A asnice do Lula. A prisão do Putin. E a Terceira Guerra Mundial.

E o tal L, hein?! quem diria?! fez mais uma asnice! E quem se surpreendeu?! Mais uma das suas ele fez, e as das suas são dele; e é de agora; e envolve o amável Vladimir Putin, que, mais do que nenhum outro chefe-de-Estado moderno, aprecia exibir para todo o universo seus lácteos caninos, afiadíssimos, que todos os bípedes implumes admiram, embevecidos.

O que fez o rematado toleirão brasileiro, o tal L, homem de porte apolíneo e sabedoria socrática?! Declarou, e de viva voz, e para todos os sapiens, homens e mulheres, ouvirem, que será o senhor Putin, o mais adorável e meigo dos Vladimires, se puser os seus róseos pés em terras em que se plantando tudo dá, bem recebido, podendo flanar, livremente, e despreocupadamente, por onde bem entenda, porque é o Brasil um país de gente pacífica, e fazendo de conta que aquele documento internacional que pede a prisão dele é, nada mais, nada menos, do que papel sem valor.Corajoso, e sepientíssimo, é o excelentíssimo L.

O Brasil, disse-me um passarinho, aquele de sempre, que sempre me dá notícias do arco-da-velha e do balacobaco, é signatário de um tratado, o de Roma, que tem conexão com o Tribunal Penal Internacional, que expediu uma ordem de prisão ao conterrâneo de Liev Tolstoi e Fiódor Mikailovitch Dostoievsky, o senhor Putin, que, em português castiço do Brasil, atende por Putinho, também alcunhado Vladimir, e de quem se conta histórias edificantes, aventuras misteriosas, folhetins rocambolescos recheados de acidentes com venenos, plutônios e outras substâncias que vitimizam homens que não contam, por alguma razão desconhecida de todos, com a simpatia dele. E se é o Brasil signatário do dito tratado - e está o dito tratado mal dito?! -, tem o Brasil de fazer valer o que ele exige, isto é, prender Putin, mandá-lo para o xilindró, fazê-lo ver o Sol nascer quadrado.

Em que enrascada o tal L pôs o Brasil!

Vai que o Putinho vêm! E aí, como é que fica?! Se descumpre o Brasil o Tratado, o de Roma, do qual é o Brasil signatário, Paris, Berlim, Nova Iorque (Nova Iorque é a capital dos Estados Unidos, não é?!), Tóquio, Lisboa e Roma (sei lá eu se França, Alemanha, Estado Unidos, Japão, Potugal e Itália autografaram o tratado que está no cerne do imbróglio internacional - o passarinho não me deu os detalhes) despejam, sem pena, nem dó, bombas na terra de Ceci e Peri. Se cumpre, Moscou destrói meio mundo, quero dizer, varre o Brasil do mapa.

Estou eu a usar de uma hipérbole, uma hipérbole grandiosamente exagerada e exageradamente grandiosa, absurdamente grandiloquente, hiperbólica, hiperbólicamente hiperbólica, ao desenhar, para o ano que vem, o de 2.024, os dois cenários acima considerados?! Este artigo é, nada mais, nada menos, do que um exercício de imaginação, afinal, sabemos que há, no Itamaraty, do grandioso Barão do Rio Branco, um corpo diplomático supimpa, que contornará a situação. Além disso, já deu o tal L o dito pelo não dito, mandou às favas o Benedito, e jogou a batata quente nas mãos da justiça nacional. Mui amigo o tal L, não?! Amigão do peito. Amigo da onça, isso sim! Faz a caca, e anuncia: "Não fui eu!"

Cá entre nós, querido leitor: viveríamos grandes emoções se o Putin pisasse em terras nossas, não viveríamos?! De uma coisa tenho certeza: se tal se desse (não escrevi "se tal cedesse" - observação sem propósito), o Brasil converter-se-ia no epicentro da Terceira Guerra Mundial e seria o primeiro país a virar pó, e o tal L nem sequer um arranhão sofreria, pois ele estaria a fazer o que sabe fazer de melhor, viajar por terras estrangeiras.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 11/09/2023
Código do texto: T7883261
Classificação de conteúdo: seguro