O BRASIL DO METAINVERSO VIII
Enquanto se desenrolava a campanha eleitoral, a pose e o começo da aventura do Jair no governo, o entorno familiar, jurídico, político, correligionário e cúmplice do Lula batia cabeça para achar uma saída para a sinuca de bico em que a cobiça, arrogância e sensação de impunidade tinham colocado o círculo operativo do Capo e o sistema político corrupto como um todo.
O Escritório Teixeira Martins Advogados, do compadre Teixeira (o primeiro laranja ninguém esquece), o bunker de defesa jurídica e mediática do Réu mais importante da República, com seus vinte e cinco causídicos, especialistas em defender grandes crimes, não estava achando argumentos suficientes na doutrina do direito para derrubar as singelas, mas robustas provas que calçavam as sentenças.
Entretanto, a ala correligionária e beneficiária lateral dos “pixulecos’ partiu para uma ofensiva de apoio popular através do Comité Lula Livre, formado por políticos do PT, jornalistas chapa branca, líderes sindicais, artistas afiliados à Lei Ruanet e petistas heroicos, tudo financiado pelo fundo partidário e algumas doações anónimas de empresários agradecidos.
Nalguns países estrangeiros, por desinformação ou imprensa simpatizante, surgiram algumas tímidas manifestações, sendo como era esperado, o Comité Lula Livre Cubano de Cuba, a mais expressiva.
Além de certo prestígio simbólico, já que qualquer réu vendido como “preso político” desperta simpatia, o movimento preparou involuntariamente o terreno psicológico para o Metainverso que germinava no Consiglio di Tutti Capi.