A contradição da Exquerda Brasileira

O Terceiro Poder é, dos poderes democráticos, o que não se constitui democraticamente. É monocrático, fechado em si mesmo, sem permitir interlocução com povo, sem brechas para o desacordo da população, não passa por escrutínio popular. É simplesmente contrassenso defender a democracia via um poder não viabilizado pelas premissas de eleições democráticas. Entendo a importância do judiciário na ordem do Estado, não me refiro a instituição per se, no entanto, quando há militância dentro do poder de plenos poderes, a gente está caminhando para o abismo do verdadeiro totalitarismo.

Não é a instituição militar que aparenta ter a dita “personalidade autoritária” (conceito da Escola de Frankfurt para demonizar o militar). As Forças Armadas pouca ascendência têm hodiernamente nos episódios políticos, apesar da composição do governo anterior. Nunca ameaçou a liberdade de expressão após os governos militares dos 21 anos sob controle. O poder vigente e controlador é civil. E mesmo durante a ditadura militar, foram tecnocratas funcionários do imperialismo estadunidense os que decidiam os rumos do país. Quando os EUA viram ameaça do Estado Brasileiro nas mãos de militares, comandou a redemocratização assim como o próprio golpe de 64.

O termo “milicos”, como a esquerda menospreza, é o retrato de como há, em curso, a destruição da imagem do militar, cuja importância na defesa da soberania nacional territorial é de sua alçada. Mas a esquerda prefere ser cúmplice da destruição do respeito que As Forças Armadas merecem, prefere exaltar miríade de ONGs estrangeiras e toda ingerência do terceiro setor gringo nos nossos assuntos de interesse, além da condescendência ao totalitarismo do judiciário; e, para piorar, durante a pandemia, defendeu a corporação farmacêutica, a ditadura sanitária e os ditames da OMS. Que esquerda é essa que defende o imperialismo e seus projetos?

Está mesma esquerda, que, outrora, via-se refém da “justiça” na condição arbitrária que foi a Lava-Jato, totalmente manipulada pelos Estados Unidos, tecendo diatribes contra a ditadura de toga na esteira do Mensalão, denunciando o ativismo de representes da justiça, hoje, porque convém, se cala ou “passa o pano” para o cenário ditatorial da atual conjuntura. Como é distante o passado recente! Né? Lembra da Ameaça ao Estado Democrático de Direito que a esquerda tanto bradava? Então…

Hoje, os bolsonaristas estão na linha de fogo desses que, se valendo de sua jurisprudência, da megalomania do terceiro poder, da competência do cargo que ocupa, fazem o que bem querem, agem sem imparcialidade, no despotismo esclarecido que a mídia adocica como “defesa da democracia. Amanhã, será esquerda a arder nesse fogo, que, por sinal, já ardeu.

Analisar os desdobramentos políticos no Brasil com imparcialidade e defender a manifestação do povo, seja esquerda ou direita, a liberdade de opinião, a não perseguição de políticos e militantes…. Não é ser neutro frente à situação horrorosa da nossa política. Não! É uma forma de se proteger, porque - hoje - são os bizarros bolsonaristas, Bolsonaro… amanhã, esquerdista, petista, será você e o Lula, que já tem o rabo preso na mão dos magnânimos de toga.

Lawfare no toba dos outros é refresco, né

Fica a dica

Cibele Laura Oliv
Enviado por Cibele Laura Oliv em 23/07/2023
Reeditado em 23/07/2023
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