Israel x Hamas. Eruditos de pacotilha: anti-semitas enrustidos.

Li diversos textos, desde a eclosão da mais recente guerra entre Israel e Hamas, e entendo reprovável quem, indigno, está, a querer simular autoridade moral, esforçando-se para exibir-se como gente equilibrada, que não converte num flaflu a hostilidade entre Israel e Hamas. Entendo que tal gente, erudita de pacotilha, anti-semita até a medula, para inibir quaisquer admoestações justas que porventura lhe possam apresentar em rosto, a simular preocupação com o destino dos palestinos, além de não considerarem as cenas de horror que os terroristas do Hamas protagonizaram, embrulha seus argumentos com uma lista de fatos históricos que, não é difícil compreender, reduz os israelistas - ou dir-se-ia melhor "judeus" (palavra que alguns compreensivelmente evitam, para não passarem por anti-semitas e anti-sionistas)? - a invasores crudelíssimos, ignaros, selváticos, brutos, assassinos.

Da história do povo judeu os historiadores bissextos - gente que jamais abriu um livro de História -, agora, para, além de exibirem, sem que lhes reprovem a postura, o anti-semitismo, até então latente, e que agora se lhes aflora, ambicionam ir em favor de seus heróis políticos e intelectuais, que já se manifestaram, desavergonhadamente, em apoio ao Hamas, os terroristas que ora trazem para a superfície da Terra as labaredas das profundeza do inferno.

Além da falsa equivalência moral que muitos manifestam, há a condenação, eloquente, veemente, de Israel, dos judeus, os de Israel e os de todo o mundo, a eles imputando crimes inexistentes, imaginários.

Não estou, não exclusivamente, a falar de personalidades públicas, políticos, intelectais, artistas; estou a considerar, também, de pessoas com as quais convivemos no dia-a-dia, familiares, parentes, amigos, colegas de trabalho, pessoas a relativizarem as acões dos terroristas, que sequestraram, seviciaram, estupraram, mataram mulheres, crianças, velhos, a justificarem-las, a coonestarem-las, adicionando, o que a ninguém surpreende, libelos difamatórios virulentos na testa de todos os que lhes apresentam objeções, lhes mostram a sem-razão de suas opiniões desarrazoadas, criminosas, mesmo, moralmente indefensáveis.

Uns, ouvi, não li, disseram, com ar de autoridade, que a guerra que ora consome nossa alma se resume a um conflito a envolver, unicamente, poços de petróleo submarinos, no Mediterrâneo, que Israel está a explorar. E há quem diga que o conflito se resume à ação de desestabilização das relações pacíficas que Israel e alguns países árabes mussulmanos, dentre eles, e principalmente, a Arábia Saudita, a muito custo esforçam-se para manter vivas. Estas questões talvez participem do episódio, que estamos a ler, da história universal, mas são de pouca, ou nenhuma, importância, se se reconhecer o objetivo (o dos inimigos dos humanos) maior envolvido: o extermínio do povo judeu - e, por consequência, o fim da civilização como a conhecemos e a sua substituição por uma de matriz totalitária, coletivista, desumana.

Antes de escrever as poucas palavras que me restam, digo: não sou um estudioso da história dos judeus, e da dos árabes, e da cultura deles tampouco; o pouco que delas sei é... pouco, bem pouco, ou, assim se diz, muito pouco. Todavia, não me recuso a ver, e a comprender, o que do mundo meus olhos me mostram: atos terroristas da parte do Hamas, um grupo terrorista; muita gente, e gente que se diz justa, humana, respeitável, a destilar ódio pelos judeus - mas esforçando-se, em vão, para não dar muito na vista.

Deploro as atitudes dos anti-semitas que ora se converteram em historiadores - e historiadores são, mas dos de pacotilha. E desprezo-os. E não me deixo ludibriar pelas palavras adocicadas que alguns dentre eles usam em seus discursos mefíticos.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 12/10/2023
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