Jesus foi batizado no ano 33.

JOÃO BATISTA começou a batizar no ano 29 (que era também o 15º ano do reinado de Tibério em Roma).

Israel era dividida em uma procuradoria, a Judeia, governada por Pôncio Pilatos, e três tetrarquias, governadas por Herodes Antipas, Filipe e Lisânias, respectivamente (Lc 3:1-3).

Jesus só foi batizado quando TODO o povo foi batizado (Lc 3:21).

Jesus não tinha pecados, portanto, a razão de ele ser batizado somente depois de todo o povo pecador ser batizado era a de que com ele iniciava-se o batismo do Espírito Santo.

João Batista pregou batismo de arrependimento para remissão de pecados (Lc 3:3).

Com o batismo de Jesus inicia-se o Batismo do Espírito Santo (Lc 3:22).

No batismo de arrependimento de João Batista, se crê em Jesus.

No batismo do Espírito Santo adquirimos dons de Cristo, para nossa edificação, para a edificação da Igreja, e para a nossa proteção.

Entretanto, ambos são um só batismo, que pode ser feito em uma única vez ou em duas etapas (At 19 e 18:25).

O batismo do Espírito Santo é o SELO de Deus Pai, confirmando que somos rebanho do Filho. E este selo nos protege contra a marca da besta e do diabo (Jo 6:27 , Ap 7:2,3 , Ap 13:16).

Esse "TODO o povo foi batizado" por João Batista levou cinco anos e finalizou no ano 33.

Por "todo" entenda-se àqueles israelitas que deveriam ser batizados por João Batista, com o batismo de arrependimento.

SE João Batista (e três de seu discípulos, autorizados para batizar) levaram cinco minutos para batizar cada pessoa, então em um dia de oito horas diárias (480 minutos), teriam batizado 96 pessoas, ou seja: 24 pessoas batizadas por cada ministro de batismo em um dia.

Dezembro e Janeiro é extremamente frio no rio Jordão, não é época de batismo nas águas. Também, ninguém fica em um dia, mais de duas horas na água, em todos os dias de um ano. Certamente João Batista se revezava com três de seus discípulos, para batizar o povo.

E batizado em dez meses (305 dias) x 96 pessoas = 29.280 pessoas

E no final de cinco anos de dez meses (1525 dias) : 146.400 pessoas.

SE João Batista e seus discípulos batizaram 146.400 pessoas em cinco anos, do ano 29 a 33, e os discípulos de Jesus batizados 58.560 pessoas em dois anos, do ano 34 ao fim do ano 35, totalizaria 204.960 pessoas em sete anos.

Logo após o batismo de Jesus no ano 33, por João Batista, os discípulos de Jesus começaram a batizar também (Jo 3:22, 4:1,2), e continuaram com o batismo de arrependimento de João Batista por mais dois anos, completando a cifra de batizados que era devido à Casa de Israel.

Só depois da descida do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, é que os discípulos de Jesus passaram a um batismo de arrependimento e Espírito Santo, a todos os povos do mundo.

Esta cifra total de 204.960 pessoas corresponderia a uns dez porcento da população total de Israel ... este é o "todo" de Israel (Lc 3:3). Esta cifra é da "casa de Israel".

10% é o verdadeiro israelita, a casa de Israel (Am 5:3), e também a primícia de Deus.

"Porque assim diz o Senhor Deus: A cidade ... da qual saem cem conservará dez à casa de Israel. Pois assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me e vivei" (Am 5:3,4).

João Batista veio para preparar o caminho do Senhor e endireitar as suas veredas. Após isto, diz ele:

“eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor... Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:28-30).

João Batista foi decapitado no ano da morte de Filipe, irmão de Herodes Antipas, no ano 34.

Quando os discípulos de Jesus começaram a batizar, no ano 33, João Batista ainda não tinha sido encarcerado (Jo 3:24, 4:2).

No ano 33, Jesus tinha 46 anos, que também era a idade do Templo de Jerusalém (Jo 2:20).

O Espírito que orienta os escritores bíblicos não se dispõe a mencionar ou detalhar dados históricos, muito menos quantificá-los, a menos que isto seja relevante no contexto da instituição e conservação da fé.

A idade deste Templo não tem importância alguma, em termos de fé, mas, a idade de Jesus sim! - Tanto aos seus 12 anos, como aos 30, 46 e 50 anos de idade, como veremos no transcurso deste artigo.

INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS ... ano 17

Na lei de Moisés só os levitas podiam exercer encargos na tenda da Congregação e tinham que ter 30 anos de idade, ao iniciar, e concluir este ministério aos 50 anos.

Isto é mencionado sete vezes no livro de Números, significando que era muito importante o cumprimento desta lei (Nm 4:3,23,30,35,39,43,47).

Jesus foi fiel cumpridor da Lei.

“Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério. Era como se cuidava (que tivesse essa idade), e era filho de José... filho de Natã, filho de Levi...” (Lc 3:23,24,29).

E logo a seguir, Lucas justifica esse ministério, fornecendo a genealogia de Jesus.

Para batizar-se, João Batista e os discípulos de Jesus não exigiam a genealogia de ninguém, mas, para exercer o ministério no Templo sim! - Logo, se deduz que Lucas narra dois acontecimentos distintos: o batismo e o ministério, ocorridos em tempos diferente.

Lucas descreve o batismo de Jesus no ano 33, e a seguir diz quem era este batizado: Jesus era um levita, pois exercia o Ministério, desde que completou 30 anos, no ano 17; e a seguir fornece dados da genealogia deste batizado.

Portanto, Lucas descreve dois acontecimentos distintos, em anos distintos: o batismo de Jesus no ano 33, e o início do ministério de Jesus no ano 17.

Lucas, (Lc 3:23) está comentando o início do MINISTÉRIO de Jesus que se deu quando Jesus tinha 30 anos, no ano 17, conforme o apóstolo João (Jo 1:19,26).

Esse ministério de Jesus foi exercido no Templo de Jerusalém, junto aos sacerdotes e escribas.

João Batista, estando em Betânia, disse aos sacerdotes e levitas que vieram de Jerusalém, e o inquiriam por que batizava:

"Eu batizo com água, mas, no meio de vós (sacerdotes e levitas), está quem vós não conheceis (eles conheciam a Jesus, que como eles serviam no Templo, mas, não o conheciam ainda como o Messias)” (Jo 1:19,26,28).

Jesus, por parte de mãe era levita, pois Maria era prima de Isabel. Isabel era descendente de Arão (Lc 1:5,36); e Jesus, por ser primogênito fora consagrado ao Senhor (Lv 8:5-25).

36 : O ANO DA CRUCIFICAÇÃO DE JESUS

Na Páscoa do ano 36, Herodes Antipas, tetrarca da Galileia e Peréia se reconcilia com Pilatos.

Herodes Antipas se encontrava naqueles dias em Jerusalém (Lc 23:7-12), procurando o apoio dos outros tetrarcas e de Pôncio Pilatos, procurador romano, para combater os nabateus (moabitas); ineficaz, pois foi derrotado pelos nabateus neste mesmo ano.

Até então, Pilatos e Herodes Antipas eram inimigos, mas, assim como Herodes precisava de Pilatos, também este precisava de boas recomendações de seus adversários, pois, estava prestes a ir pra Roma, para prestar conta ao Imperador, sobre os seus desmandos e injustiças na Judeia, tais como roubos e assassinatos.

A esposa de Pilatos, apreensiva por essa situação incômoda de seu marido, relata-lhe, o mau presságio que tivera em sonhos, por causa da injustiça que se estava prestes a fazer com Jesus.

Presságios são anunciados em sonhos, onde o inconsciente sintetiza fatos conscientes e recentes e as consequências imediatas que podem advir disto.

Portanto, este presságio, na véspera da crucificação de Jesus, na Páscoa do ano 36, está muito próximo, ou a menos de um ano da condenação de Pilatos em Roma, no ano 37.

Pilatos levou em conta o que lhe disse sua esposa, pois, não podendo contornar a condenação de Jesus à morte, mandou vir água, lavou as suas mãos perante o povo, e se considerou inocente do sangue do justo, Jesus, que ia se derramar na cruz (Mt 27:19,24).

Pilatos foi destituído de sua função de procurador de Roma na Judeia em 37 d.C., no ano seguinte a crucificação de Jesus.

Em 37, Herodes Agripa I escreve e dá a sua opinião ao imperador Calígula, sobre Pilatos:

“ele é um homem teimoso, irascível, vingativo, inflexível, obstinado e insensível; que comete insultos, roubos, afrontas e injustiças gratuitas; é venal, cruel e faz execuções sem prévio julgamento em muitos casos” (Filo em: Embaixada a Gaio, 299-305).

Segundo Josefo: Pilatos é ríspido, irrefletido, impiedoso, grosseiro, insensível, desrespeitoso, tirano e assassino.

Vitélio, embaixador romano na Síria, obrigou-se a destituí-lo de sua procuradoria na Judeia e envia-lo a Roma para prestar contas de seus crimes ao imperador (Guerra judaica 2:169-77 ; Antiguidades judaicas 18:35-89).

Herodes Agripa I, no ano 37, assumiu a tetrarquia de Filipe, seu pai, falecido no ano 34.

Herodes Agripa I também assumiu a tetrarquia de Herodes Antipas, no ano 39, pois este foi deposto pelo Calígula, imperador romano.

E só no ano 41, o imperador Calígula deu o título de rei a Herodes Agripa I, e logo a seguir, o imperador Cláudio, que sucedeu a Calígula, lhe passou a região administrativa procuratória da Judeia, e com isto, este neto de Herodes, o grande, conseguiu reunir quase todo o território de seu avô, sob o seu cetro.

Na Páscoa do ano 36, quando Cristo Jesus foi crucificado, houve um fenômeno cósmico, que foi percebido pelos evangelistas:

“Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra ... abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram” (Mt 27:45,52)...

“E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo” (Mc 15:38).

Este fenômeno coincidiu com a aproximação de Vênus e Terra, no seu ciclo octogonal.

4107 a.C. criação de Adão, a 36 d.C., mais ano zero = 4144/8 = 518 ciclos octogonais.

Também foi um ano sabático .................................. 4144/7 = 592 ciclos sabáticos.

JESUS E O SEU 50º ANIVERSÁRIO

"... até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e levados ao redor por todo o vento de doutrinas..." (Ef 4:13,14).

“... da idade de 30 anos para cima até aos 50 anos será todo aquele que entrar neste serviço, para exercer algum encargo na tenda da congregação.” (Nm 4:3,23,30,35,39,43,47).

"Ninguém despreze a tua mocidade... " disse Paulo a Timóteo (1Tm 4:12).

Pela Lei de Moisés e pela tradição israelita, um homem só atingia a PLENITUDE do conhecimento das Escrituras Sagradas quando atingia a idade de 50 anos. Então, dos 50 anos em diante era considerado ancião na Congregação, homem de grande sabedoria e dignidade.

Paulo nos incentiva a atingirmos essa plenitude do conhecimento que Cristo tinha das Escrituras, já sem mencionar os limites da idade inicial e final deste conhecimento (Ef 4:13).

Certamente, Jesus ao ser crucificado tinha, ou estava perto de completar 50 anos, porque se assim não fosse, o seu conhecimento das Escrituras seria posto em dúvida por muitos dos milhares de judeus que se converteram ao cristianismo, no princípio.

Jesus não era um mancebo de 30 anos, inexperiente, irreverente e de sonhos utópicos (como um menino levado por todo o vento de doutrinas) ao começar a pregar. Ao contrário, tinha 46 anos, sabia o que dizia, sabia o que queria, sabia da onde vinha e para onde iria, e sabia que em quatro anos ele edificaria a sua Igreja.

Também há de se considerar a cena em que o jovem João se recosta com a cabeça no peito de Jesus, na última ceia, para lhe fazer uma pergunta. Isto é natural entre um pai e um filho. Era também natural entre um mancebo e o seu mestre ancião (Jo 13:23-25).

Disse Cristo aos judeus que o inquiriam e duvidavam dele:

“Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se (Jesus com dois de seus anjos, visitou Abraão - Gn 18 -).

Jesus se referia ao dia em que ele apareceu a Abraão, no ano 2059 a.C. e comeu a ceia com ele.

"Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens 50 anos e viste Abraão?

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU.” (João 8:56-58 ... "eu sou" em referência a ele ser o Filho de Deus (Êx 3:14).

Esse diálogo entre Jesus e os judeus ocorreu no último dia da Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém, que se realizou no sétimo mês do ano 35, portanto, sete meses antes da crucificação de Jesus na pascoa do ano 36 (João 7:2,10,14,37 e 8:1,2,56-58).

Jesus nesta ocasião tinha 48 anos, e os levitas e sacerdotes judeus conheciam isto, porque Jesus serviu no Templo, no meio deles, dos 30 aos 45 anos (João 1:19,26,29-33).

Dos 46 aos 50 anos, Jesus completou o seu Ministério não só no Templo de Jerusalém, mas, também no coração de todo o crente, que é o templo onde habita o Espírito de Deus (Lc 17:21 , 1Co 3:16 , 1Co 6:19).

Paulo, denominou-se a si mesmo de "um apóstolo nascido fora do tempo devido".

Jesus escolheu Paulo no ano 37, depois que ele, Jesus, subiu aos céus no ano 36 (1Co 15:4-9 , At 1:9 e 9:15,16)... (ver texto "Paulo foi arrebatado ao Terceiro Céu" já publicado neste site).

O NASCIMENTO de Jesus ocorreu seis dias antes da Páscoa do ano 13 a.C. (ver texto "Jesus nasceu seis dias antes da Páscoa" já publicado neste site).

Os judeus não poderiam ser tão maus fisionomistas a ponto de não saberem distinguir a diferença de uma ou duas décadas na aparência de uma pessoa.

Errar de um a cinco anos na avaliação da idade de uma pessoa é possível, mas errar quase vinte anos já é pedir demais. Isto, porque se ensina erradamente que Jesus tinha de 30 a 34 anos ao ser crucificado.

Também, naquela época, as pessoas se conheciam melhor, as cidades eram menores e Jerusalém não tinha mais do que cento e vinte mil habitantes, e não havia poluição visual, e, portanto, não é possível que uma pessoa tendo trinta ou trinta e quatro anos fosse ser confundida com uma pessoa de cinqüenta (Jo 8:57).

Os samaritanos impediram a Jesus de ficar em seu território, por causa do seu aspecto, de seu semblante: semblante de um quase ancião: aflito, cansado e angustiado...(Lc 9:51-53).

Os samaritanos nisto, estavam mais próximos do quadro do Messias, descrito por Isaías (Is 53) do que os “cristãos-festeiros”de Roma, idólatras, do 4º séc. d.C. que descreveram um Jesus “trintão e belo” em seus ensinos cravejados de fantasias.

Os judeus também eram bons fisionomistas e viram (ou sabiam) que Jesus tinha 49 anos pouco antes de ser crucificado.

Outro episódio que atesta que Jesus estava próximo dos cinqüenta anos foi que no ano anterior a 35, estando próxima a Páscoa do ano 34, ou seja, quando Jesus ainda não tinha 47 anos; Jesus se referindo à sua missão e subjetivamente também a sua idade, e aos três dias que o seu corpo estaria no sepulcro, disse aos judeus:

“Destruí este santuário, e em três dias eu o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em 46 anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias o levantarás?” (Jo 2:13,19,20).

Jesus estava se referindo ao santuário que era ele. Não estava, portanto, se referindo ao Templo de Jerusalém. Outrossim, Jesus não deu explicação, e nem contestou os judeus sobre a idade de 46 anos, porque tanto ele como o Templo tinham 46 anos.

A CONSTRUÇÃO do TEMPLO

As obras de ampliação do Templo e de sua área sagrada iniciaram-se em 19 a.C. por ordem de Herodes, o Grande, e elas eram um complexo de magníficas construções sacras, a ponto de deixar extasiados os discípulos de Jesus (Mc 13:1).

Esta admiração dos discípulos ocorreu quando foi finalizada todas as obras do Templo. Estas obras levaram 46 anos para ser concluída em fins do ano 33, quando Jesus ainda tinha 46 anos.

A Bíblia é muito objetiva. Ela não cita nada que desvie a atenção do crente, mas por outro lado, ela cita dados, aparentemente desnecessários, para firmar cousas relevantes.

O que nos importa saber a quantidade de anos, 46, que levou para a edificação do Templo?

- Todas as cousas tem o seu tempo determinado para ocorrer (Dn 11:35 , Ec 3).

- O tempo da edificação do Templo não é importante, a menos que ele sirva para elucidar o tempo da edificação do homem Jesus, e de sua seara.

Jesus foi fiel cumpridor da lei de Moisés, como já mencionamos acima, em relação a (Nm 4:3,23,30,35,39,43,47). E esta lei provém de Deus, e é sabia.

A informação de que estas obras do Templo iniciaram-se em 19 a.C. foram dadas por Flávio Josefo, historiador judeu que vivenciou este fato (História de Israel e dos povos vizinhos, Herbert Donner, vol. 2 , página 515, 516).

As obras podem ter sido inauguradas em 19 a.C., pois, era o ano da conjunção de Vênus, Júpiter e Lua, que ocorre a cada 52 anos, conjunção esta que Herodes, idumeu judaizado, altamente supersticioso, dava muito valor; MAS é possível que, efetivamente, tais obras tenham sido iniciadas no ano 13 a.C., ou seja, no ano em que nasceu Jesus.

De 19 a.C. a 33 d.C. são 52 anos.

Como os judeus disseram a Jesus, no ano 33, que o Templo levou 46 anos para ser concluído, ficou sobrando seis anos.

Duas hipóteses são possíveis:

Primeira: Os judeus tinham por certo, que as obras do Templo iniciaram-se no ano 13 a.C.

Segunda: Se os judeus consideravam que estas obras iniciaram-se efetivamente no ano 19 a.C., então, desconsideraram o tempo de paralisações destas obras (seis anos), devido a desordem que se instalou na Judeia, após a morte de Herodes, de 4 a.C. até 2 d.C.

Este magnífico Templo tinha a promessa de Deus que este último Templo seria maior do que o primeiro, e ali, Ele daria a sua paz (Ag 2:3,9), e esta paz não era o Templo, mas Jesus, o Cristo de Deus (Zc 3:8,9), que passou a habitar num templo maior ... o nosso coração

(Lc 17:21 , 1Co 3:16 , 1Co 6:19).

ANO DO JUBILEU

O 50º ano, ou Ano do Jubileu, era o “ano aceitável do Senhor” para que todos se preparassem para “o dia da vingança de Deus” (Is 61:2).

Este dia era esperado para o 52º ano o “Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores”(Is 13:9)

Os israelitas denominavam o 49º ano de ano sexto; o 50º de ano sétimo; o 51º de ano oitavo e o 52º de ano nono.

Que o 50º ano era o ano sétimo podemos ver nos versículos bíblicos (Lv 25:11,20).

No ano sexto ou 49º ano, Deus prometeu dar a sua benção para que a terra desse o seu fruto por três anos: 49º , 50º , 51º

No ano oitavo, o 51º ano, semeava-se a terra e enquanto não vinha o fruto dessa semeadura, no 52º ano, comia-se dos frutos estocados do 49º ano (Lv 25:20-22).

O 52º ano era o ano mais esperado e temido. Era o ano em que Vênus, com uma órbita irregular, desde o Êxodo em 1443 a.C. até 557 a.C. cruzava a órbita da Terra, no ponto de intersecção das órbitas, com quase nenhuma diferença de dia.

Desde 557 a.C. há uma diferença de 2,43 dias neste ponto de cruzamento das órbitas, que faz com que ambos os planetas fiquem a uma distância mínima de 48 milhões de quilometro.

Quando coincidia de Vênus estar muito próximo da Terra, esta aproximação trazia muita peste, enchentes, secas e guerras.

Depois de 557 a.C. Vênus passou a ter uma órbita regular; sua órbita sideral normalizou-se em 224,7 dias por ano. A órbita sinótica de Vênus é de 583,9236 dias.

Entre 1443 a 557 a.C. os povos que antecederam e que ensinaram sua ciência aos maias faziam os seus festivais em honra a Vênus no 52º ano, quando Vênus ameaçava devastar na Terra.

ANO DE JUBILEU

“Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.

Então, no décimo dia do mês sétimo, farás passar a trombeta vibrante (por toda a vossa terra) nesse Dia da Expiação.

Santificareis o ano quinquagésimo e proclamareis liberdade na terra a todos (israelitas) os seus moradores;

Ano de Jubileu (de alegria) vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e cada um à sua família... " (Lv 25:8-10).

Então, eu vos darei a minha benção no sexto ano, que era também o 49º ano, para que dê fruto por três anos: no 49º, no 50º e 51º.

Semeareis, e comereis da colheita anterior (da colhida no 49º) até ao ano nono (52º ano) até que venha a sua messe, no ano 52º, comereis da messe antiga” (Lv 25:8-10,21,22).

No ano sétimo, o 50º ano, não se semeava, não se segava e não se colhia (Lv 25:11).

A terra ficava de alqueive (descansando) por dois anos seguidos, e isto tem dado o que pensar aos exegetas bíblicos; se os israelitas conseguiram cumprir plenamente esse ano do Jubileu, nos moldes em que está escrito.

O 50º ano ou “ano sétimo” o Ano do Jubileu, era um ano santificado ao Senhor; não se podia plantar nem colher.

Era um ano de resgate do ser humano: de libertação dos escravos, de devolução das terras adquiridas de seus antigos proprietários.

Deus prometeu dar a sua benção no sexto ano que era o 49º ano, de tal forma que essa benção seria suficiente por três anos: no 49°, no 50º e no 51º.

No oitavo ano desta “semanas”, o 51º ano, se podia semear o campo, mas, não se podia colher nada até ao nono ano, o 52º.

Tinha que se comer da colheita antiga, a do 49º ano, que estava nos celeiros (Lv 25:22).

52 ANOS

A cada 52 anos ocorre a conjunção de Vênus, Júpiter e Lua.

A última ocorreu em 01/12/2008.

Portanto, no ano 20 a.C. houve esta conjunção, ou no ano 19 a.C., se adicionarmos o "ano zero" que não havia. E neste ano, o rei Herodes, o grande, inaugurou as obras do novo Templo de Jerusalém.

No ano 33, quando Jesus foi batizado, houve esta conjunção de Júpiter, Vênus e Lua.

Esta conjunção acontece a cada 52 anos, e ela era aguardada com ansiedade por todos os povos da Antiguidade, pois era prenúncio de catástrofes na terra: os maias ofereciam sacrifícios humanos a Kukulkan (Vênus).

Mas, os israelitas no 50º ano, "Ano do Jubileu", perdoavam as dívidas e emprestavam aos necessitados, e devolviam as terras aos seus antigos proprietários (Lv 25).

O "Ano do Jubileu", que nunca aconteceu por ser impraticável, era uma preparação para o "ano aceitável do Senhor" que veio a se realizar em Jesus, logo após o seu batismo, no início do ano 33 (Lc 4:18-21, Is 61:1,2).

“Ele (o 50º) é jubileu; somente o ano quinquagésimo será jubileu para vós,...” (Lv 25:11 conforme a Torá).

Percebe-se ai, a preocupação dos israelitas em demarcar bem este 50º ano, também chamado de sétimo ano.

Por que esta preocupação?- Certamente para que as gerações futuras não comemorassem como os pagãos idólatras, o 52º ano e prestassem cultos e adoração a Vênus.

O 50º ano ou “Ano do Jubileu” israelita iniciava-se logo após o final das “sete semanas de anos” ou 49º ano (Lv 25:8).

Ele, o 50º ano era também denominado de “ano sétimo” e neste ano os israelitas não podiam semear e nem segar (colher) os frutos de suas plantações (Lv 25:11, 20).

Deus dava a sua benção no “ano sexto” ou 49º ano, para que por três anos os israelitas se fartassem do que foram colhido neste 49º ano (Lv 25:21), ou seja: no 49º, 50º e 51º ano os israelitas comiam do que fora colhido no 49º ano.

Os israelitas perdoavam as dívidas e devolviam tudo no 50º ano.

Benignidade? - Certamente temor a Deus, pelo que Ele poderia fazer através de sua criatura chamada planeta Vênus, afim de punir as injustiças praticadas.

No 51º ano se podia semear o campo, mas, não se podia colher nada até ao 52º ano.

Evidente que, se no 52º ano o mundo não fosse destruído, os israelitas teriam o que colher.

Entretanto, se o mundo fosse destruído no 52º ano, nada haveria do que se lamentar... muito menos por uma safra perdida no 51º ano.

Que alívio e alegria era o 52º anos, para os povos, e para os israelitas, ao verem o aparecimento e o transcurso normal da órbita de Vênus nos céus.

Vênus no seu ano sinódico (584 dias) a cada período de oito anos está em conjunção inferior, e fica posicionada entre o Sol e a Terra e é visível da Terra por 524 dias.

No quarto ano destes oito, está em conjunção superior, e fica posicionada por detrás do Sol, e nesta posição não é visível da Terra pelo espaço de 60 dias.

Grandes catástrofes ocorreram na Terra, na conjunção superior dos 52º anos; quando Vênus se atrasava ou se adiantava, ou simplesmente não aparecia por longo tempo.

(Mundos em Colisão, Immanuel Velikovsky, Edições Melhoramento, 1964, páginas 129,130).

CALENDÁRIO SABÁTICO

“Quando entrardes na terra que vos dou, então, a terra guardará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos. Porém, no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao SENHOR, não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha...” (Lv 25:1-7).

“Quando entrardes na terra” deve ser entendido como “quando entrardes na posse da terra”.

O patriarca de cada uma das doze tribos israelitas, só entrava na posse do território que lhe cabia no momento em que punha os seus pés na terra deste território (Js 14:9).

A divisão das terras, e a posse delas, levou doze anos para se concretizar (em média um ano para cada tribo), desde a entrada em Canaã, em 1403 a.C., até a sua plena concretização, em 1391 a.C.

Não poderia ter havido “ano sabático israelita” antes desta plena posse, por todas as doze tribos.

A partir de 1391 inicia-se o “ano sabático”.

1391 a.C. + ano zero + 36 d.C. = 1428 anos.

1428 divididos por 7 = 204 ciclos sabáticos, até a ressurreição de Jesus, no ano 36 d.C.

Outros anos sabáticos foram os anos

29 d.C., 22 d.C, 15 d.C, 8 d.C. , 1 d.C. , 6 a.C. , 13 a.C. , 20 a.C.

Portanto, dizer-se que Jesus foi crucificado no ano 30, 31, 32, 33, 34, 35, é no mínimo incorreto, porque não eram anos sabáticos.

JESUS FOI CRUCIFICADO EM UM ANO SABÁTICO

Jesus permaneceu três dias no sepulcro; portanto, Jesus morreu em um ano sabático,ou seja: naquela semana houve dois sábados; o sábado comum e o sábado sabático.

"pois, era GRANDE o dia daquele sábado" (João 19:31).

Todos os dias tem 24 horas, e nenhum, portanto, é maior do que o outro.

João ao dizer ERA GRANDE O DIA DAQUELE SÁBADO está se referindo a uma grandeza matemática e que aquele sábado excedia a 24 horas, ou seja: eram dois sábados contíguos, vizinhos. O primeiro era o sábado regular da semana, e o segundo, o sábado do SENHOR.

Se não fosse um ano sabático, haveria somente um sábado naquela semana. E isto implicaria que Jesus teria permanecido no sepulcro somente um dia e meio; pois Jesus foi sepultado no crepúsculo da tarde da sexta-feira e ressuscitou na manhã do domingo. Mas, como era ano sabático, Jesus, de fato, permaneceu dois dias e meio no sepulcro.

Quanto a se dizer que eram três dias, não é incorreto, pois, na contagem de então, só havia números inteiros, não havia números fracionados.

CALENDÁRIO OCTOGONAL

"Ao fim de cada sete anos farás o ano sabático. E este é o modo do ano sabático: Que todo o credor que emprestou ao seu companheiro, o deixará (quitará a dívida); não reclamará a seu companheiro nem ao seu irmão, porque chegou o ano sabático para o Eterno. Do estrangeiro idólatra reclamarás; e o que tiver em poder de teu irmão, o deixarás (quitará); contudo, não haverá no meio de ti mendigos ..." (Dt 15:1-3 , conforme a Torá).

Segundo este capítulo, os israelitas faziam um ano sabático depois de sete anos, que era o oitavo ano. Este segundo ano sabático era um ano de remissão, de perdão de dívidas.

O sétimo ano era um ano dedicado ao SENHOR, um ano sabático ao Deus de Israel. Não se podia arar a terra, nem plantar e nem colher fruto algum dela (Lv 25:1-7).

O oitavo ano era um ano de dedicação ao próximo, e se lhe perdoava a dívida (Dt 15:1-3).

Este ano bi-sabático, ou melhor dizendo "ano do ciclo octogonal" não previa que a terra fosse deixada em descanso, sem uso.

O oitavo ano era o ano do ciclo octogonal de Vênus e Terra. Ano em que as órbitas destes planetas se cruzavam.

Os números internos numa contagem octogonal são sete. Portanto, sete e oito fazem parte de um mesmo acontecimento: ...... 8 ... 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 ... 8

Não havia o "zero" na contagem.

A cada 56 anos coincidiam estes dois anos sabáticos: 7x8 = 56.

Se no 52º ano, quando Vênus está em conjunção superior, por detrás do sol, e fica 60 dias invisível, e Vênus aparecia no tempo regular, então, o 56º ano seria um ano de paz e prosperidade, caso contrário, seria tempo de peste, fome e guerra.

No 56º ano Vênus está em conjunção inferior, entre a Terra e o Sol, e cruza a órbita da Terra. De oito em oito anos isto acontece.

Salientamos o 56º ano por causa da expectativa que os israelitas tinham pelo 52º ano, e pela simultaneidade sabática.

SIMULTANEIDADE SABÁTICA

8 anos sabáticos, Shenat Shimita, completados na crucificação de Cristo, em 36 d.C:

29 d.C., 22 d.C, 15 d.C, 8 d.C. , 1 d.C. , 6 a.C. , 13 a.C. , 20 a.C.

7 anos octogonais, completados na crucificação de Cristo, em 36 d.C.:

28 d.C., 20 d.C, 12 d.C, 4 d.C, 4 a.C , 12 a.C. , 20 a.C.

Nos anos 36 d.C. e 20 a.C. houve simultaneidade.

No ano 20 ou 19 a.C. iniciou-se a ampliação e embelezamento do Templo de Jerusalém, pelo rei Herodes, o grande.

Da criação de Adão no ano 4107 a.C. até a ressureição de Jesus no ano 36 d.C., somando-se mais um, que é o ano zero, totalizam 4144 anos. Isto também dá simultaneidade do 7 e 8:

518 ciclos de 8 anos, e 592 ciclos de 7 anos.

Conclusão: no ano 36, além do sábado regular, houve mais um sábado. E neste sábado extra, coincidiram o ciclo octogonal de Vênus/Terra, e o sábado Shenat Shimita, ou seja, o sábado do Ano Sabático.

ANO BI-SABÁTICO

A lei do "ano sabático" foi promulgada por Moisés no terceiro mês do ano 1443 a.C. (Êx 19:1), que coincidiu com o cruzamento das órbitas da Terra e de Vênus em um mesmo ponto, ou seja: entrelaçaram-se, enredaram-se por 40 anos, ou por cinco ciclos octogonais.

Jesus foi sepultado na páscoa do ano 36 d.C. - Logo, a priori, houve 1479 anos.

Mas, na passagem do ano 1 a.C. ao ano 1 d.C. há o ano "zero" ou um ano não computado.

1443 a.C. + ano zero + 36 d.C. = 1480.

1480 anos divididos por 8 anos = 185 ciclos octogonais de Vênus e Terra.

Portanto, Jesus foi crucificado em um ano do ciclo octogonal de Vênus e Terra.

Não havia zero na contagem dos povos. Este "zero" só apareceu por volta do ano 800 d.C.

Outros anos octogonais foram os anos

28 d.C., 20 d.C, 12 d.C, 4 d.C, 4 a.C , 12 a.C. , 20 a.C.

Portanto, dizer-se que Jesus foi crucificado no ano 30, 31, 32, 33, 34, 35 é negar que houve um sábado a mais e, portanto, que Jesus tenha ficado por três dias no sepulcro.

CALENDÁRIO SABÁTICO

O calendário sabático, ou calendário octogonal é assim composto:

44º ano é igual ao primeiro ano,

45º ano é igual ao segundo ano,

46º ano é igual ao terceiro ano,

47º ano é igual ao quarto ano,

48º ano é igual ao quinto ano,

49º ano é igual ao sexto ano,

50º ano é igual ao sétimo ano,

51º ano é igual ao oitavo ano ,

52º ano é igual ao nono ano...... este era o ano de Vênus, para os hebreus e para os maias.

Por que havia duas designações para um mesmo ano?

Do 44º ao 52º ano havia uma contagem separada (primeiro ao nono ano), para contagem exata em que Vênus deveria aparecer. Vênus deveria aparecer no 52º ano, que também era denominado de "nono ano".

Estes nove anos eram fundamentais para se estabelecer o preço das terras e de outros bens. Quanto mais próximo do 50º ano, o ano do Jubileu, menor deveria ser o valor das terras e dos bens emprestados. E era assim porque o devedor tinha menos anos para colher os frutos da terra, e assim, saldar a sua dívida até o ano do Jubileu.

No 50º e 51º não se colhia nada (Lv 25:14-16).

Moisés, foi educado em toda as ciências (astronômicas) dos egípcios (At 7:22), e ensinou aos hebreus como deveriam proceder e se preparar, desde o 44º ano, até o 52º.

Segundo Eusébio, o dilúvio de Deucalião e a conflagração de Faetonte ocorreu no 52º ano da vida de Moisés, em 1471 a.C. - Immanuel Velikovsky, em seu livro "Mundos em Colisão" , páginas 126, 127, relaciona estas devastações com o planeta Vênus.

A contagem de 1 a 52 anos referia-se ao tempo que levou entre uma e outra devastação de Vênus, nos anos 1443 a.C. e 1391 a.C.

Isto ocorreu no início do Êxodo, e também no dia em que o "sol parou" a pedido de Josué, no ano 1391 a.C.; e uma chuva de grandes pedras (milhares de meteoritos) caiu do céu e matou milhares de amorreus (Js 10:11-14).

OS MAIAS

Quatrocentos anos antes de Cristo, os maias, a cada 52 anos ofereciam sacrifícios humanos a Kukulkan, também chamado de Quetzalcoatl, que era o planeta Vênus.

Eles arrancavam o coração de seus inimigos ainda vivos, e ofereciam ao seu deus Kukulkan.

Os maias, egípcios, hebreus e os assírio-babilônios eram uma sociedade dominada por festividades agrícolas-religiosas e por isso precisavam de cálculos quase exatos para o seu calendário.

Os maias, numa atitude negativa, como os demais povos idólatras do mundo, aguardavam a cada 52 anos que o mundo fosse acabar.

E no 52º ano ofereciam sacrifícios humanos a Vênus.

Nisso os maias tinham uma atitude inversa a dos israelitas que santificavam o 50º ano, “Ano do Jubileu” e, que em sua fé de que Deus os livraria do mal (a possível destruição da Terra por Vênus no 52º ano) e produziam obras, como o perdão de dívidas, empréstimos sem juros, e libertação dos escravos (Lv 25:10-25).

ANO DE JUBILEU: UMA TEORIA IMPRATICÁVEL

Em 1391 a.C., 12 anos depois de os israelitas, sob o comando de Josué, terem entrado em Canaã em 1403 a.C., a conquista de Canaã estava consumada. Então, distribuíram-se as terras entre as doze tribos de Israel (Dt 2:14 , Js 14 e 22:1-9).

A partir desse ano e dessa distribuição de terras, deveria iniciar-se o Ano do Jubileu conforme o que determinara o Senhor, através de Moisés:

“Quando entrardes (na posse) na terra que vos dou.” (Lv 25:2).

Mas, na prática, isso nunca se consumou devido ao incessante estado de guerra que Israel viveu ao longo de sua história, com perdas e reconquistas de terras; ocupações por reis estrangeiros; e por fim, o cativeiro da Babilônia entre 598-538, que reduziu Israel a um simples Cidade-estado (Jerusalém e suas vilas).

Somente no período de 1006 a 927 a.C. em que reinaram Davi e Salomão, período este em que Israel não estava em parte ou no todo, ocupada por seus inimigos, ou, ainda, dividido em duas nações, é que poderia ter sido exequível o cumprimento dessa teoria do Ano do Jubileu.

Mas nada é nos dito, na Bíblia, a respeito desse assunto, nos dias desses dois reis.

Seria o 50º ano, o Ano do Jubileu, o Ano aceitável do Senhor?

“Ano Aceitável do Senhor e o Dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram... contra os inimigos de Sião. Ele alegrará os seus escolhidos e lhes tirará as tristeza e aflições, consolará os que choram e libertará os cativos. Fará de todo o seu povo uma nação santa, onde todos serão sacerdotes do Senhor” ? (Is 61 e 1Pe 2:9).

Não há qualquer menção na Bíblia de que o “Ano do Jubileu” tenha sido posto em prática pelos israelitas, pois, isto era uma alegoria do que viria a se concretizar nos cinquenta anos em que Cristo esteve entre nós visivelmente.

ANO ACEITÁVEL DO SENHOR

Jesus proclamou que nele se cumpriu as Escrituras: que ele foi ungido para evangelizar os pobres, libertar os cativos, restaurar a visão aos cegos, libertar os oprimidos, para APREGOAR o “Ano aceitável do Senhor” (Lc 4:18-21). Isto foi dito no ano 33 d.C. logo após o seu batismo.

Apregoar é anunciar algo que ainda está por se cumprir. E isto se consumou na cruz (Jo 19:30).

Que ano aceitável era este?

Sem dúvida, este ano aceitável era o ano sabático, descrito em - Levítico 25:1-7.

O ano 36 d.C. coincidem exatos 204 ciclos de anos sabáticos, e 185 ciclos octogonais de Vênus e Terra, como já mencionamos acima, com uma diferença de 52 anos nos totais apurados: (204x7 = 1428) , (185x8 =1480).

Na Páscoa do ano 36 Jesus foi crucificado, quando completava quarenta e nove anos de idade (Jo 8:57), e depois de ressuscitado, aos cinquenta anos, apareceu a Paulo no ano 37, e Paulo se converteu a Cristo, sendo ele o 14º apóstolo, aquele que levou a Luz (Jesus) aos gentios.

Então, também se consumou o alegórico e irrealizável “Ano do Jubileu” que também era “sombra das coisas que haviam de vir” e consumar-se em Cristo (Cl 2:17).

CRONOLOGIA MILENAR BÍBLICA

9977 a.C. – 1000 = 8977 a.C.= Primeiro Dia ..(Gn 1:5)

8977 a.C. – 1000 = 7977 a.C.= Segundo Dia .. (Gn 1:8)

7977 a.C. – 1000 = 6977 a.C.= Terceiro Dia (Gn 1:13)

6977 a.C. – 1000 = 5977 a.C.= Quarto Dia ...(Gn 1:19)

5977 a.C. – 1000 = 4977 a.C = Quinto Dia ... (Gn 1:23)

4977 a.C. – 1000 = 3977 a.C = Sexto Dia .....(Gn 1:31)

*4107 - Adão e Eva são criados por Deus (Gn 1:26)

3977 a.C. – 1000 = 2977 a.C. = 7º Dia de Deus = 1º Dia do Homem

*3977 - nasce Sete, terceiro filho de Adão (Gn 5:3)

2977 a.C. – 1000 = 1977 a.C.=1ºnovo Dia de Deus=2ºDia do Homem

1977 a.C. – 1000 = 977 a.C.=2ºnovo Dia de Deus=3ºDia do Homem

977 a.C. – 1000 = 023 d.C.=3ºnovo Dia de Deus=4ºDia do Homem

023 d.C. +1000 = 1023 d.C.=4ºnovo Dia de Deus=5ºDia do Homem

1023 d.C. +1000 = 2023 d.C.=5ºnovo Dia de Deus=6ºDia do Homem

2023 d.C. +1000 = 3023 d.C.=6ºnovo Dia de Deus=7ºDia do Homem

No Sétimo Dia de Deus (3977-2977 a.C.) , SÁBADO MILENAR ou SÉTIMO MILÊNIO, Deus não trabalhou e o santificou (Gn 2:1-3).

No Sétimo Dia do homem (2023-3023 d.C.) , SÁBADO MILENAR ou SÉTIMO MILÊNIO, do homem, o homem não trabalhará mais: pois, vira a noite, quando ninguém mais poderá trabalhar (João 9:4).

Em 3023 d.C. se completará o renovado "Seis Dias de Deus" (seis mil anos) e virá o SÁBADO ETERNO.

Deus terá trabalhado doze mil anos: (9977 a 3977 a.C.) + (2977 a.C. a 3023 d.C.)

O homem terá trabalhado seis mil anos: 3977 a.C. a 2023 d.C.

...............................................................................................

CICLOS OCTOGONAIS desde a Criação até a segunda vinda de Jesus:

9977 a.C. a 2023 d.C. = 12000 anos

12000 / 8 = 1500 ciclos octogonais de Vênus/Terra

CICLOS OCTOGONAIS desde o nascimento de Sete até a segunda vinda de Jesus:

3977 a.C. a 2023 d.C. = 6000 anos

6000 / 8 = 750 ciclos octogonais de Vênus/Terra

Nascimento de Isaque

9977 a.C. - 2060 a.C. = 7917 ... 7917 / 7 = 1131 ciclos sabáticos

Morte de Isaque

9977 a.C. - 1881 a.C. = 8096 ... 8096 / 8 = 1012 ciclos octogonais

Desde a criação de Adão, até a crucificação de Jesus no ano 36 d.C.:

4107 a.C. + 36 d.C. = 4.144/7 = 592 ciclos sabáticos

4107 a.C. + 36 d.C. = 4.144/8 = 518 ciclos octogonais

..............................................................................................

Em 24 de setembro de 2021 em Israel, se iniciará o Ano Novo Judaico, e com ele, após sete anos de colheita (2014-2021) o Shenat Shimita, ou seja, o Ano Sabático. Neste ano 2021 deveria ocorrer e ocorreu somente um sábado sabático.

Em 1996 ou o ano 6104 pela Cronologia bíblica, deveria ter ocorrido dois sábados por ocasião da Pascoa. Isto só voltará a acontecer em 2052.

Ano 36 a 1996 são 1960 anos transcorridos desde a ressurreição de Jesus:

são 35 ciclos de 56 anos = 1960 ... 280 ciclos de 7 anos = 1960 ... 245 ciclos de 8 anos = 1960

6104 corresponde ao Ano Israelita 5756, que ocorreu em 1996 do nosso atual calendário.

Há uma diferença de 348 anos entre a Cronologia bíblica e o e o Ano Israelita.

VÊNUS E A REFORMA DO CALENDÁRIO

No quarto mês do quinto ano do cativeiro do rei Joaquim na Babilônia, em 594 a.C. VÊNUS a estrela da manhã, também denominada de arcanjo Miguel pelos israelitas, voltou a perturbar e a transtornar a Terra, e subiu até ao mais alto do firmamento (zênite).

Depois caiu, e ocupou nos céus a posição que tem até hoje.

Isto foi observado pelos profetas: Isaías, Ezequiel, Jeremias e Daniel (Is 14:12-14 , 33:3 , Ez 1:4 , Jr 10:22 , Dn 2:21).

O grego, Tales de Mileto, nascido em 640 a.C. foi o primeiro a descobrir que o "novo" ano tinha 365 dias, e não 360 dias como era antes.

É surpreendente isso, pois, o dia mais longo e o mais curto, e conseqüentemente a duração do ano solar, são facilmente determinados pela extensão da sombra.

Possivelmente, só durante a vida de Tales, os céus se estabilizaram.

No quinto ano do rei Joaquim, no cativeiro babilônico, em 594 a.C., o profeta Ezequiel diz que também era o trigésimo ano (Ez 1:1,2).

Certamente Ezequiel estava se referindo ao 30º ano do ínicio do reinado de Nabopolassar em 625 a.C. quando esse rei funda o novo reino da Babilônia.

Ezequiel, Jeremias e Baruc foram os responsáveis pela reforma do calendário israelita, e o retificaram ano a ano, na metade do quinto século antes de Cristo.

Nos dias do rei Ezequias, 709-681, a sombra do sol declinante, no relógio de Acaz, retrocedeu dez graus. Isto permitiu a Ezequias viver mais quinze anos.

Este fenômeno aconteceu quase que simultaneamente ao extermínio, numa só noite, de 185.000 assírios do exército de Senaqueribe pelo “Anjo do Senhor” (2Rs 19:35 e 20:1-11).

Ezequias teve que reformar o calendário, e desdobrar o primeiro mês em dois, para ajustar o mês em relação a posição solar. A Páscoa começou então, a ser festejada no segundo mês.

E a maior parte do povo riu-se e zombaram do rei Ezequias e seus conselheiros (2Cr 30:2,10), pois a ordem de Moisés era de que se festejasse a Páscoa no primeiro mês (Êx 12:1-18 , 34:18).

Os deuteronomistas em meados do 5º séc. a.C., reformaram esta ordem inicial de Moisés e seguiram a reforma do rei Ezequias (Nm 9:11).

Numa Pompílio, que sucedeu a Rômulo, como rei de Roma, promoveu a reforma do calendário, entre 753/743 a.C. do calendário juliano (sucedido depois pelo gregoriano), e acrescentou os meses de Janeiro e Fevereiro aos dez meses já fixados por Rômulo.

DIFERENÇA ENTRE A CRONOLOGIA BÍBLICA E O CALENDÁRIO ISRAELITA

Em em setembro de 2021, os israelitas irão comemorar o ano 5781; mas pela Cronologia Bíblica será o ano 6128.

Desde a criação de Adão até ao nascimento de Cristo, decorreram 4107 anos, mais 2021 anos de Cristo até hoje.

Há um erro aí, portanto, de 347 anos + "ano zero = 348 anos.

Como se explica isto?

Os comentaristas da Torá (exegetas) exitam, quando conjecturam que seria possível que os israelitas tivessem ficado só 210 anos no Egito e não 400 anos como diz as Escrituras Sagradas.

Suas dúvidas baseia-se num Midrash desconhecido citado em Shita Mekubetzer (Mundos em Colisão - Immanuel Velikovsky - Edições Melhoramento, pág. 108)

Esta diferença de 347 anos entre estes dois calendários apura-se tomando-se por base o ano da criação de Adão, que seria o a ano 3800 a.C. e não 4107 a.C. como afirmamos.

Só ai, nesta diferença de iniciação de calendário, temos 307 anos.

Entretanto, esse ano judeu para a criação de Adão, 3800 a.C. não se pode comprovar, pois, este calendário foi elaborado no ano 300 d.C. pelo último chefe (Nassi) da região da Palestina, Hilel Hasheni.

Este equívoco dos judeus faria com que o seu atual ano 5781 fosse o ano 5821:

(desde Adão até Cristo = 3800 anos + 2021 = 5821).

Um erro, portanto, de menos 40 anos no seu próprio calendário.

Outro erro, na confrontação dos calendários, apresentamos a seguir:

ANOS DEPOIS DA CRIAÇÃO DE ADÃO

1656 anos depois da criação de Adão houve o Dilúvio Universal.

Aos 100 anos Sem gerou Arfaxade, dois anos depois do Dilúvio, em 1658 (Gn 11:10).

Aos 35 anos Arfaxade gerou a Salá, em 1693 .............(Gn 11:12).

Aos 30 anos Salá gerou a Héber, em 1723.................. (Gn 11:14).

Aos 34 anos Heber gerou a Pelegue, em 1757 ........... (Gn 11:16).

Aos 30 anos Pelegue gerou a Reú, em 1787 ...............(Gn 11:18).

Aos 32 anos Reú gerou a Serugue, em 1819 ............... (Gn 11:20).

Aos 30 anos Reú gerou a Naor, em 1849 .................... (Gn 11:22).

Aos 29 anos Naor gerou a Terá, em 1878 ....................(Gn 11:24).

Aos 70 anos Terá gerou a Abrão, em 1948 depois da criação de Adão (Gn 11:26).

Aos 100 anos Abraão gerou a Isaque, em 2048 depois da criação de Adão (Gn 21:5).

Aos 60 anos Isaque gerou a Jacó, em 2108 depois da criação de Adão (Gn 25:26).

Aos 130 anos Jacó vai para o Egito, em 2238 depois da criação de Adão (Gn 47:9).

430 anos depois de Jacó e sua descendência viver no Egito, em 2668 depois da criação de Adão, Moisés tira os israelitas do Egito (Êx 12:40).

480 anos depois da saída do Egito, em 3148 depois da criação de Adão, Salomão, no seu quarto ano de reinado, começou a construção do Templo de Jerusalém (1Rs 6).

pelo cronologia bíblica (a construção do Templo):

(3148 depois de Adão) + (959 antes de Cristo) = 4107 anos de Adão a Jesus

pelo calendário israelita (a construção do Templo):

(3148 depois de Adão) + (652 antes de Cristo) = 3800 anos de Adão a Jesus

430 anos depois do início do reinado de Salomão, em 967 a.C. a 537 a.C. acabou as profecias dada a Ezequiel, contra Israel (390 anos) e contra Judá (40 anos), (Ez 4:5-9).

Com o edito do rei Ciro II, em 538 a.C. acabou o cativeiro da Babilônia, e os israelita puderam voltar para Jerusalém. Isto ocorreu no ano 3578 depois da criação de Adão, ou 529 antes de Cristo, segundo o calendário exposto aqui.

A História diz que este edito do rei Ciro II ocorreu no ano 538 a.C., mas houveram reformas dos calendários, tanto em Israel como em Roma. O calendário Juliano, do império romano, produziu um erro de 4 a 12 anos no nosso Calendário Gregoriano.

pelo cronologia bíblica (o edito de Ciro ocorreu):

(3578 depois de Adão) + (529 antes de Cristo) = 4107 anos de Adão a Jesus

pelo calendário israelita (o edito de Ciro ocorreu):

(3578 depois de Adão) + (222 antes de Cristo) = 3800 anos de Adão a Jesus

Para quem conhece um mínimo da História é indiscutível o erro do atual calendário israelita, mas para eles corrigirem isto, só lhes traria mais danos do que benefício.

Darci Ubirajara
Enviado por Darci Ubirajara em 04/12/2010
Reeditado em 23/03/2022
Código do texto: T2652845
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