O Dólar sobe, e o Real desce. E a bolsa cai. É a culpa do Lula? Fazuéli. Notas breves.

Questão de múltipla escolha para os que, tão fanáticos! endeusam o tal "L".

O tal "L" fala um bom punhado de asneiras, e os agentes econômicos entendem onde ele quer chegar, e agitam-se. E o Dólar sobe, o Real desce, e a bolsa cai. E quem é o culpado:

a) Doutor Silvana;

b) Rainha Vermelha;

c) Coiote;

d) Professor Moriarty;

e) Bafo-de-onça.

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Não perca tempo, endeusador do tal "L": aponte qualquer alternativa. Da sua perspectiva, todas estão corretas.

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Toda e qualquer pessoa, existente ou inexistente, real ou fictícia, morta ou viva, ou que ainda está para nascer, num tempo próximo ou distante, é responsável pelas consequências das inconsequentes e irresponsáveis ações do tal "L".

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Para os idólatras adoradores do tal "L", o tal "L" é um ultradeus, um megadeus, um superdeus, um supermegaultradeus, uma entidade que, antes da criação do universo, e da vida, e de si mesmo, já havia criado o universo, e a vida, e a si mesmo, e que, após o fim do universo, e do extermínio da vida e de sua morte, existirá até o derradeiro dia da existência da inexistência de sua vida.

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A partir de 1 de janeiro de 2.023, o tal "L" será a vidraça.

Corrijo-me: o tal "L" já é a vidraça.

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O tal "L diz o que lhe vai à cabeça, espanta investidores, e o Dólar sobe, o Real desce, e a bolsa cai, e os idólatras élelistas atribuem a desgraça aos agentes econômicos, aos especuladores financeiros, às formigas saúvas, ao Saci-Pererê, e jamais à pessoa, o tal "L", que fala mais do que a boca.

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Sabe o tal "L" que tem ele de pensar, e bem, antes de falar, mas ele fala sem pensar. Ou fala, quando fala livremente, o que pensa?! Será a sua intenção causar mal ao Brasil? Será seu propósito causar, e antes de 1 de Janeiro de 2.023, uma crise econômica, que venha a redundar em caos social, para, depois, ao dar sequência à destruição do país, apontar o dedo para o bode expiatório, o Capitão?

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Afirmaram jornalistas e políticos que os investidores, que agitaram a bolsa de valores após a fala do tal "L", estão de faniquito e que nenhuma razão têm para preocupações. São, disseram, os investidores muito sensíveis, extremamente desconfiados.

Diz o ditado que macaco velho não coloca a mão em cumbuca - não precisa o macaco ser velho: basta ser um pouco, um pouco só, cabreiro, e ter uma pulga atrás da orelha, para saber que não se entrega a guarda do galinheiro à raposa.

Diz outro ditado - peguei a mania dos anexins - que o gato escaldado tem medo de água fria.

A história recente do Brasil traz aos brasileiros tristes lembranças.

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Se os agentes econômicos reagem, e mal, à fala do tal "L, o mal está no tal "L", ou nos agentes econômicos? Dizem que os agentes econômicos não têm com o que se preocupar. Se é assim, por que o tal "L" não se pronuncia, publicamente, para acalmá-los?

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Especuladores financeiros ganham mais dinheiro em tempos de crise e de oscilações bruscas do humor do mercado, principalmente se políticos trocam, propositalmente, os pés pelas mãos, simulando ignorância dos efeitos de suas palavras no humor das pessoas, em especial no dos investidores. Em tal ambiente, os donos do capital especulativo ganham em detrimento dos donos do capital produtivo.

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Para inocentar o tal "L" do caos que se instalou, ontem e hoje (dias 10 e 11 de novembro de 2.022), no mercado financeiro - Dólar em alta e bolsa em queda -, disseram alguns élelistas que as palavras dele não eram o que declararam ser, irresponsáveis, a pedirem pelo fim do teto fiscal e produzirem um rombo nas contas públicas, mas, sim, palavras de um herói nacional, dono do Brasil e pai dos pobres, que pretende usar recursos públicos para investir em programas sociais, em favor do povo, mas os agentes do mercado financeiro, gananciosos, seres desprezíveis, que só pensam nas moedas que trazem no bolso, não querem que o povo tenha preservado seus direitos. É tão fácil falar em nome do povo! Povo, uma abstração.

Se desejassem preservar os programas sociais existentes e criar outros, pediriam tais élelistas que o tal "L" enviasse mensagens que agradam os agentes econômicos, e os persuadisse a investir no Brasil, e não com palavras vazias, que o vento leva, mas com demonstrações sinceras de autêntico respeito por eles e compromisso com o enriquecimento do país, com o devido respeito aos contratos, a preservação de ambiente econômico seguro, favorável aos investimentos, e não sinalizando políticas irresponsáveis. Toda pessoa que está na posição de presidente, seja de presidente em exercício, seja de um, recém-eleito, que irá, em poucos dias, assumir a presidência, tem de cuidar das palavras que usa em público, pois a depender do que diz, anima os investidores, ou os aterroriza.

Se almeja o tal "L", assim dizem os que o idolatram, favorecer os pobres, criar e manter programas sociais, então, tem ele de atrair investidores, e não afugentá-los, e oferecer-lhes incentivos para no Brasil investir. Mais investimentos produtivos no Brasil, mais brasileiros empregados, e maior a produção econômica. Mais produção econômica, o Estado arrecada mais impostos. Maior a arrecadação de impostos, e o dinheiro público corretamente administrado, mais dinheiro investido em programas sociais de assistência aos pobres. E se lucrativas as estatais, mais benefícios aos brasileiros. Resumo da ópera: investidores felizes, mais investimentos produtivos; mais investimentos produtivos, mais empregos, e feliz o povo. E mais investimentos em programas sociais. Infelizmente, os endeusadores do tal "L" acreditam, e acreditam piamente, que para se criar e manter programas sociais para benefício da camada mais pobre da população tem o Estado de prejudicar os investidores, os capitalistas, e concentrar recursos públicos nos programas sociais. E tais pessoas não se perguntam qual é a fonte de receita do Estado.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 12/11/2022
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