Lula e Bolsonaro e os "dois brasis" políticos

Aos poucos vai se configurando o “novo mapa” do Brasil. Os “dois brasis”, profetizado pelo General de Gualle e acentuado nesta era da Moe/RNA/idade Líquida, Era Digital, Era 4.0, Era da Máquina Digital, Era da Inteligência Artificial (IA), etc.

Hoje podemos dizer, com certa concisão, que esse “dois brasis” está parcialmente dividido pelo Trópico de Capricórnio.

De modo que abaixo do Trópico temos a elite euro-descendente e, acima, a predominantemente nativa; com grande peso afrodescendente e começando pela Bahia.

No meio está a Região Sudeste, mista. Tão densamente militarizada quanto povoada.

Tangenciando a Região Sudeste está a politizada Capital do País.

Pois é!

À semelhança do EUA e com a saturação capitalista de disponibilidade de área relativa ao Cone Sul, a tendência é o crescimento vertiginoso de uma migração capitalista em direção às disponibilidades de riquezas de áreas, ainda restantes, acima do Trópico citado.

Daí as convulsões político-econômicas e polarizadas atuais; capitaneadas pela Região Nordeste.

Considerando que o Brasil é o maior país católico, assomado a negros, fora da África, e a pobres, podemos dizer que já se avizinha uma “guerra da secessão” à maneira brasileira. Talvez sem um único tiro, todavia com muita truculência política.