O BRASIL DO METAINVERSO X

0 convite feito pelo candidato eleito ao juiz símbolo do combate à corrupção para ser Ministro da Justiça e Segurança Pública, com a alegada intenção de ser garoto propaganda da suas propaladas intenções moralistas e sorrateiro objetivo de servir-lhe de arquivo do seu passado miliciano e corrupto e de seu entorno familiar pouco recomendável, foi uma injeção de combustível de alta octanagem na operação “desmoralização”.

As razões que levaram o Juiz a aceitar, entendo que só podem ter sido duas, a picada da mosca azul ou o ímpeto idealista de, através de um patamar superior de recursos e poder, tentar erradicar as pragas que subjugam o país ao longo do tempo, a corrupção e o crime organizado, assim, deixo o julgamento para seus biógrafos ou para fatos e circunstâncias decorrentes.

Mas na visão e interpretação dos oráculos detratores, a razão não poderia ser outra, a ambição política e o prémio por ter eliminado o fator Lula do caminho da direita ao poder.

O desempenho do Juiz à frente do ministério, por positivo, não estava contribuindo com os índices da campanha difamatória, quando em 09/06/19, uma bomba estourou na forma de uma reportagem de um jornalista americano “persona non grata” no seu país, apoiado pelo seu marido, um deputado ativista dos direitos LGBT, reproduzindo diálogos no Telegram, atribuídos ao juiz Moro com membros da promotoria e de sua equipe, obtidos criminosamente por Walter Delgatti Neto, Thiago Eliezer Martins e Luiz Molição, todos pertencentes a uma quadrilha especializada em crimes cibernéticos, cabendo o registro de que as gravações não foram periciadas.