A vida é maior do que o ser humano. A Terra é maior do que dizem que é. E apaguem o Sol.

Viro-me, e mexo-me, reviro-me, e remexo-me - e eu me remexo muito, eu me remexo muito -, e penso, e repenso, e de tanto pensar dobro-me e desdobro-me, e não entendo a história que ensina que tem o ser humano poder para, descarregando toneladas e mais toneladas de sujeira na atmosfera, alterar, significativamente, a temperatura da Terra, a ponto de, além de produzir vagalhões cinematográficos dos filmes inspirados nas idéias que brotaram da cabeça do Al Gore, aquele que nos contou uma verdade inconveniente, que não é verdade, causar a extinção da vida.

A temperatura da Terra eleva-se a tal ponto que torra todo bicho e toda planta que insiste em viver, seja no topo do Everest, seja no fundo das Fossas das Marianas - dizem por aí e por aqui, e por acolá. E tal se dá porque o ser humano - sempre ele -, malvado à beça, está a, despreocupado, e imprevidentemente, matar todos os animais e todas as plantas e todos os vírus. Deixando de lado aqueles seres sem cabeça, seres que também pertencem à espécie humana, seres que sonham, para que a Terra sobreviva, com o extermínio dos humanos, os humanos, os que têm uma cabeça sobre o pescoço, ocupam-se, apesar de todas as besteiras que orgulhosamente empreendem, de dar um jeito de conservar, vivos, os animais e as plantas, pois sabem que estão fadados a perecerem se perecerem as abelhas, os jacarés, as baratas, e os alfaces, os abacateiros, os mamoeiros, e os elefantes, as onças, e as jaqueiras, as jabuticabeiras... - as jaqueiras que se explodam: não gosto de jaca. E que se preserve as jabuticabeiras, patrimônios da humanidade.

Que as atividades humanas alteram o meio-ambiente, ninguém há de negar. E para o bem e para o mal. E as atividades dos castores?! Já se dimensionou o estrago que aqueles dentuços causam no entorno das suas construções?! E as formigas que, na África, constróem formigueiros gigantes?! Aqueles bichinhos constróem edifícios de mais de dez mil metros de altura! E os elefantes que, num coça-coça desenfreado, derrubam árvores e destróem formigueiros?! Enfim, os animais, e também as plantas, alteram a paisagem: as suas atividades têm impacto ambiental. Sei que o impacto ambiental das atividades humanas superam, em muito, o das das outras espécies animais, mas, desconfio, não a ponto de roubarem à Terra a vida. Percebo, aqui, um exagero. E, presumo, não erro se afirmar que a política ambiental que ora está a se querer impôr a todos os humanos contempla interesses inconfessados de muita gente que tem a cabeça recheada de caquinha.

A questão ambiental é séria, e merece ser tratada com seriedade. A vida humana depende de uma natureza saudável, é fato.

No título deste artigo, afirmo que é a vida maior do que o ser humano e a Terra maior do que dizem que é. Por que saíram-me da cabeça tais palavras?! Porque sei que antes de o primeiro humano pisar na face da Terra, esta já existia, e há bilhões de anos - se se entender correta a teoria que se conta por aí e por aqui. E os dinossauros caminhavam, tranquilamente, pelos continentes inóspitos, e nos mares criaturas teratológicas nadavam, e nos céus pássaros gigantescos voavam, como quem não quer nada... Estou a poetar. A natureza é bela! Assustadoramente bela! Belamente assustadora!

Deixemos de lado as musas, que estão a me inspirar versos metrificados a comporem estrofes rimadas de um poema universal, e vamos falar do que me inspirou este artigo.

Li, dias destes, dois artigos, que me chegaram às mãos por vias acidentais, e que me deram o tema deste meu comentário, que é curto: "Just Before Independence Day, the Liberal Washington Post Whines About Fireworks Contributing to Pollution and Climate Change.", de Mike LaChance, publicado, no dia 3 de Julho, no Gateway Pundit; e, de Adam Vaughan, publicado, no The Guardian, dia 5 de Outubro de 2015, "Wildfire Thriving Around Chernobyl Nuclear Plant Despite Radiation."

Ignorando o teor político, razoavelmente explícito o do primeiro, e o do segundo sutilmente implícito, de ambos os artigos, estes dão informações interessantes, o primeiro acerca das erupções de vulcões fincados em terras da Islândia, o Eyjafjallajokull e o Grimsvötn (não fui eu que inventei estes nomes, juro), informações que nos pedem para pensarmos nas trilhões de toneladas de pó tóxico que ambos os vulcões arremessaram na atmosfera e no impacto de tal fenômeno no clima da Terra, e o segundo dos animais (cervos, porcos, e outros) que estão a viver, belos e formosos, nas cercanias da usina de Chernobyl.

Depois de haver lido tais reportagens, li uma outra, que dá a conhecer a megalomania de certas personagens, que mais parecem aqueles malucos, doidos-de-pedra, loucos, de filmes de espionagem e de ficção-científica: "White House Reports Hints at Blocking Sunlight to Prevent Climate Change.", de autoria de não sei quem, publicado, no Breaking911, dia 7 de Julho. Que doideira! Para impedir o aquecimento global, os caras querem bloquear, com alguns produtos químicos, a luz do Sol. Querem provocar uma era glacial e matar a gente de frio?! Que idéia de jerico!

Cabe saber que os que avaliam tal proposta, sandice do balacobaco, perguntam-se qual a magnitude da alteração da composição química da atmosfera terrestre se tal projeto se concretizar e o que redundará de uma repentina, mais que repentina, interrupção do arremesso de produtos químicos na atmosfera. Uma abrupta elevação da temperatura, é provável. E quais seriam as consequências de tal fenômeno na vida, e na morte, dos seres vivos?! Se uma borboleta, a voar pelos céus de Pindamonhangaba, cidade do Vale do Paraíba, localizada no Estado de São Paulo, situado no Brasil, encravado na América do Sul, estabelecida no hemisfério ocidental da Terra, ao bater as asas, provoca um furação em Calcutá, cidade localizada na Bengala Ocidental, situada na Índia, encravada na Ásia, estabelecida no hemisfério oriental, quais serão os efeitos, na Terra, de um projeto cujo fim é bloquear a luz solar, projeto de tal envergadura, megalômano, cujas consequências são imprevisíveis?! Se cada pessoa cuidar do seu quintal, a Terra estará salva, penso.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 10/07/2023
Reeditado em 11/07/2023
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