Marco Aurélio de Mello, um VELHO que não ficou SÁBIO

Entrevistado pelo UOL, o ex-ministro do Supremo Marco Aurélio de Mello se propôs a tecer os maiores impropérios em defesa da tese esdrúxula para anistia dos ataques terroristas de 8 de janeiro.

 

Há alguns boçais, aqui mesmo no Recanto, que têm a coragem de dizer que a pena de mais de 10 anos por alguém invadir uma instituição privada, um bem público como o Supremo, vandalizar e até praticar atividades escatológicas no ambiente deveria ficar impune.

 

Marco Aurélio diz que juridicamente o pedido é passível de ser analisado. Bom, mas juridicamente, pelo que entendo, toda petição é possível ser avaliada, mas nem por isso irá ser aceita ou está dentro da lei.

 

Se isso viesse de alguns beócios aqui do Recanto, como o pitoresco Olisomar Pires, que tem um amor por Bolsonaro de ordem freudiana, eu até entenderia. Mas para um cidadão que até esses dias estava no Supremo, não podemos simplesmente passar a mão.

 

É bom lembrarmos que Marco Aurélio Melo é o mesmo cidadão que libertou da cadeia o traficante Andrezinho do Rap, cujo advogado estudou junto com ele. Será coincidência?

 

O ministro supracitado também não mostra a mesma complacência quando uma simples cidadã faminta rouba comida para aliviar a fome, não concedendo habeas corpus para essa vítima da sociedade. A leniência do ministro é só para ricos e poderosos.

 

Se ele tivesse 30 anos a menos, poderíamos acusá-lo de que essa defesa de anistia pudesse ser um descalabro da juventude. E se fosse 30 anos mais velho, passaria como a tolice de um ancião. Mas com a idade e experiência que o ministro tem, não há desculpas, a não ser por mal-caratismo.

 

Para o ex-ministro Marco Aurélio Mello, cabe dizer a mesma fala que o bobo disse para o Rei Lear: 'Pobre, Rei Lear, que ficou velho e não ficou sábio.' Esse é o mesmo caso desse ex-ministro.

Dave Le Dave II
Enviado por Dave Le Dave II em 04/03/2024
Reeditado em 04/03/2024
Código do texto: T8012695
Classificação de conteúdo: seguro