A Batalha da Consolidação da Equipe de Transição: A Projeção do Governo Lula

Com a linda e emocionante vitória na eleição, o futuro Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa, Rosângela Lula da Silva (Janja), partem para o litoral baiano para aproveitar alguns dias de férias, para se prepararem para a próxima batalha, que será o desafio da segunda semana pós-eleição, cujo desafio é realizar a definição e consolidação da equipe de transição do governo.

Ao retornar do brevíssimo período de férias, nordestinamente baiana, Lula retoma os trabalhos de forma mais efetiva com as devidas articulações e suas elogiadas escolhas para compor a equipe de transição do governo, liderado pelo Vice-Presidente Alckmin. Acertivamente, Lula pondera que é preciso haver natural aceitação por parte de alguns críticos petistas, quanto a formação da referida equipe multipartidária, porque é extremamente necessário, que o trabalho da força de coalisão esteja em união e lutando por um só propósito: o de acertar com o diagnóstico e a definição das metas iniciais para o ato de bem governar futuras ações, no caos herdado da triste realidade.

Todas as equipes da força de trabalho, que ao final será composta por cinquenta membros representativos nos diversos setores, foram muito bem aceitos e assimilados, de modo que as expectativas desse trabalho são altamente promissoras, haja vista a sinalização inicial positiva do mercado. No CCBB

No dia dez de novembro de 2022, Lula retornou a Brasília e fez um discurso para a Equipe de Transição, chegando a se emocionar ao falar da fome no País, porque não esperava que o Brasil sofresse novamente com a mazela da fome assolando grande parte da população carente... Ele chora! Se emociona porque tem sensibilidade e bom senso, boa intencionalidade e vontade em superar esse desafio, porque essa é a sua maior missão de vida e que ficará feliz quando os brasileiros tiverem o que comer.

Lula em sua franqueza habitual, afirma que os gastos públicos têm que ser considerados investimento e que é preciso haver equilíbrio entre gasto social e responsabilidade fiscal, porque se faz necessário que isso ocorra para não, digamos, penalizar ainda mais o viver dessas pessoas que estão passando fome, pois a responsabilidade fiscal e a reponsabilidade social precisam de uma nova forma de coexistirem em prol da coletividade. Entretanto, o mercado piou feio, causando um certo rebuliço financeiro com a queda da Bolsa de Valores e o aumento do dólar. Reação nervosa do mercado sem razão plausível para tanto, pois essas questões são indissociáveis para se alcançar equilíbrio econômico com significativos ganhos sociais. Comida na mesa é a missão primeira nessa dura e difícil caminhada. Vamos esperançar e superar o desafio!

O mercado reagiu mal as declarações de Lula, porque deseja, antecipadamente, pautar a agenda governamental antes mesmo de começar... Essa é uma tentativa de manipulação mercantil, possivelmente para sentir a reação do futuro governo, mas também é oportunidade para especular e faturar com o vil metal, em detrimento da imperiosa necessidade social, que urgentemente precisa ser prioridade zero nesse momento, principalmente, depois de uma pérfida herança deixada pelo atual (des)governo, que deixará como seu maior legado, um rombo de cifras bilionárias, sem precedentes na história brasileira. “Por que o povo pobre não está na planilha da discussão da macroeconomia?” Questionou Lula em sua fala embargada pela emoção e com a expressão de olhos marejados pelas lágrimas vertidas!

Essas cenas fortes e emotivas e, o contraditório gesto mesquinho do mercado, impactaram as pessoas de boa índole, que perceberam a verdade sem nenhum falseamento, de um homem simples e realmente preocupado com a situação dos cidadãos em estado de pobreza extrema e miséria. Por essa razão, a luta em tentar garantir os direitos destes nossos irmãos e irmãs em sofrimento, porque precisam continuar recebendo a ajuda social para além do período pós-eleitoral. Não precisamos do estelionato eleitoral, necessitamos de justiça social para salvaguardar os direitos constitucionais vigentes. Nisso Lula está corretíssimo e não tem que ceder as assombrosas pressões mercadológicas.

Enquanto essa batalha ocorre lutando por dias melhores, junto ao trabalho da Comissão de Transição, sob a responsabilidade do Vice-Presidente eleito, Geraldo Alckmin, do outro lado, o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro se apequena em seu movimento de reclusão, onde não trabalha, não governa, nem representa a autoridade do País. Seus filhos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, solicitaram nessa semana, no consulado em Brasília, a cidadania italiana. Movimento muito suspeito não acham? Além desse fato inusitado, outro dado aterrador foi apresentado, ou seja, houve um aumento no gasto do cartão corporativo do Presidente, na ordem de mais de três milhões por mês, ao longo dos últimos três meses (de agosto a outubro), o que significa um aumento na ordem de 108%. Esse violento aumento se deveu ao quê mesmo? Tem muito o que se apurar mesmo. Lula é instado a governar e a liderar antes da posse. Incrível esse contraste de postura entre esses líderes não concorda?

São diversas as possibilidades de cometimento das mais variadas tipificações de crimes contra Jair Bolsonaro, muitas denúncias têm ocorrido, para termos uma ideia, cerca de cento e quarenta e cinco e são referentes a pedidos de abertura de impeachment, porém sem análise da Câmara... Das denúncias contra Bolsonaro, que tem chegado à procuradoria Geral da União, tem-se que o Procurador Antônio Augusto Brandão de Aras, mantém uma tendenciosa e obtusa leitura sobre as denúncias, porque todos são justificados, uma vez que, até o momento, das nove denuncias realizadas, oito já foram devidamente resolvidas, deixando uma ideia de clara impunidade. Porém, os crimes contra a humanidade são imprescritíveis e o tempo não apenas mostrará a verdade, como também punirá esse ser desprezível que brincou com a vida de tanta gente.

Diante do contexto, certamente não deverá haver anistia nem acordo de não punição, pois o justo meio, o equilíbrio se faz necessário para termos a efetividade da justiça plena. O Jair Messias não está acima da Lei nem de Deus, daí o seu pavor e medo, afinal, ele sabe o que fez para se dar bem e o que não fez para salvar as pessoas da pandemia, da fome e do descaso de outros casos, por exemplo, em ter suspendido a compra e distribuição de 19 medicamentos essenciais, muitos deles contra o câncer, logo no início do desgoverno, que causou a morte de inúmeras pessoas em todos os Estado da Federação, pois estas faziam tratamento caros via SUS, dentre elas , infelizmente, a minha querida mãe foi vitimada, cujo câncer de mama estava considerado curado há mais de oito anos, mas sem a continuidade da rotina do tratamento, o problema voltou e ceifou a sua vida e a de muitas outros cidadãos e cidadãs, que morriam feito moscas nos hospitais ou em suas casas; tudo isso com a justificativa de que os valores eram altos e suspeitava que estava havendo superfaturamento. Crime covarde e hediondo para favorecer a economia em detrimento da perca de inúmeras vidas.

Não podemos esquecer também o desdém com que foi tratado a questão da pandemia da COVID-19, revelado pelo trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito, que aponta para um verdadeiro desastre administrativo com práticas desumanas e desprezo pela vida. Seria visando eliminar a maior quantidade de vidas possíveis, para por exemplo, desonerar a folha da previdência? E o que dizer de superfaturar o preço das vacinas? Nada disso passará impune, são crimes contra a humanidade.

Passado por todas essas situações no mínimo vexatórias, as lições de aprendizagens não foram aproveitadas. Continuaram com a falta de humanidade e de racionalidade, colocando em risco a situação do País, que nesse ínterim, passou a desmontar todas as boas estratégias e ações proativas existentes, foi assim que fomentaram as práticas da devastação ambiental, o abandono dos povos originários, as ocupações das reservas indígenas por grileiros e garimpeiros... E tome fogo e retira as multas, foi nesse contexto de irresponsabilidades que o Brasil se transformou em paria do mundo.

Mas melhores dias virão, pois enquanto Lula é convidado para participar da COP 27 e nele se deposita muitas expectativas de busca de solução com a problemática questão climática, Bolsonaro o acusa de usurpar o poder; ora se nenhum País ou chefe de Estado quer fazer algum acordo com Bolsonaro, e sentem alívio sem sua presença, buscam em Lula, que tem credibilidade e visão de futuro responsável, meios possíveis de retornar o Brasil ao protagonismo ambiental no mundo, pois é esse tipo de pauta que irá causar impactos positivos nessa difícil missão. O pernambucano, Luiz Inácio, como hábil negociador que é, saberá muito bem o que fazer para colaborar com o empenho mundial em construir a possibilidade da garantia climática e em promover as ações sustentáveis de desenvolvimento.

Para tristeza do General Heleno, os exames de saúde do eleito Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está tudo em dia, tudo bem e com a devida prontidão para brilhar na COP 27 e para assumir o seu promissor mandato. Aliás, o Brasil já conta com a solicitação de pelo menos dez países para discutir ações bilaterais, o que representam excelentes níveis de credibilidade e confiança na liderança de Lula, para compor o escol de personalidades, dos quais se esperam empenho e dedicação na consecução de alternativas e de atitudes verdes que possam minimizar os impactos ambientais negativos que causam ou ampliam os efeitos dos graves problemas climáticos. O mundo espera ansioso por Lula, enquanto Bolsonaro foge da sua responsabilidade e, pela primeira vez na história do Brasil, o Presidente da República se nega a participar da Reunião da Cúpula do G20, que ocorrerá na Indonésia na próxima semana. Nunca um presidente brasileiro fez esse gesto medíocre, que mais parece uma fuga desesperada do risco de passar por constrangimento internacional, tamanha foi sua irrelevância de pária mundial. É uma situação digna de pena para um pseudo líder!

Da mesma forma, Bolsonaro sinaliza que também poderá se ausentar do encontro entre os países sul-americanos, com medo de ouvir as críticas a sua gestão e perceber a dura realidade na qual mergulhou o País. Ainda nesse contexto desalinhado, o atual Presidente se omite em cumprir seu papel institucional, pois no período de pós-derrota, se dá conta de que Bolsonaro tem trabalhado em média pouco mais de vinte e quatro minutos por dia... Certamente, carcomido pelos seus medos do que poderá acontecer ao perder o cargo e seus privilégios, principalmente, seu direito ao foro privilegiado ou foro especial por prerrogativa de função, quando realmente a situação deverá, por uma questão de justiça, se complicar. Por esse motivo está apavorado!

Entre o empenho de Lula e a inércia de Bolsonaro, existem ainda algumas manifestações ocorrendo pelo Brasil, planejadas e executadas com financiamento pelos inconformados com o resultado, contando com a conivência das Forças Armadas, que atrai esse tipo de mobilização social antidemocrática para o derredor dos quartéis, além de outras transtornos nas estradas e avenidas, mas enfim, apesar do atraso, o corajoso Ministro Alexandre de Morais toma alguma atitude mais drástica para acabar com a ocupação das estradas e vias urbanas do País, ocupadas pelo bolsominions, tristes e inconformados com a derrota do mito. O Ministro amplia as ações para todos o País e estipula penalidades para os financiadores do movimento rebelde e donos de veículos, estipulando multas de cem mil reais por hora para quem continuar insistindo nesse tipo de movimento... Vamos ver quem aguenta essa brincadeira de mau gosto... Essa ideologia e mau-caratismo vale mesmo a pena? Veremos...

Se durante o período mais crítico da pandemia da COVID-19 os bolsonarista defendia a ideia de que o Brasil não podia parar, por que agora a não aceitação da linda derrota pode parar o País e causar prejuízos bilionários? Responde aí por favor...

Você acredita que tem pessoas que estão achando que Bolsonaro foi um pobre coitado que estava lutando sozinho contra tudo e contra todos? Pois eu escutei essa asneira por aí... O que não devemos esquecer é que o presidente Bolsonaro estava com a máquina a sua disposição e usando-a sem nenhum escrúpulo para conseguir a reeleição, além do mais contando com cifras astronômicas de recursos para fazer uma campanha suja. Não podemos esquecer que Lula, sim, estava sozinho, desacreditado, mas que ao se libertar conseguiu se articular e buscar apoios, para derrotar as máquinas estatal e privada que estavam à serviço da extrema direita nazifascista com todo seu poderio econômico alimentando parte significativa da mídia e fazendo misérias nas plataformas digitais. Cuidado para não fazer juízo de valor equivocado e distorcer a realidade dos fatos, para deste modo, não criar uma postura vitimizadora de um discurso com inversão de valores. Bolsonaro nunca foi sozinho, pelo contrário, ele sempre esteve apoiado por forças obscuras da extrema direita internacional, pelo mercado, religiosos, fascistas e tudo mais. Quer enganar quem com essa conversa fiada?

Pois bem, após a vitória democrática de Lula, podemos respirar a possibilidades de novos ares, de novos arranjos produtivos e mudanças no rumo histórico da Nação e da construção producente de parcerias profícuas entre os diversos países interessados em renovar os laços democráticos com o Brasil, que precisa voltar a ser protagonista nesse cenário da crise climática, na qual é preciso se fazer o enfrentamento, e, somente com a presença de um estadista democrático, inteligente, articulista, trabalhador e perspicaz, isso é capaz de seguir adiante. É preciso sapiência e honestidade para gerar confiança. Nesse caso, nós temos um dos melhores do mundo, um líder que superará suas fronteiras e servirá de referência, porque esse será o papel e o destino do Presidente da República Federativa do Brasil: Luiz Inácio Lula da Silva.

Francisco Tibério
Enviado por Francisco Tibério em 29/11/2022
Código do texto: T7660964
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.