“Se nós, por exemplo, tivermos uma geração em que os pais prestem atenção na educação dos filhos. Tirem um tempo para ver o que eles estão aprendendo nas escolas. Não vai ter espaço para professor doutrinador tentar sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo o tipo de relação”.

 

 

É chocante a declaração acima, ela foi feita por um deputado federal, no ano passado. E assistindo a audiência na Comissão da Educação , presidida agora pelo deputado Nikolas Ferreira, fiquei atônita com o posicionamento dos parlamentares que não se sensibilizam com a situação humilhante de professores e alunos brasileiros.  Os dados não mentem, tem concretude; vigorando baixos salários, falta de merenda e exclusão, e foram citados (especialmente) por deputadas de Esquerda. Já o time da Direita, ultra direita, ficaram na retaguarda da política de Casa Grande e Senzala de sempre.

 

Os dados a seguir demonstram a tristeza que é viver sob a égide do falseamento educacional em nosso país, gigante país, que abriga a alma da escravidão em notícias como: "O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quarta-feira (22) os dados mais recentes sobre o ensino básico no país. O panorama dos desafios para esta etapa da formação dos estudantes brasileiros foi desenhado pelo "Censo Escolar da Educação Básica 2023" e contou ainda com dados da "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2023 (PNAD)", realizada pelo IBGE.

 

Os dados mostram que 8,8 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não terminaram o ensino médio e não frequentam nenhuma instituição de educação básica, segundo informações coletas pela PNAD Contínua.

 

Considerando todas as faixas etárias, são 68.036.330 cidadãos sem a escolarização básica no país".

  

 

 A preocupação de estas Comissões de Educação, pode ser qualquer coisa, menos favorecer professores e alunos em seus apuros.

 

 

 

 

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 18/03/2024
Reeditado em 23/03/2024
Código do texto: T8022697
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