Brasil: A crise ética, intelectual e estética de uma parcela da população.

A crise não é apenas ética, é também intelectual e estética. Falo isso com segurança após receber alguns trechos de vídeos da boiada acometida pelo mal da vaca louca que se espalhou pela paulista hoje - Peço perdão aos ruminantes quadrúpedes pela comparação . O leitor (a/e) pode me perguntar: Como assim a crise é ética, intelectual e estética. Explico: A crise é ética quando uma avenida enorme é tomada por pessoas dispostas a defender um indivíduo cujas palavras e ações proferidas nos últimos anos nada mais fizeram do que causar ódio. A crise é ética quando há quem defenda um ser que buscou se utilizar de instituições como a ABIN para garantir seus próprios interesses, alguém que desprezou e tripudiou do próprio povo durante uma pandemia. A crise é ética quando há investigações ligando o ex-presidente e sua família aos milicianos e mesmo assim, há uma legião disposta a segui-lo. A crise é intelectual quando vemos pessoas ignorando completamente a crise ética ou quando pessoas utilizam bandeiras de Israel e justificam que eles são “cristãos como nós” - Alguém avisa que a religião por lá é o Judaísmo? E por fim, a crise é estética quando a gente olha na avenida e vê tanta gente feia por metro quadrado. Tudo bem, beleza é um conceito relativo (tem quem ache o “veio da havan” bonito), mas ainda assim, olhando bem para a boiada que está na paulista hoje, posso dizer que sim, a crise é estética: A turba pretende representar um país, mas claramente representa apenas uma camada, a classe “média” que se acha rica. Uma galera sem a verdadeira beleza do nosso país, sem diversidade humana. Dá uma preguiça dessa gente…