UM DOS PILARES DA ECONOMIA IMPLODIDO NO BRASIL
A DESTRUIÇÃO DAS FERROVIAS NO BRASIL
O Processo de SUCATEAMENTO, fechamento de oficinas, Escolas Ferroviárias técnicas, destruição da carreira de Servidor Federal ferroviário, fechamento de Estações Ferroviárias, sucateamento de locomotivas e vagões, fim das UTDs, fim das turmas de manutenção de Pontes Ferroviária e demissão em massa de Ferroviários no Brasil além do fechamento da Empresa de tecnologia ferroviária MAFERSA e mais de 1000 empresas privadas grandes, médias, pequenas que atuavam em pareceria ou no entorno das Ferrovias e Estações, inclusive lojas, restaurantes e bares, lanchonetes turísticos que existiam nas próprias estações fizeram parte de uma das maiores Destruições de nossa história nos último 60 anos.
Destruir um Sistema Ferroviário do porte da Holding RFFSA equivale ao estrago de uma verdadeira Guerra. Li centenas de matérias, textos, pesquisas e até assisti encenação de peças teatrais sobre este Violento processo destrutivo, ao mesmo tempo assisti a ascenção social e economica de regiões e países que optaram no investimento em ferrovias e recuperação de malhas sucateadas.
Um dos exemplos além do Japão, Coréia do Sul, Holanda e seus trens eólicos e a Alemanha com seus novos Trens a hidrogênio é a China que estabelecendo as Ferrovias e a navegação marítima e fluviais como base de sua multimodalidade de transportes, fortaleceu a sua Economia e hoje já disputa o primeiro lugar como Economia e potência mundial.
Aqui não foi erro, foi uma clara opção de vários governos o sucateamento e destruição do MODAL FERROVIARIO. O objetivo era atender anseios externos através de "parcerias" com políticos, lobistas e Pseudos empresários que ganharam muito dinheiro neste processo de sucateamento e Privatização que nos tornou um dos maiores importadores de pneus, máquinas e veículos rodoviários, muitos se esquecem do elevado custo com combustíveis, manutenção de estradas e custos públicos com polícias rodoviárias estaduais e federais, sinalização e segurança além de gastos BILIONÁRIOS da manutenção de veículos e o efeito de uma verdadeira Carnificina nas estradas que anualmente chegam a morrer mais de 50 mil brasileiros e mais de duzentos mil acabam nos hospitais, um grande número ficam impossibilitados de trabalhar e o Sistema de Saúde público e privado não consegue dar conta de socorrer a todos.
Óbvio que não grana hoje para recuperar tudo que foi destruido e pior, não há recursos a curto ou médio prazo nem para recuperar as Estradas e pontes rodoviárias já esburacadas ou destruídas pelo excesso de peso por eixo.
Os anúncios de novas " Ferrovias " aqui ou acolá, com investimentos privados é uma acrobacia política inóqua e só engana desavisados e desinformados.
Urge o Estado brasileiro via Ministério dos Transportes e Comissão de Transportes da Câmara Federal e Senado, bem como especialistas em ferrovias, navegação e transportes realizar um grande seminário com o objetivo de estabelecer prazo para m verdadeiro Projeto de Transportes no Brasil.
A continuar essa política tacanha, sabuja e ouvindo os velhos atravessadores e picaretas da política que só visam suas fazendas, mansões e privilégios nós seguiremos o Brasil da crise, da inflação, dos juros altos e desemprego Permanente, destruindo o presente e futuro de nossa juventude.
Reafirmo com base em dados reais que o estrago com a destruição da RFFSA não atingiu só os FERROVIÁRIOS com desemprego, mas foi o estopim de uma bomba suja que provocou mais de 2 milhões de postos de trabalho destruídod no Brasil.
Ou o povo e o Estado brasileiro reage a isso de forma inteligente e séria ou perpetuará os efeitos nefastos da ação de péssimos políticos e governantes que elegemos no país.
Manoel Vitório