Diverte-me a molusquiana imprensa brasileira. Anti-bolsonarismo na veia.

Durante os quatro anos do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro, o dia 7 de Setembro foi o auge do sentimento cívico e patriótico de milhões de brasileiros, quase todos - para não dizer todos - eleitores do presidente Jair Messias Bolsonaro, que, gostem ou não os seus inimigos, reacendeu a chama democrática e cívica e patriótica dos brasileiros. Na efeméride da Independência milhões de pessoas iam às ruas assistir aos desfiles militares, numa exibição de inegável amor pelo Brasil, amor, este, que os brasileiros aprenderam a ocultar de todos e cada qual de si mesmo e a se culparem porque o possuíam.

É certo que os brasileiros lembram daquela constrangedora, e assustadora, cena, de um inesquecível 7 de Setembro, os brasileiros, em Brasília, impedidos de assistir ao desfile da excelentíssima presidente Dilma Roussef, protegida atrás (ou na frente, a depender da perspectiva) de biombos, que dela separavam o povo, que, sabemos, ela tanto ama e que tanto a ama.

Os vermelhos alguma vez deram provas de amor pelas coisas do Brasil?! Que eu saiba, jamais. O compromisso deles é com a ideologia mais assassina da história.

Voltamos aos anos do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro: os vermelhos denunciaram aos quatro ventos que o presidente Jair Messias Bolsonaro perpetrou um dos mais horrendos crimes que um ser humano pode cometer: sequestrar os símbolos nacionais. Daí, porque, diziam eles, o presidente Jair Messias Bolsonaro sequestrara os símbolos pátrios, e, portanto, sequestrara o dia 7 de Setembro, que, entendem os vermelhos, passou a ser um símbolo do bolsonarismo, eles, os vermelhos, não participarem da festa cívica, que é de todos os brasileiros, e não assistirem aos desfiles da Independência, para não se misturarem com os seus inimigos, os bolsonaristas. Justificativa que nada justifica, pois eles, os vermelhos, jamais deram valor à efeméride, que eles usavam para exibir bandeiras vermelhas e de partidos políticos vermelhos.

Durante os anos do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro os quatro 7 de Setembro foram sucesso de público - digam o que quiserem os vermelhos, o presidente Jair Messias Bolsonaro levava milhões de brasileiros aos desfiles. Mas agora o presidente do Brasil é outro, um vermelho de quatro costados, querido e amado de todos, de popularidade irrivalizada.

Li, hoje, uma reportagem jornalística que se concentra no seguinte: agora que o presidente Jair Messias Bolsonaro não é mais o presidente do Brasil e que os bolsonaristas estão desanimados, o 7 de Setembro será um fracasso, e tal fracasso, conclui a reportagem, será a prova de que o presidente Jair Messias Bolsonaro é impopular. Faz algum sentido tal peça de estúpidez?! Quem é o presidente do Brasil? É o presidente do Brasil o representante dos brasileiros, certo?! E no dia 7 de Setembro os brasileiros irão assistir aos desfiles independentemente de quem está sentado na cadeira de Presidente. Todavia, parece-me, já se antecipa constrangedora ausência de povo brasileiro, em Brasília, no dia 7 de Setembro, e o vazio será a prova cabal da impopularidade do atual presidente do Brasil, e não da de seu antecessor. A imprensa, no entanto, já está a preparar a versão mais conveniente ao atual ocupante do Palácio do Planalto.

E por que já se antecipa o insucesso do 7 de Setembro deste 2.023?! Por que os vermelhos não 'tão nem aí para a hora do Brasil! O compromisso deles é com a foice e o martelo.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 07/08/2023
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