Israel x Hamas. Apologistas do terrorismo. Anti-semitismo. Prólogo da Terceira Guerra Mundial?

Neste artigo, tratarei, desapaixonadamente, na medida que me for possível, com a seriedade que o assunto exige, sem as minhas jocosidades costumeiras, da conflagração que ora se vê em terras árabes e israelenses, considerando o muito do que li a respeito, sem me deter em detalhes, que, sendo incontáveis, contemplam, sei, uma ínfima parcela do que há para se dizer, ciente de que muitos talvez sejam frutos de equívocos de quem, honestamente, os registrou, e não poucos mentiras propositais, deslavadas, disseminadas para confundir os inocentes, os ingênuos.

Há artigos para todos os gostos: para os teóricos da conspiração, para os apologistas do terrorismo, para os profetas do Apocalipse, para os pragmáticos, para os, enfim, grupos os mais diversos.

Tenho por bem dizer de antemão, e por princípio, que deploro todo ato cruel, toda violência, todo terrorismo, e a guerra; todavia, não posso, por temperamento, e dada a minha consciência, que é falha, sei, das coisas do mundo, o real, concentrar a minha atenção no ideal, num mundo imaginário que seja do meu agrado, que atenda às minhas idiossincrasias, que me dão o ideal que faço da civilização, a perfeita, e do ser humano, o imaculado; obrigo-me a ver o ser do ser humano sem me pôr aos olhos vendas: é o ser humano falho, bom e mal, capaz de empreender façanhas heróicas dignas e louváveis e perpetrar atrocidades pelas razões as mais mesquinhas. E neste mundo, o real, o ser humano, o real, envolve-se em guerras fratricidas, muitas delas a chegarem a ponto de pôr a espécie humana à beira da extinção. No mundo em que vivo há guerras. E é sobre as páginas do livro do mundo real que me debruço.

No mundo real há guerras, e nas guerras as pessoas se matam. Nas guerras os combatentes, hostilizando-se, para se matarem, usam armas, e dentre os mortos há gente inocente, pessoas que não estão, de armas em punho, no campo de batalha, para não morrerem, matando. E em tempos de guerra - e quais são os que não estão em guerra? -, a primeira vítima é a verdade, ensina um grego que pela Terra passou há milênios. E é aqui que nos deparamos com a primeira dificuldade ao tratarmos de guerra: Do que nos chega ao conhecimento o que é verdade e o que é mentira?

Dos eventos que já nos chegaram ao conhecimento, sabe-se que, sim! mesmo que digam o contrário, o Hamas perpetrou crimes hediondos contra população civil israelense desarmada, mulheres, e crianças e velhos - a violência a que se assistiu, de doer no coração de qualquer ser humano que tenha uma alma. Infelizmente, vê-se, há quem se regozija com o sofrimento alheio, de judeus, de palestinos, de quaisquer povos. E vê-se, e não há como não ver, muitas pessoas a pedirem pelo extermínio, umas, dos palestinos, outras, dos judeus, e mal conseguindo disfarçar a ânsia assassina, genocida, mesmo, que lhes anima o espírito. Presumo que toda pessoa que está a acompanhar os eventos já tenha se deparado com artigos supostamente fundamentados na História a justificar o extermínio do povo que não conta com a simpatia do autor.

Ao me pôr a escrever este artigo, não foi minha intenção, reunindo informações colhidas de artigos que li e de vídeos aos quais assisti (ao final do artigo, uma lista pequena com algumas das fontes de informações que acessei), dar uma síntese da história dos personagens em conflito, tampouco falar das razões de cada um deles. Tenho, no entanto, por obrigação, de dizer, e com todas as letras, que não compactuo com a relativização, que se vê, entre os atos desumanos, assassinos, sádicos, de terroristas do Hamas, e os de defesa dos israelenses, e tampouco com a condenação dos povos flagelados (principalmente os judeus) pela imprensa, e por políticos, e artistas, e formadores de opinião: o Hamas cometeu crimes - e ponto final, não há o que discutir.

Mas, o que se pode discutir?

Pode-se falar da jihad islâmica, e do papel do governo israelense, e dos governos árabes muçulmanos, os xiitas e os sunitas, e do do americano, e do do Deep State americano, e do dos senhores da guerra, questões, estas, que muitos estudiosos estão observando.

Há quem entenda incompreensível, surreal, a invasão de Israel, por terra e pelo ar (por água, não, pois a marinha israelense bloqueou o avanço dos terroristas), por uma horda de bárbaros, que lhe enveredou o território pela fronteira com a Faixa de Gaza, região que, ninguém ignora, é o ninho do Hamas, e dele o quartel-general (e é nos túneis subterrâneos dela que vivem os terroristas). Surpreendentemente, o governo de Israel, e o seu serviço de inteligência, o Mossad, falharam. Falharam?! perguntam-se algumas pessoas, que, a atazanar-lhes o espírito, passaram em claro as noites a pensar numa resposta apropriada para tal pergunta. Se o governo de Israel sabe que é pela fronteira de Israel com a Faixa de Gaza que os terroristas, os do Hamas, atacam os israelenses, por que ela estava desguarnecida? Por que não havia soldados israelenses na região, para escudar os israelenses que então estavam, nos kibutz, tranquilos? E por que os israelenses estavam desarmados, se vivem em local tão próximo dos terroristas? Negligência do estado israelense, um estado secular moderno cujas engrenagens as movem muitos políticos de esquerda e progressistas seculares? É para se pensar: Com todo o seu aparato de inteligência, um dos melhores, se não o melhor, do mundo, e ciente de que pode ser atacado, a qualquer dia e a qualquer hora, a partir da Faixa de Gaza, o estado de Israel não mantem guarda permanente na região às portas do Hamas?

Cogita-se a negligência proposital, consciente, de Benjamin Netanyahu, que, atendendo aos interesses dos democratas (políticos do partido Democrata americano), deles um aliado de carteirinha, tenha deixado acontecer o que aconteceu, para dar fim ao Hamas, assumir controle sobre a Faixa de Gaza, e atacar o Irã, este o financiador (o único?) de primeira mão do Hamas - e também do Hezbollah (e de quantos outros?). Se procede tal suspeita, não sei. E noticia-se: os israelenses culpam Benjamin Netanyahu pela tragédia que já vitimou mais de mil judeus.

Uma outra cogitação: o governo americano, do Joe Biden, chafurdado no pântano mais fétido que se possa imaginar, financiou, indiretamente, o Hamas, ao enviar seis bilhões de Dólares ao Irã -e não é inocente em tal história: o serviço de inteligência americano urdiu a trama em comum acordo com Washington e Teerã. Se procede tal suspeita, obrigamo-nos a nos perguntar quem são os verdadeiros financiadores dos terroristas.

E prossigo: são inúmeras, incontáveis as especulações; impossível reuni-las todas em um artigo, por mais extenso que seja; que se escreva um trilhão de palavras a registrá-las todas, que não se registrará uma fração de todas as que se dissemina pelos quatro cantos da Terra. Podemos, todavia, nos dedicar a listar, delas, algumas com o único, e despretensioso, propósito, de se dar um vislumbre da confusão, que ora nos acossa, que tem o poder de nos roubar a sanidade. Pensando assim, escrevo mais algumas palavras, que, espero, não sejam muitas.

A Rússia - é esta outra especulação - treinou o Hamas; usou o Grupo Wagner para empreender a tarefa. O governo americano, diz-se, tem o interesse em uma conflagração bélica de alcance global para quebrar os holofotes que estão a projetar luz sobre histórias nebulosas protagonizadas pelos Bidens, Clintos e Obamas, e pelos globalistas financistas ocidentais, e para conquistar eleitores para o fantoche destas três famílias, o Joe Biden - no momento, Donald Trump está, na corrida eleitoral, fazendo Joe Biden comer poeira (uma guerra mundial, ou uma com potência, mas controlada pelos senhores da guerra, para vir a se tornar mundial, vem bem a calhar para o chefe-de-estado americano, o atual ocupante da Casa Branca, e presenteia-o com alguns milhões de votos, ou não?!).

São estas as palavras que por ora tenho a escrever. É certo que deixei, do que li o que achei interessante, de registrar muito do que me chegou ao conhecimento - se ao entendimento também, não sei dizer. Abaixo, deixo a lista, pequena, que prometi, com os títulos dos artigos, que li, e dos vídeos, aos quais assisti, desde 7 de Outubro deste ano de 2.023. São os textos e os vídeos aqueles que entendo os que me deram o material que me permitiram esculpir o esqueleto e a carne deste artigo, que é curto.

E quero deixar claro: não sou um estudioso na matéria que é o tema deste artigo: sou apenas um homem curioso que reserva alguns minutos de cada dia de sua vida a ocupar-se com os temas do momento, os importantes, os relevantes.

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No Facebook:

Jairo José da Silva: "Os Judeus e o Antissemitismo."

Marco Frenette: "O Judeu de Esquerda e o Hamas."; "A Esquerda e Seu Mundo Animal."; "O Grande Erro de Israel."

Além dos acima listados, textos de Maurício Mühlmann Erthal, Neto Curvina, Jairo José da Silva, João Luiz Mauad, Silas Feitosa, Marco Frenette, Felipe Fiamenghi, Maurício Alves, Leandro Ruschel.

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No Youtube:

Leandro Ruschel: "A Defesa do Terrorismo e o Striptease Moral da Esquerda."; "As Mentiras que a Esquerda Conta Sobre o Conflito Israel-Palestina."; "Você realmente sabe algo sobre o Islã?"; "Apologista do Hamas foi recebido por ministro de Lula no Palácio do Planalto, na semana passada."

Paulo Kogos: "O 11 de Setembro de Israel é um alerta pra humanidade."

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 15/10/2023
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