Lula, a esperança do povo brasileiro.

Sou um pouco devagar das idéias, reconheço; todavia, mesmo com toda a minha vagareza, após umas poucas semanas a matutar acerca das palavras que Geraldo Alckmin, o homem que é dono de um carisma exemplar, e de uma biografia impoluta, pronunciou, em um momento histórico, que estará inscrito no principal capítulo dos livros de História do Brasil que ainda estão para serem escritos, consegui, prossigo, os meus botões a me ajudarem a pensar, entender o que o ex-governador do estado de São Paulo quis dizer ao declarar, com sua portentosa voz, numa oratória que se rivaliza com a de Demóstenes, de encantar multidões, que pelas palavras por ele proferidas, magnetizadas, são hipnotizadas, ao afirmar, prossigo, tendo ao seu lado Lula, o dono do Brasil, que é ele, Lula, o homem que, além de representar a democracia, reflete, interpreta o sentimento de esperança do povo brasileiro, o que ele, o outrora presidente do PSDB, entende ser o povo brasileiro, povo que ama o Lula, povo que vê, neste popular personagem nacional, neste homem que superou adversidades que raros homens, apenas os favorecidos pela fortuna, e com a coragem dos heróis, enfrentam, e sobrepujam: é o povo brasileiro os mais ricos e mais poderosos indústrias e banqueiros nacionais, os artistas milionários, os jornalistas das grandes empresas de comunicação, todos os homens de tal povo amigos do rei destronado.