As realizações do governo Lula e a imprensa. E as jóias, e o ráquer, e o oito de janeiro.

Sou daqueles homens que acreditam, e piamente, que a imprensa existe para informar, e informar bem, quem a ela recorre para se informar, e bem se informar, para se manter antenado acerca das coisas do mundo, independentemente de qual seja o governo de turno e os interesses de quem põe a mão no bolso e com o dinheiro que dele tira mantê-la viva, livre, jamais deixando na mão quem quer saber o que se passa em nosso mundo. Ciente de que é o papel da imprensa dizer o que tem de ser dito, dar a quem a ela recorre as informações que o ajudam a saber das coisas de nosso mundo, estou sempre a ela recorrendo para saber o que se passa no Brasil e em outras localidades. E para saber do Brasil, especificamente do meu querido Brasil, desde o alvorecer desta era alvissareira, que se iniciou no dia primeiro de Janeiro deste ano de 2.023, o Brasil sob o timão de um homem supremo, de ares mitológicos, híbrido de herói e semideus, ou herói e deus, assim entendem os seus admiradores, e dele reconhecendo os inigualáveis méritos intelectuais, culturais, morais, artísticos, científicos, filosóficos, disposto, e bem disposto, a dedicar-me a conhecer-lhe as valorosas, históricas realizações, recorro, dia sim, e outro também, à imprensa, para inteirar-me delas, e maravilhar-me com a delas grandiosidade, para antecipar, em imaginação, o futuro magnífico que está reservado ao Brasil; e à imprensa recorrendo, vim a saber que as jóias, que não eram jóias, do presidente que residia no Palácio do Planalto até o dia 31 de Dezembro de 2.022, o excelentíssimo presidente Jair Messias Bolsonaro, foram avaliadas em R$ 400,00, ou um pouco mais do que isso, e que o tal ráquer, homem de moral ilibada e alma imaculada, e seu perspicaz advogado, estão a dever as provas, que incriminariam o presidente Jair Messias Bolsonaro, provas que ofereceriam às autoridades competentes o motivo para jogá-lo num calabouço qualquer de um presídio perdido em algum lugar da terra em que Pedro Álvares Cabral inadvertidamente pisou, e que até o presente momento não apresentaram as autoridades imagens que no dia 8 de Janeiro deste ano de 2.023 as câmeras de segurança da Praca dos Três Poderes gravaram, câmeras que, onipresentes, têm o que revelar ao mundo, e que o telefone celular do presidente Jair Messias Bolsonaro nada tem que o desabone, e que o presidente Jair Messias Bolsonaro compartilha memes engraçados e divertidos - e numa época em que se sabe que as piadas, as anedotas, e o humor, e a sátira, e a ironia, e o sarcasmo, ferem os sentimentos de pessoas humanas, deprimindo-as, prejudicando-as imensamente, fazer tal é um acinte à humanidade -, e que o presidente Jair Messias Bolsonaro isso e que o presidente Jair Messias Bolsonaro aquilo, e que a senhora esposa do presidente Jair Messias Bolsonaro, a senhora Michelle Bolsonaro, isso e aquilo, e que o Zero-Um isso e aquilo, e que o Zero-Dois isso e aquilo, e que o Zero-Três isso e aquilo, e que o Zero-Quatro isso e aquilo, e que o cunhado do presidente Jair Messias Bolsonaro isso e aquilo, e que o irmão do jardineiro do amigo do vizinho do motorista do compadre do tio de um dos condiscípulos do presidente Jair Messias Bolsonaro em seus primeiros anos escolares isso e aquilo, e outras histórias do balacobaco, todas a envolverem o presidente Jair Messias Bolsonaro e seus familiares, parentes, amigos, vizinhos, colegas, aliados, barbeiros, motoristas, cabelereiros, eletricistas, mecânicos, e etecétera, e etecétera, e etecétera, e tal, e uma sequência de quatro reticências. Mas, e o Lula?! Quando ele entrará na história?! Por que a imprensa não nos dá a conhecer as extraordinárias realizações de um dos mais extraordinários governantes, talvez o mais extraordinário deles, que o mundo já conheceu?! Por que está a imprensa a nos negar a felicidade que nos encherá de alegria o espírito se conhecermos a magnífica obra, que se rivaliza com as dos construtores de Roma, e com os Jardins Suspensos da Babilônia, e a Biblioteca de Alexandria, e o Taj Mahal, obras que do Brasil irão fazer, em quatro anos, a mais rica e poderosa das nações, pondo todas as outras no chinelo?! Se a imprensa seguir nesta toada, isto é, a negar-nos informações acerca das extraordinárias obras lulianas, serei obrigado a pensar que o Lula nada de grandioso está a erguer, o que me não será do agrado.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 26/08/2023
Reeditado em 26/08/2023
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