usar seus espaços na mídia para falar e fazer algo para o bem do Brasil. Infelizmente, preferem a zona de conforto de suas câmeras, microfones e teclados a encararem as merdas que ajudam a construir e que agora precisam ser combatidas.

Compreendo perfeitamente que de nada adianta explanar algo para quem não tem interesse em trocar ideias. Mas jamais podemos cair na conveniente covardia velada. Mesmo escrevendo para poucos, não consigo escrever a toque de caixa. Falo e escrevo baseado em Fatos e não Fakes.

Agora vou voltar para a WEB. Quem sabe aparece um artigo interessante sobre a história da cachaça e como ela influencia a Política Brasileira.

Deseje-me sorte.