O Efeito do Corte de Recursos para Prevenção e Enfrentamento à Criminalidade no Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), anunciou recentemente uma drástica redução de 31,5% nos recursos destinados a ações de prevenção e enfrentamento à criminalidade na proposta de orçamento para o ano de 2024. Em contrapartida, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), destinou mais de R$ 2 bilhões no orçamento de 2023. Para o próximo ano, a previsão é de um montante de R$ 1,536 bilhão, representando uma redução de R$ 708 milhões.

Essa decisão tomada pelo governo de cortar recursos destinados à segurança pública pode ter efeitos significativos na sociedade brasileira. É importante salientar que a violência e a criminalidade são problemas graves e persistentes no país, não é prioridade no governo Lula. E o investimento em ações de prevenção e enfrentamento é essencial para combater esse cenário alarmante, o que se entende é que Lula não tem interesse em acabar a onda de insegurança que vive o cidadão brasileiro.

Uma das consequências diretas desse corte é a possibilidade de uma redução na capacidade das forças de segurança em combater a criminalidade. Com menos recursos disponíveis, há o risco de diminuição de efetivo, falta de equipamentos adequados e redução das iniciativas de prevenção de crimes. Isso pode resultar em um aumento na sensação de insegurança da população e na dificuldade em lidar com a criminalidade.

Outro impacto negativo dessa medida é o comprometimento dos programas de ressocialização e reintegração de ex-detentos à sociedade. A falta de investimento nessas áreas pode levar ao agravamento do problema da superlotação nos presídios e ao aumento da reincidência criminal. Sem um suporte adequado, os ex-detentos enfrentam dificuldades em se reintegrar à vida social e encontrar trabalho, o que, por sua vez, contribui para o aumento da violência.

Além disso, a redução nos recursos para prevenção e enfrentamento à criminalidade pode afetar o fortalecimento das polícias locais e regionais. A falta de investimentos nesse setor pode resultar em uma desmotivação dos agentes de segurança, agravando a precarização das condições de trabalho e reduzindo a eficácia das ações policiais. Isso pode levar a um ambiente favorável para o crescimento de grupos criminosos e organizações do tráfico de drogas.

É importante ressaltar que essas consequências negativas não afetam apenas a segurança pública, mas têm um impacto direto em diversos outros setores da sociedade. A criminalidade afeta diretamente a economia, o turismo, a educação e a qualidade de vida das pessoas. A falta de investimento na prevenção e no enfrentamento desse problema pode prejudicar o desenvolvimento desses setores, além de colocar em risco a paz e a estabilidade sociais.

Em contraponto a essa redução, o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, destinou uma quantia significativamente maior de recursos para ações de segurança pública. Embora haja divergências entre as políticas e abordagens adotadas pelos diferentes governos, é notável a importância de investir nessa área para proteger a sociedade e promover um ambiente seguro para o desenvolvimento.

Diante desse cenário, algumas medidas podem ser adotadas para minimizar os efeitos negativos do corte de recursos. Primeiramente, é necessário um diálogo entre o governo, as autoridades de segurança pública e a sociedade civil para discutir alternativas e buscar soluções conjuntas. Além disso, é importante que a população cobre ações efetivas por parte do governo, exigindo políticas públicas transparentes e baseadas em evidências científicas.

Investir em segurança pública não deve ser visto como um custo, mas como um investimento no bem-estar e na qualidade de vida da população. É preciso reconhecer a importância da prevenção e do enfrentamento à criminalidade como forma de promover a justiça social e a harmonia na sociedade. Somente através de uma abordagem integrada, que envolva medidas de prevenção, repressão e ressocialização, podemos combater efetivamente a criminalidade e construir uma nação mais segura e justa para todos.

E, você como cidadão brasileiro, o que pensa disso?

JorgeGuima