Sexo e Casamento (por uma libertação da hipocrisia religiosa)

SEXO E CASAMENTO

POR UMA LIBERTAÇÃO DA HIPOCRISIA RELIGIOSA

Devemos partir de uma premissa bem básica quanta a fé no que diz respeito a compreensão da graça de Deus e da liberdade em Cristo, “pois foi para a liberdade que Cristo nos libertou(...) e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão”(Gl 5:1). Já diz o apostolo Paulo. Diante dessa realidade de nossa liberdade em Cristo quanto aos preceitos e doutrinas de homens, gostaria de incitar o debate sobre a questão:

É pecado praticar sexo antes do casamento?

Penso que, em torno de 90% da liderança evangélica dizem que é pecado; que as pessoas não devem ter contato íntimo de qualquer espécie antes da realização do casamento civil e religioso.

A minha posição: não é pecado se levarmos o sentido da ideia de “casamento” e de “sexo” na Bíblia. O casamento bíblico tem a sua real concretização antes do casamento "formal". Mas por enquanto o que eu vou tentar mostrar em que base nas Escrituras não encontro apoio para mais um legalismo reinante sobre este ponto nas igrejas evangélicas.

Então, para respondermos a questão levantada se é pecado ou não o sexo antes do casamento, é de primordial importância deixar claro em nosso entendimento, o que é de fato o casamento. Pois bem, na visão religiosa o casamento é uma comemoração, uma celebração religiosa através do qual, pela autoridade “dada por Deus”, o pastor evangélico “declara” marido e mulher. É também um contrato civil onde há um acordo de vontades, um contrato, e isso implica na instituição de deveres e direitos entre os dois na esfera civil. Para a igreja evangélica e a católica também, antes destes dois eventos, ainda de fato não aconteceu casamento. Este se realiza de fato no religioso e no civil, e só depois destes eventos é que podem morar juntos e terem sexo, filhos etc. Na realidade, se você fizer uma pesquisa sobre estes eventos na história e uma pesquisa bíblica, você verificará que o “casamento”, na realidade, ele se realiza antes destes eventos e não precisa necessariamente passar por todas estas convenções culturais e legais para ser abençoado diante de Deus, tendo a aprovação divina e o reconhecimento por parte deste.

Quero deixar claro, logo de início, porque há uma tendência incrível à distorção. As festas, as celebrações, as formalidades e os trâmites legais são criações “nossas”; nós criamos isso como fato cultural, inserido na história humana; é produto de uma cultura, de convenções humanas, de uma época específica; este casamento “formal” (no civil e no religioso) não é um requisito formal e absolutamente necessário para que diante de Deus duas pessoas(homem e mulher) possam morar juntos, fazer sexo, terem filhos, enfim constituírem uma família.

O problema surge exatamente neste ponto: quando a igreja-instituição-religiosa passa ao povo como exigências do próprio Deus estas coisas e chega ao ponto de considerar o casamento de uma perspectiva extremamente “formal”, cheio de ritos e formalidades desnecessárias, como sendo as únicas formas pelas quais, diante de Deus, um casal possa está sob as bênçãos divinas.

No antigo testamento, na Bíblia, o casamento era algo simples, familiar, singelo, e não carregava as regulamentações que hoje nós temos. O casamento era o pacto entre as partes, o acordo que havia entre as famílias. Naquela época os pais escolhiam com quem os filhos deveriam se casar. Então o pai do jovem fazia um pacto com a família da moça, e aí vinha tudo aquilo bem cultural da época, como por exemplo, o “dote” que o pai da moça dava a filha ao se casar. Foi o caso de Isaque e Rebeca. Lembram da história? A coisa foi rápida e simples. Quando Isaque viu Rebeca sendo trazida em sua montaria pelo servo de seu pai, a tomou, e a levou para a “tenda de sua mãe” e a “possuiu” e depois disto já estavam casados. O casamento era algo simples, bastante familiar. O testemunho que estavam casados era a vida, o compromisso, o acordo celebrado. Você não vê nas leis de Moisés mandamentos complexos acerca do casamento. Havia um “documento escrito”, o qual era dado, não formalizar a união, mas para que a separação do casal fosse de fato formalizada e a mulher pudesse se casar outra vez, era a chamada “Carta de Repúdio” — no caso do marido não querer mais a mulher —, ou no Divórcio — no caso de que alguém, quase sempre a mulher, ser “expulso” da relação como adúltera. Esta documentação vinha à existência no caso da dissolução do matrimônio, do seu término, mas nunca quando do começo da relação conjugal ou para que esta tivesse sua legalidade. E muito menos havia no Antigo Testamento bíblico mandamento para que um sacerdote realizasse a cerimônia de celebração do casamento como presenciamos atualmente.

Adão e Eva não celebraram as “pompas” religiosas de nossa civilização, contudo diante de Deus estavam casados. Não havia véu, ritos, pastor, músicas, as testemunhas, os pais da moça e do moço, ainda não havia papel, cartório de registro civil, no casamento de Adão e Eva. Contudo, estavam casados perante Deus. E de que forma se efetuou este casamento? No querer dos dois, na necessidade que havia um do outro. No gostar e no amor recíproco. Mas, acima de tudo, o casamento ocorreu quando Deus criou Eva e a colocou perante Adão e disse: “Esta é a tua mulher, vocês serão parceiros um do outro, serão uma só carne; crescei-vos e multiplicai-vos”. Aqui está o momento verdadeiro quando surge um real casamento.

Mas quando é que surge na história essas formalidades e o clero adquire essa competência de “efetivar” o casamento? Há um artigo belíssimo cujo título é “A influência do Cristianismo no conceito de casamento e de vida privada na Antiguidade Tardiada” da autora Paula Barata Dias, professora da Univerdade de Coimbra. Ela nos expõe quando foi que aparece aí a figura do sacerdote e de como a igreja instituição começa a uniformizar o ritual do casamento e dar validade ao casamento:

“Antes de o Império se ter tornado oficialmente cristão com Teodósio, em 392, a Igreja promovia o reconhecimento da dignidade do concubinato, única forma de união possível para grande parte da população desde que ela fosse vivida de forma monógama e indissolúvel. Para a Igreja, eram indiferentes os enquadramentos legais em que decorriam estas uniões. Desde que as condições acima referidas fossem respeitadas, as fórmulas de união propaladas pela lei romana e pelos restantes usos em voga, correspondiam a um casamento abençoado. Com a progressiva influência da Igreja, esta conseguirá impor ao Estado a uniformização do enquadramento legal dos laços conjugais, contribuindo para a universalização de uma só forma e ritual de casamento(grifo meu), que se torna cada vez mais num momento importante na vida do homem romano”. (p.16, fonte: http://www2.dlc.ua.pt/classicos/casamento.pdf )

A igreja depois de Cristo, a recém religião formada (igreja católica) passa a uniformizar e trazer para si o poder não só religioso como jurídico de efetuar o casamento. Da igreja primitiva do primeiro século depois de Cristo até o ano 392 depois de Cristo, o povo cristão casavam-se sem precisar estar enquadrado dentro das leis romanas e a igreja cristã primitiva reconhecia estas relações conjugais como abençoadas. Com a instituição do cristianismo como religião oficial do Estado, a Igreja Católica Romana forçará o Estado Romano a estabelecer um padrão ritual, cerimonial, sacramental para o evento do casamento. O casamento deixa de ser algo mais privado(entre os familiares e Deus) para uma perspectiva mais pública e de interesse não apenas da igreja como também do império Romano. Daí você vê na história humana os reis precisarem do apoio da igreja na aprovação de determinado casamento. Brigas e intrigas se vê na história devido o “poder” que a igreja tinha nessa esfera de “abençoar” casamentos, e quem discordasse da igreja só tinha como conseqüência se afastar dela, como foi o caso do rei Henrique XIII (séc. XVI) , o qual queria se divorciar( e a igreja não permitia) de sua esposa para casar com Ana Bolena. Dái surgiu a igreja da Inglaterra – a igreja Anglicana – com o intuito de abençoar o casamento de um Rei divorciado.

No novo testamento havia as festas – Jesus participou de uma festa de casamento em Caná da Galiléia – as celebrações de casamentos, mas tudo isso é criação humana. Criação cultural e não mandamento divino. E aí então a gente criou a nossa mais recentemente por meio de um sincretismo de vários sistemas pagãos: A noiva de branco, simbolizando a pureza feminina, o homem elegante esperando-a na beira do altar, o pai da moça que a entrega para o futuro marido, troca de alianças. Tudo isso sob os olhos atentos de convidados da sociedade, e aí o Padre ou o Pastor, que depois os une em matrimônio e sob as bênçãos de Deus, esperamos que sejam felizes até que a morte os separe. Agora, pesquise e você encontrará a origem de todas essas práticas rituais. Todos eles têm muito haver com culturas pagãs: da índia, grega, romana, catolicismo medieval. Esse casamento que a gente tem hoje com essa exuberância ritualística é um sonho de plebeus querendo imitar casamento dos nobres, de patrícios. São os plebeus querendo universalizar festa de príncipe e princesa, com trombeta, véu, grinalda, entrada triunfal, testemunhas, pajens, corais, e a “corte” assistindo!

Mas, na realidade, o casamente é algo que acontece primeiramente quando surge a vontade de Deus em unir em espírito um casal. Quando dois jovens se amam, têm maturidade psicológica em relação a seus sentimentos, têm uma real vontade de permanecerem juntos perenemente, e sabem que já há um vínculo forte de amor entre suas almas estabelecido entre eles, então aí já ocorreu o casamento; pois o próprio Deus já o realizou. Então, neste momento, o sexo ocorrendo com responsabilidade, sem usar o outro como objeto de satisfação carnal, mas porque o amor pede esse extravasamento e a intensidade da união exige mais, então o sexo ocorrendo não há pecado.

Sim, mesmo que ainda não haja a formalização na igreja, perante o pastor, perante todos ou perante a lei dos homens, o sexo realizado com amor genuíno não se configurará em transgressão perante Deus.

Aliás, a igreja exige que o casamento esteja regularizado perante a lei do Estado. Agora, por que dessa exigência? Porque o casamento religioso tem valor civil, se for cumpridas determinadas formalidades legais. Um casal, por exemplo, que estão morando juntos, sem o registro no cartório, para a igreja ainda não há casamento legal. Recentemente, assistindo um culto ao vivo pela internet, o pastor convocando aqueles que quisessem tornar membros da igreja, e dentre estes, se estivessem aqueles que vivem juntos, estes precisariam regularizar no cartório a união como requisito para tornarem-se membros da igreja. Quanta bobagem religiosa, pois desde de 2002 o direito de família no código civil passou a considerar a união estável como tendo o mesmo valor jurídico de um casamento formal. Portanto, hoje a igreja já perdeu todo aquele apoio bobo de exigir o casamento registrado no cartório. A relação sendo considerada estável já configura uma união semelhante à conjugal. O argumento da igreja instituição religiosa já não encontra mais força na legalidade, pois anteriormente, se tinha o argumento de que sendo nós um povo(evangélicos) obediente às leis das autoridades constituídas por Deus não deveríamos nos unir em um matrimônio baseado apenas no religioso, mas deveríamos também primar por estar sob às leis dos homens. Só que a lei civil de antes que regia o casamento era bastante religiosa em seus dispositivos; porém, agora, depois de 2002, acolhendo uma crescente perspectiva mundial de secularização, as leis estão se separando cada vez mais das influências religiosas e se tornando mais sociais, buscando agradar a gregos e troianos, todos em geral. Exemplo disso foi o que frisei sobre a união estável. Portanto a igreja não tem mais por que ainda exigir o casamento civil baseado em um registro documental já que este já se tornou relativo. O importante é observarmos o casamento na perspectiva de Deus e não de tradições humanas.

O verdadeiro casamento se dá quando Deus assim realiza. E se Deus os uniu em amor, houve casamento, e se houve casamento, não há pecado em se ter relações sexuais. Não importa se foi ou não legalizado; se houve ou não a bênção do pastor da igreja; o importante, meu querido, é o fato de Deus estar no meio da relação amorosa. Diante de Deus, se vierem a fazer “amor” não estarão em pecado, pois diante de Deus vocês já estão casados, já se tornaram uma só carne, pois foi o próprio Deus quem os uniu. O resto é apenas símbolos visíveis que irá expressar uma verdade interna entre os casais. É como o batismo nas águas. Este expressa uma realidade interna, um fato que já ocorreu como uma realidade espiritual interna. Assim como o ato externo da representação do batismo tem o seu valor, também a celebração, a comemoração, as trocas de alianças, enfim tudo isso tem o seu valor, e eu não sou contra não.

O que eu estou comentando é que diante de Deus a representação é apenas uma representação. O importante é aquilo que estar em sua dimensão espiritual, interna, real, sentida, vivida. Para Deus o casamento ocorre em sua dimensão espiritual. É de dentro para fora que as coisas têm importância para Deus. O próprio Senhor Jesus disse que o princípio estabelecido desde a criação do homem e da mulher por Deus foi “aquilo que Deus uniu não separe o homem”! Casamento é uma união realizada por Deus que dá validade ao sexo e não uma prática medieval que se estende pelos séculos. Para os homens o adultério só acontece quando de fato ocorre o coito carnal, a traição física, concreta, mas para Jesus o só olhar impuro já constitui um adultério. Quanta hipocrisia há dentro das igrejas. Há um numero grande de adultérios dentro da igreja, mas ninguém se incomada com isso, ninguém se escandaliza com isso; porque, na realidade, há muita religiosidade, e por causa disso, apegam-se apenas ao exterior. Se nenhum irmão for pego em flagrante delito, não há pecado. O casamento para os religiosos apegados a uma religião de aparências só se concretiza depois de seus aspectos visíveis: cerimônia religiosa na igreja(ou em outro lugar especial para o evento) e no cartório civil. E só depois daí o casal estará livre para terem suas relações sexuais.

Enfim, meu irmão e minha irmã, as coisas precisam ser analisadas e pensadas com cuidado. Devemos pensar se um casamento legalizado, realizado na igreja, mas sem um amor verdadeiro é santo diante de Deus. Caro leitor, um casal casado, porém sem um amor verdadeiro no meio deles, pecam todos os dias em que coabitam juntos em seu leito matrimônial. Sexo sem amor é pecado! É usufruir um do corpo do outro apenas por prazer; é tornar o corpo do outro apenas como objeto de satisfação própria. Aquilo que Paulo nos diz em 1 Coríntios 6: 16 que “o homem que se une à uma prostituta forma um só corpo com ela....” e nos lembra que “o nosso corpo é templo do Espírito Santo” passagens bíblicas que se aplicam a muitos casais casados “formalmente”, posto que o marido não amando de verdade a esposa(ou deixou de existir amor) a usa na cama apenas para aliviar a “pressão” do libido e a mulher transa apenas para manter as formalidades, contudo já não sente mais desejo e amor pelo marido. Dá a ele aquilo que lhe é de direito ter. Fica doida pra que aquele homem termine logo e a deixe ir para o banheiro tomar o seu banho. Ou seja, a esposa torna-se prostituta; pois na hora da relação apenas o corpo dela estar sendo levado em consideração. Os dois estão pecando diante de Deus. Sexo sem amor é pecado, ainda que estejam fazendo sexo dentro de um casamento formalizado. Como diz Paulo em 1 Co 13:1 “... se não tiver amor, nada disso me aproveitará”. Se não houver amor, o sexo entre casais casados de nada aproveitará diante de Deus. Por outro lado, um casal que se amam de verdade, embora ainda não estejam casados “legalmente” e nem recebeu a bênção do sacerdote, no entanto, não estão pecando diante de Deus, pois o sexo realizado com amor numa relação de amor, neste instante, já se constitui casamento aos olhos de Deus. Portanto, um casal assim, não estão pecando diante de Deus.

Quantos casamentos na igreja e na sociedade em geral (independentemente de religião) eu percebo que no fundo não há amor, mas se casam por pressão da família, por necessidade de um companheiro(a); por medo de ficar sozinho(a) pelo resto da vida; por interesses materiais, grana, conforto, estabilidade no futuro; por paixão mundana que em breve passará; por sexo; por que a pessoa é bom sujeito; casam para adquirir respeito na igreja; querem ter filhos e um canto para morar; enfim, há muitos interesses que podem fazer com que as pessoas contraiam um casamento, sendo que o amor pode ficar de lado e não ser levado em consideração. E aí o sexo se tornará uma prática rotineira e sem graça, transformando-o em uma prática pecaminosa aos olhos de Deus.

Esse arcabouço legalista inventado pela igreja institucional produz um bando de hipócritas que não conhecendo o Evangelho da graça libertador vivem em seus armários, fugindo dos olhares dos outros, temendo cair nas duras reprovações que a igreja sanciona. Esse exacerbamento do legalismo principalmente nesta esfera da sexualidade vai produzir gente neurótica, doente, compulsivos por sexo, masturbadores, imaginações das mais voluptuosas, gente tarada... É preciso parar com os “nãos” e “nãos”... não pode, não toque, não olhe, não pense... e vai indo vários “nãos” na vida. E tudo isso vai fomentar e produzir um desejo mais ainda desenfreado, obsessivo e neurótico. A igreja precisa ouvir Paulo outra vez:

“Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseis isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com uso, se destroem. Tais coisas com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade.” Colossenses 2: 20-23

Portanto, para mim este assunto já é um assunto que não me trás qualquer tipo de angústia, pois viver pela fé é viver de acordo com que Deus tem me revelado em sua Palavra. Sei que muitos não irão concordar comigo e muitos talvez acharão um absurdo tudo isso que foi colocado; no entanto, pouco me importa o que o irmão ali da linhagem dos puritanos irá pensar acerca do que eu penso; o importante é seguir aquilo que Paulo me aconselha:

“ A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.” Romanos 14: 22-23

Se eu deixei algum irmão ou irmã escandalizado(a), que Deus me perdoe, pois nem todos tem a fé e a maturidade para compreender determinadas realidades que só um cristão que conheceu um pouco da graça e do imenso amor de Deus pode não se condenar naquilo que a sua consciência aprova. Devemos seguir a orientação dada pelo Espírito Santo em nós, e devemos filtrar muito do que para nós se apresenta como sendo uma verdade de Deus; pois pode apenas ser mandamentos de homens, legalismo religioso, rudimentos deste mundo, e não apresentar nada proveniente da vontade de Deus para a nossa situação em particular. Muitas vezes Deus vem e quer nos tratar no íntimo, de forma bem pessoal. Por isso foi que Paulo colocou: “ A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus”. E o que não provém de fé, é pecado. Aquilo que coloquei é o que creio, e pouco me importa se alguém irá crer como eu; pois nesses assuntos complexos, a fé que temos devemos tê-la para nós principalmente diante de Deus, pois sabemos que se a nossa consciência não nos acusa, sabemos que temos o amor de Deus.

“Amados, se o nosso coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus.”

1 João 3:21

Amém!

Marcos Paulo, 14 de outub

MARCOS PAULO A M
Enviado por MARCOS PAULO A M em 08/11/2009
Reeditado em 10/12/2013
Código do texto: T1911111
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