Bolsonaro, e a Bandeira Nacional. Lulistas. Posse do Lula. Impostos. Três Notas Breves.

Diziam, até outro dia, os anti-bolsonaristas que o presidente Bolsonaro havia sequestrado a Bandeira Nacional. Não erro se concluir que ele, além de sequestrá-la, carregou-a consigo para os Estados Unidos, afinal, ontem, dia 1 e Janeiro de 2.023, não se viu a Bandeira Nacional em mãos de nenhuma das setecentas bilhões de pessoas que foram recepcionar, em Brasília, o tal "L".

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De uma reportagem jornalística, li o título, que dizia que na posse do tal "L" compareceram 280.000 pessoas a menos do que o público esperado. Cocei a cabeça, pensando quantas pessoas os organizadores da festa aguardavam. Um milhão?! Pouco, afinal é o tal "L" imensamente popular. Cinco milhões?! É provável. Curioso, li a reportagem, e vim a saber que acreditavam os organizadores da festa que ao porre... quero dizer, à posse do tal "L" compareceriam 300.000 pessoas. Não deveria a reportagem dizer, simplesmente, que ao evento festivo, o mais popular que o mundo já assistiu, foram 20.000 pessoas?! Para que tanto contorcionismo retórico, meu Deus!

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Numa reportagem, lê-se que o governo que ora se inicia revogou decreto (ou algo que o valha) de autoria do seu antecessor, decreto que isentava empresários de pagar impostos, do governo, portanto, conclui a reportagem, os empresários tirando quase seis bilhões de Reais por ano. Agora, revogado o decreto, terá o governo toda essa grana em suas mãos. Ora, o dinheiro que os empresários não recolhiam ao governo, em forma de impostos, era deles, e não dele.

E a reportagem, num tom não muito elegante, dá a entender que a isenção de impostos é política lesa-pátria, benéfica à gente gananciosa (os famigerados capitalistas), e maléfica ao povo (de que povo se trata?!).

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 02/01/2023
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