REAFIRMAÇÃO DO NOVO GOVERNO: UMA NECESSIDADE PREMENTE

A partir do sucesso com a apoteótica posse do governo Lula e festa da democracia, motivo de comemoração não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro, exatamente porque o fato representou o retorno do nosso País ao cenário do protagonismo entre as nações, papel abandonado desde a trama da cassação da Presidente Dilma Vana Rousseff, que teve seu mandato injustamente interrompido e, juntamente com este ato nefasto foram-se as ações proativas brasileiras no sentido governamental e democrático.

A posse do Presidente Lula irradiou uma grande onda de positividade ordeira no Brasil que acabou por se espalhar pelo mundo democrático, afinal, este episódio tratou-se da maior vitória da esquerda atual em todo o globo terrestre. Por esse motivo, estava intrínseco nesse processo a alegria contagiante e a redenção de um pensamento político democrático que inspirou a todos.

Claro que a luta foi intensa, difícil, mesmo porque nessa eleição tivemos o resultado mais apertado da nossa história política. Foi necessário muita firmeza para lutar contra a máquina de um governo sem escrúpulo, que se utilizou de todos os meios e recursos na tentativa de se reeleger, coisa nunca vista nesta proporção e desespero pela sede de se manter no poder, que verdadeiramente era um desgoverno por causa da falta de atitudes responsáveis e pela falta de projetos de governo, que deixava um vácuo para ser ocupado por outras forças que em nada se comprometia com o povo brasileiro. Ficamos à deriva por muito tempo, daí não se tinha mais um rumo, pois a própria economia se baseava no aleatório, parecia que não ter projeto era a vergonhosa estratégia de entreguismo com promessas fúteis de um mercado ganancioso e insano. Fera mordaz que se alimentava das riquezas e deixava o rastro de miséria de um povo sofrido que ficou ainda mais pobre, se alimentando de mentiras que nada tinham de aleatórias.

É desse quadro caótico que emerge a alegria com a posse de Lula e Alckmin, porque nem todos acreditavam na possibilidade de derrota de um presidente revestido de todo o poder e recursos da Pátria amada ao seu dispor, sem seguir as regras democráticas da política travando uma contenda de guerra não com outro candidato, mas com um inimigo. Pois bem, foi nesse inimigo da extrema direita que o povo acreditou e votou, elegendo Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Federativa do Brasil. Nosso legítimo Presidente que saberá governar e nos conduzir por caminhos democráticos e seguros, para os braços da prosperidade e felicidade.

As nações do mundo comemoraram o retorno do Brasil ao círculo democrático e a volta de Lula ao governo que será, certamente, sério, proativo, cooperante e solidário. Eram esses sentimentos que estavam presentes nos sorrisos das autoridades nacionais e internacionais na festa da histórica posse, simbolicamente coroada pela livre cidadania e respeito.

Passada uma semana do novo governo no poder central da Nação, a resposta contrária chegou bolsonaricamente desgovernada, violenta, bestial, hostil, vergonhosamente destruidora e financiada por facínoras antidemocráticos que se sentiram infelizes com o resultado do pleito e tristes com a alegria da maior parte da população brasileira, que vivenciou uma apoteose de contentamento com a mais linda e significativa festa da posse. Os antidemocráticos não tentaram apenas acabar com a sintomática alegria dos democratas, mas impuseram a sua má índole numa grande e orquestrada tentativa de ação terrorista. Todos os países se assustaram com esse maléfico episódio contra a democracia brasileira, por isso apoiaram o governo lula na luta pela resistência golpista e continuam no processo de apoio para reafirmar e consolidar o novo governo eleito e democraticamente empossado. É o pacto pela democracia vigente!

Com todo esse contexto turbulento, a dificuldade de administrar o caos herdado ficou evidentemente ainda mais complexo, portanto, foi necessário debelar as forças nazifascistas que receberam muitos apoios para planejar, organizar, executar e liderar o atentado à Praça dos Três Poderes, que deixou um rastro de destruição jamais visto no Brasil, provocando enormes prejuízos financeiros e prejuízos imensuráveis ao processo democrático brasileiro. Essas atitudes terroristas acontecendo nesse nível em território nacional não era esperada, senão por aqueles fingidores que por obrigação de ofício deveriam defender a Carta Magna e por inescrupulosos políticos direitistas e irresponsáveis empresários, gente que foi potencializada por quatro anos pelo ex-Presidente e, por esse motivo, não queriam perder a oportunidade de encontrar um jeitinho para se manterem no poder. Graças as iniciativas dos membros dos poderes executivo, legislativo e judiciário, a intervenção das forças de segurança do Distrito Federal foi realizada com sucesso e em tempo confortável, para dar fim a funesta tentativa terrorista. Contida a rebelião bolsofascista, é necessário que tudo seja investigado para que os envolvidos sejam exemplarmente punidos. É isto que está sendo realizado a contento!

Relacionada a atual equipe governamental e aos demais poderes da república, o que ainda resta a fazer nesse processo para garantir a Lei e a Ordem democrática? Creio que existem muitas coisas a serem feitas em ordem de prioridades que possibilitem o livre dever de bem governar este povo e esta Nação. Antes mesmo de iniciar os processos de mudanças na conjuntura política administrativa, se faz necessário um desfecho motivado pelos atentados em Brasília, no qual todos os responsáveis e envolvidos devem pagar pelos crimes cometidos, sem anistia, conforme pede o povo decente desta democracia consolidada. Essa é a prioridade zero!

Nessa ordem de prioridade é essencial que se descubra tudo acerca do atentado à democracia realizado no dia 08 de janeiro, inclusive, que se descubra o envolvimento das autoridades, servidores, Forças Armadas, Forças de Segurança, GSI, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Civil do Distrito Federal, porque são essas organizações que estão próximas e que fazem parte do esquema de segurança do Presidente da República na capital federal. Depois do ocorrido, como confiar nessas forças que estão recheadas de maus servidores da Lei e fanáticos bolsonaristas? É fator primordial reorganizar o esquema de segurança de Lula e de sua equipe, bem como organizar toda a segurança do Distrito Federal, que não pode e nem deve se manter como hora se encontra. A conivência e leniência, aliado ao fanatismo, é um grande risco à segurança do Presidente e do próprio DF. Se os recursos que pagam as forças de segurança são oriundos do governo federal, por que atuar nessa configuração medonha? É preciso mudanças urgentes nessa questão da segurança!

É preciso que se faça uma verdadeira devassa nas Forças Armadas, Polícia Federal, na PRF e na própria Polícia Militar de todo o País para que seja feita uma desbolsonarização urgente. Por que isso é preciso? Ora, pela simples razão que é preciso atuar de forma racional e com profissionalismo, característica inexistente em muitos agentes na atualidade. É preciso fazer uma profunda e criteriosa limpeza na máquina governamental porque é impossível trabalhar bem com a insegurança presente. Lula e sua equipe de governo correm riscos e precisam tomar atitudes corajosas e responsáveis em nome de suas próprias seguranças.

A partir do conforto e credibilidade na área de segurança, cria-se a base para as tomadas de decisões e os desafios que enfrentarão no ato de governar. A verdadeira reafirmação do governo passa por esse desafiador processo e como bem sabemos, essas iniciativas ocorrem de forma paralela, cujas iniciativas serão efetivadas por cada um dos ministérios de forma singular. É preciso governar e fazer política, como afirma Lula. Entretanto, a questão da segurança do Presidente e de toda a sua equipe de governo é extremamente relevante e urgente. Mapear essa condição faz parte dos trabalhos iniciais que estão sendo feitos e a partir do diagnóstico real, as tomadas de decisão precisarão ser feitas e executadas sem demora nem pena e com o apoio de todos os que desejam fazer justiça.

A decisão do sigilo de cem anos imposta pelo ex-Presidente no que diz respeito ao Cartão Corporativo tinha mesmo sentido, porque a farra com os recursos públicos foi algo realmente assustador e vergonhoso, que somente agora depois da quebra de sigilo feita por Lula, se soube dos fatos. Até o momento dão-se conta de gastos na ordem de mais de 75 milhões de reais nos último quatro anos, comparativamente, os gastos de Lula durante seus dois governos não chegam a 5 milhões de reais, considerando todos os gastos em conjunto da presidência (Gastos coletivos). Os Gastos do cartão corporativo de Bolsonaro foi quase o triplo do divulgado. Gastos os mais inusitados possíveis como por exemplo com padarias, sorveteria, restaurantes, hospedagens, serviços de terceiros, dentre outros. Mas esses gastos não teriam problemas pelos itens comprados, senão pela enorme soma de recursos públicos gastos sem notas fiscais e sem justificativa nenhuma. Para efeito de exemplo, vejamos que Eduardo e Jair Renan gastaram valores na ordem de R$ 63.000,00 em um só dia no cartão corporativo da Presidência. Pode uma coisa dessa ser honesta? Precisamos saber mais sobre esses estragos que faz cair por terra os discursos mentirosos de honestidade.

Sabemos que existem uma série de problemas a serem enfrentados pela família Bolsonaro diante da possibilidade de iniciar as punições ao ex-Presidente, a exemplo da possível inelegibilidade e risco de prisão. Após a perda do cargo de Presidente e da imunidade, as investigações tomam ritmo acelerado a ponto de essa semana, o Tribunal Superior Eleitoral ter dado prazo de três dias para Bolsonaro explicar a minuta do golpe. Outra dificuldade foi a negação do pedido de habeas-corpus para Bolsonaro e para o Anderson Torres.

Vislumbrando o futuro tenebroso do ex-presidente, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, tentando se beneficiar no processo e na sua visão oportunista, fez declarações irresponsáveis contra Lula para chamar a atenção da turba que precisa de novo líder, porque Bolsonaro está moribundo. Que coisa feia não!

As informações começam a ganhar a devida transparência que a sociedade precisa ter para acompanhar de perto tudo o que acontece e o combate as fake news ganham novas ferramentas e estratégias de controle, pois o Ministro Flávio Dino anunciou o pacote de medidas para coibir crimes da internet e a partir de agora a realidade poderá ser diferente para os criminosos covardes do anonimato da rede mundial de computadores. Até o Juiz Luiz Carlos Valois teve conta suspensa nas redes sociais como também muitos bolsonaristas que atuam neste contexto criminoso da rede de mentiras.

O Presidente Lula sancionou o orçamento de 2023 e anunciou o pagamento do bolsa família de 600,00 para iniciar nesta quarta-feira (18) e informa que a complementação dos R$ 150,00 por criança de até 6 anos de idade deverá ser pago a partir de maio. Outra boa notícia é que a Comissão da Anistia voltou a existir e a funcionar sem a presença de militares. A justiça precisa ser feita. Outra notícia alvissareira? Bem, a Nísia, a Ministra da Saúde, afirmou que a saúde fará campanha de vacinação infantil e quer aplicação nas escolas. Que bacana, né? Porque depois de anos com problemas na cobertura vacinal de nossas crianças, agora uma notícia dessa é para nos alegrar e dar segurança. O Ministro da Educação anuncia aumento do salário de professores na ordem de quase 15%... Depois do apagão educacional, essa é outra excelente informação. Percebe-se que o governo Lula está atuando bem e de forma célere!

O desgoverno anterior não realizou a reforma tributária nem o ajuste da tabela de imposto de renda como todos sabemos, pois, a promessa não foi cumprida. Mas Lula deseja realizar esses ajustes para que os ricos paguem mais impostos e não os pobres como atualmente ocorre. Lula pretende cobrar imposto de renda para quem ganha mais de cinco mil reais, vamos ver o que irá acontecer. Se o atual presidente não cumprir essa promessa, aí sim a culpa será dele.

A Petrobrás deve parar com a entrega do capital estrangeiro pagando dividendos da forma como ultimamente vem acontecendo. Os dividendos deveriam ser empregados em saúde e educação conforme a Lei, mas estão indo para o bolso de acionistas... Absurdo, porque esses dividendos são maiores do que os que são pagos pelas empresas privadas. É preciso diminuir o pagamento de dividendos e voltar a investir na Petrobrás e na Nação como um todo. Como fica a responsabilidade social diante desse contexto de exploração feita pelo capital?

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participaram do painel Brasil: Um Novo Roteiro - Sessão Especial sobre o Brasil, realizado durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos - Suíça na terça-feira (17), onde os representantes do Brasil eram muito aguardados e se apresentaram com otimismo diante do difícil quadro situacional econômico e ambiental que atualmente atinge o mundo. O tema do Fórum Econômico Mundial é Cooperação em um mundo fragmentado, mas nossos representantes tiveram que primeiramente responder sobre os atos terroristas que ocorreu na Praça dos Três Poderes, ocasião em que Fernando Haddad tranquilizou a todos, porque tudo estava controlado em tempo relativamente rápido. Sobre as questões mais relevantes para o Brasil, o Ministro Haddad afirmou que o mais importante é o equilíbrio das contas públicas para favorecer o crescimento do País, respeitando o Meio Ambiente e atuando para que haja justiça social, enquanto a Ministra Marina Silva disse que a agenda ambiental do Brasil foi totalmente desmontada nos últimos anos e precisa retomar essas iniciativas com urgência. Ela defendeu proteger o meio ambiente e reduzir desigualdade social ao mesmo tempo, ou seja, um discurso articulado do governo, que certamente poderá render bons frutos. Por essa razão, para demonstrar iniciativas práticas, são realizadas as primeiras operações contra madeireiros na Amazônia no terceiro governo Lula.

Na quarta-feira (18), O Presidente Lula realizou no Palácio do Planalto, a reunião com as centrais sindicais, juntamente com o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Na pauta da reunião estava a discussão sobre o valor do salário mínimo, quando os sindicalistas solicitaram um aumento melhor e sugeriram o valor de mil trezentos e quarenta e dois reais e sugeriram uma mesa nacional para discutir o assunto como também a regulamentação do trabalho em aplicativos. Todos os participantes saíram otimistas com a reunião e o retorno do diálogo.

O Brasil e o mundo ficaram abismados com a “criatividade” da profissional Gabriela Biló, que fez uma montagem fotográfica na capa do Jornal Folha de São Paulo do dia 19 de janeiro, onde simula um tiro no peito do Presidente Lula; é a Estética terrorista da Folha contra Lula. Fato lamentável e de uma irresponsabilidade criminosa, capaz de incitar mais ódio e estimular a violência. O que se pretende com imagens como essa a não ser tentar criar ainda mais problemas? Isto não é arte, essa coisa é prática criminosa que precisa ser investigada com seriedade.

Em reunião com os Reitores das Universidades e Institutos Federais na quinta-feira (19), Lula fez a seguinte citação: "Não existe na história, nenhum país que conseguiu se desenvolver sem que antes tivesse resolvido o problema da formação do seu povo. Nós estamos começando um novo momento. Eu sei do obscurantismo que vocês viveram nesses últimos quatro anos e eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo". Postura completamente diferente do gestor nacional anterior e esperamos que a educação volte a se desenvolver fortemente para abrilhantar nosso povo e nossa cultura.

Lula já vinha preocupado com esse tipo de postura demonstrada pela Folha de São Paulo, porque estão chegando provas contundentes sobre o envolvimento de militares nos movimentos antidemocráticos e, nesse sentido, ele acerta em dispensar os mesmos da administração do Alvorada. Ao longo da semana essas informações foram surgindo, principalmente a partir das quebras do sigilo de cem anos de Bolsonaro e os relatórios do atentado em Brasília. Lula dispensa, acertadamente, muitos militares que atuavam no Planalto e continuará realizando uma limpeza necessária em prol de sua segurança. No tocante a questão de sua segurança, Luiz Inácio não quer militares no quais não pode nem deve confiar e ainda quer a GSI fora de sua segurança. Já se discute a montagem de força de segurança civil para atuar na capital federal, porque não confia na militarização realizada nos últimos anos.

Investigação, busca e apreensão contra os financiadores e participantes dos atos terroristas continuam e nessa semana de janeiro muitos foram presos, de modo que tudo vai realmente se complicando para os criminosos de plantão que acreditavam na impunidade. Aliás, o Tribunal Superior Eleitoral abriu mais uma investigação contra Bolsonaro por abuso de poder em uso dos palácios durante campanha: Benedito Gonçalves afirma que Bolsonaro usou os palácios do Planalto e da Alvorada para realizar "ostensivos atos de campanha". Que venha a punição!

Como Lula não brinca em serviço, na sexta-feira 20 de janeiro, aconteceu a cerimônia de sanção presidencial ao projeto de lei nº 1802/2019, que passa a considerar os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias como profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. Grande conquista para essa merecedora classe de profissionais.

No dia 21 de janeiro tivemos a ocorrência de dois fatos relevantes, o primeiro decorrente das informações que vazaram da quebra de sigilo do ex-Presidente, ou seja, com a confirmação do envolvimento do ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, o Coronel Cid. Foi solicitado que este militar fosse exonerado do Exército, por ele ter operado no caixa paralelo da família Bolsonaro e, diante da negativa, o Comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, foi demitido pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chefe supremo das Forças Armadas. Esse enfrentamento foi preciso e necessário, para garantir mudanças e gerar confiabilidade. Lula também exonerou o Coronel Cid.

A visita de Lula aos povos indígenas no último sábado (21), mostraram fatos estarrecedores, depois de saber notícias sobre a difícil situação de abandono dos Yanomamis, cujas terras foram saqueadas pela mineração ilegal e as águas foram contaminadas pelo mercúrio, causando doenças e mortes dos indígenas. O desamparo, a fome, a desnutrição as quais foram submetidos nos últimos anos, causou a morte de centenas de crianças. Durante a visita o Presidente disse: "É desumano o que eu vi aqui". É uma verdadeira crise humanitária, que o mundo todo tomou conhecimento sobre a gravidade problema.

Os estudos apontam que as crianças estão sendo intoxicadas pelo mercúrio utilizado no trabalho de exploração do ouro pelas mineradoras ilegais, que receberam permissão para funcionamento pelo governo Bolsonaro. Grande vergonha e de uma irresponsabilidade sem precedentes contra um povo originário que há muito tempo precisava receber ajuda governamental, mas ao contrário, foram pressionados a viverem em condições subumanas em pleno estado de abandono e desleixo que atentou contra a vida dos indígenas Yanomamis. Tudo foi profundamente depreciado e pior, os indígenas ficaram à mercê da sorte, num regime desumano e de destruição e manipulação da própria FUNAI, como todo o mundo tem acompanhado.

Segundo o filósofo Paulo Ghiraldelli em seu canal do YouTube, na live intitulada “BOLSONARO, O DEFUNTO QUE FALA”, de forma indignada mostrou um quadro caótico, senão vejamos: A cronologia das falas de Bolsonaro aponta para o cumprimento de promessas do ex-presidente. Dados da saúde mostram que houve aumento da mortalidade dos bebês indígenas que voltou a subir em 2019, pois entre janeiro e setembro, 530 bebês indígenas com até um ano de idade foram mortos, e isso, afirma Ghiraldelli, é um genocídio programado, implantado sistematicamente para matá-los.

O filósofo continua falando de dados da educação que são também assustadores indicando o caminho difícil da educação nas escolas indígenas do Brasil – 1.029 escolas indígenas não funcionam em prédios escolares; 1.027 escolas indígenas não estão regularizadas com seu sistema de ensino; 1.970 escolas não possuem água filtrada; 1.076 não possui energia elétrica; 1.600 escolas não tem esgoto sanitário; 3.000 escolas não tem biblioteca; 1.500 não utilizam o material didático específico... Tais práticas na área da educação indicam o que mesmo ao longo desses últimos anos? Esse quadro triste e humilhante fala por si só, realmente nosso país estava mergulhado num processo inacreditável. E o que Bolsonaro disse sobre tudo isso? Que toda essa história é mentira da oposição. Entretanto, contra fatos não há argumentos e o mundo todo sabe da verdade.

A novidade é que Lula esta semana já tem o apoio de 54% dos eleitores brasileiros; as forças armadas estão entrando nos eixos, assim como os órgãos de segurança e o mercado começa a criar sintonia... O Brasil está retomando a sua normalidade!