10 meses de governo Lula

Depois da última eleição, cansei de ouvir prognósticos alarmantes, na TV e redes sociais, de que o Brasil seguiria firme o caminho da Venezuela, com uma disparada na inflação e caos social, econômico e político. A verdade: nada disso se concretizou.

Ou melhor, a lógica do caos não resistiu a realidade dos fatos. Além disso, a recente crise envolvendo o Hamas e Israel destacou o papel proativo do Brasil, ao ser o primeiro país a evacuar seus cidadãos de Israel e Palestina, demonstrando seu inegável protagonismo internacional. Um dado importante: os repatriados brasileiros não tiveram que pagar suas passagens. Os países, ricos por sua vez, estão cobrando para repatriar os seus.

O governo de Lula consolidou alianças estratégicas e participou ativamente de organizações internacionais, promovendo a cooperação e o diálogo entre nações. Isso contribuiu para ampliar nossa influência em temas globais, como a busca por soluções sustentáveis, direitos humanos e desenvolvimento econômico inclusivo.

O que quero ressaltar: é inegável que o país apresentou melhorias significativas ao longo desses dez meses, apesar dos múltiplos desafios herdados da administração anterior. Hoje, vivemos num país onde as instituições funcionam, o golpismo foi debelado nas ruas e o discurso moralista do governo Jair Bolsonaro fracassou.

Um dado importante: a pesquisa Genial/Quaest, de agosto, revelou que seis de cada dez brasileiros aprovam o governo Lula. Essa aprovação é fruto da estabilidade econômica, aumento do emprego e da renda média. Segundo a pesquisa, 36% desaprovam o governo. A verdade inequívoca, a maioria aprova.

Por fim, é importante pontuar que o Brasil voltou a desempenhar seu papel de protagonista no cenário político internacional. Finalmente, o cidadão comum aprova o governo atual, ou seja, quer viver em paz e com dignidade, pagar o seu cartão de crédito e quer uma política inclusiva para os mais pobres.