O Estado, e a Educação, a Saúde e a Segurança.

Se cabe ao Estado a educação, a saúde e a segurança dos cidadãos, a quem se atribui a responsabilidade se os cidadãos não recebem educação, nem saúde, e tampouco segurança? Quem paga a conta? O funcionário público que exerce a função de educar, e o que exerce a de investir na saúde dos cidadãos, e o que exerce os serviços de segurança, ou o Estado, uma abstração, que, quando paga pelos seus erros, o faz com recursos públicos, isto é, com o dinheiro dos cidadãos que ele mesmo lesou, pessoas às quais os agentes do Estado dizem garantir educação, saúde e segurança, mas que na prática não lhos garante? Nestes casos, os cidadãos pagam o pato, do bolso deles tiram dinheiro aqueles agentes públicos que, além de lhe fazerem mal, muito mal, ainda recebem salários generosos, cujo valor é definido não por quem lhos paga, isto é, os cidadãos, de quem o Estado cobra impostos, mas por eles mesmos, os agentes públicos, que decidem quanto vale o seu serviço, independentemente do resultado obtido. É um universo de injustiça o que se vê no Estado. Que há funcionários públicos honestos, trabalhadores e competentes, há; que há os desonestos, vagabundos e incompetentes, também os há. E estes têm os mesmos direitos que aqueles, gozam dos mesmos favores, usufruem dos mesmos benefícios; infelizmente, está assim no funcionalismo público: os maus funcionários enodoam a reputação dos bons, que pagam pelo mal que à sociedade aqueles fazem, e a responsabilidade é transferida ao Estado, esta entidade onipresente na vida de todos. Em outras palavras: se o Estado não cumpre com as suas obrigações, prestam serviços mal-feitos, os cidadãos é que tiram do bolso o dinheiro para bancar o prejuízo.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 19/08/2022
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