A Cultura da Miséria na Sociedade
A cultura da miséria se alastra pela sociedade. Para muitos ditos sociais, o pobre não pode ascender, tem de permanecer em trabalhos braçais e mal-remunerados como: fazedor de massa de alvenaria, limpadora de casa, capinador, carregador de água, para citar os mais enfáticos.
Considera o microempreendedorismo uma conquista de poucos; as atividades literárias, audiovisuais e intelectuais, privilégios da classe mais abastada; repudiam, até mesmo, reprime, tais manifestações nos pobres.
Assim, o pobre que quer um status de liderança, precisa lutar e vencer a cultura da miséria, e o pior, está sozinho, pois todo conhecimento é conservador com a máxima: "se nasceu na roça, será sempre da roça".
Os pobres estão tendo a intervenção da tecnologia na situação conservadora e cultural em que se encontram, se consolidando o ensino a distância e os trabalhos home office.
Porém, o acesso a educação graduacional não é gratuita, e a maioria dos que almejam uma ascenção, não podem abrir mão do mínimo que conquistem em seus trabalhos informais para pagá-la.
É o verdadeiro, "vender o almoço para pagar o café da manhã". Racionalmente é incabível.
Quando o governo vai ter tanta importância quanto a tecnologia na vida e conquista de status dos pobres, não há nem sinal, o que há é a ordem de que 10KG de carne já é motivo para não conceber um auxílio aos pobres trabalhadores braçais.
Contudo não vamos ser omissos e deixar de dar importância ao ditado: "o conhecimento liberta". De maneira que pode-se chegar a acreditar que grupos de profissionais junto com a tecnologia terão mais utilidade para o desenvolvimento dos pobres do que o governo.
Não é querendo descredibilizar os governos, sejam: municipais, estaduais e federal. O que se quer é conscientizar que a união profissionais e tecnologia pode surtir maior efeito do que o governo.
Entretanto, a sociedade conservadora, culturalmente, abomina e repudia o desenvolvimento do pobre, "trabalha" para manter as relações inertes, e entre as quatro classes citadas, ela é a única ou a última a não dá oportunidades.