DEUS

Desde o início da civilização os povos oravam à diversos deuses e faziam oferendas. Inclusive em guerras sempre um deus dava a vitória a um dos lados, pois aos dois seria impossível.
Como saber qual lado seria o vencedor ou qual deus iria atender?
Como eles poderiam saber o jeito certo de pedir e a quem pedir?

O ser humano sempre buscou algo espiritual, alguma força que estivesse além de seus limites para obter uma benção, uma cura, a realização de um sonho, uma vitória.

Sempre houve muitos tipos de rituais, festas e presentes oferecidos aos mais diversos deuses. Muitos tinham e tem nome, porém o que cultuamos na atualidade pela fé cristã não tem nome, é simplesmente Deus. Caso ele exista de fato pode atender mesmo não tendo um nome, pois se alguém chamar a um senhor simplesmente dizendo - Senhor!? A pessoa atenderá.

Será que Deus não é apenas um simples ato de uma Fé convicta e inabalável? Algo como eu creio que certa coisa vai dar certo e assim a força da fé contribui para que aquilo se realize.

A história de Adão e Eva mais parece um conto de fadas. Uma forma ilustrativa de um professor ensinar e dar exemplos aos seus alunos por meio de linguagem figurativa e metáforas.

De qualquer forma uma coisa é certa, Deus sempre ficará na esfera do invisível e intocável e a vida eterna sempre será algo que ninguém nunca saberá. No fim tudo se resume em fé, que nada mais é do que a opção de acreditar ou não em algo.

É provável que o homem sinta-se tão superior e seja tão egoísta e tão mesquinho que creia que sua vida vá além do que vemos e sentimos, quando pode ser que na verdade a vida seja apenas isso mesmo, algumas dezenas de anos, os quais vão se alongando em razão das curas e retardamento do envelhecimento.

Céu e inferno são apresentados das mais variadas formas. Há pessoas que dizem que viram o céu ou o inferno, outros alegam que tiveram sonhos ou visões. Quando pode ser que tudo se resuma aqui mesmo nessa única vida. Céu é inferno seja onde vivemos.

Essa historia de sofrimento eterno é algo tão ruim que nenhum Deus criaria se amasse a sua criação. A punição em excesso, assim como o ódio não são inerentes a um Deus de amor. Algo realmente não se encaixa nessa história religiosa que é passada de geração em geração.

Na antiguidade qualquer raio, trovão, catástrofe natural ou coincidência eram sempre vistos como algo anormal, algo espiritual, algo inexplicável associado a uma força sobre humana.

Os poucos que ousaram dizer ter provas de algo sobrenatural muitas vezes foram vitimas de sua própria imaginação e fantasias, pois nosso cérebro tem capacidade criativa que nem chegamos a desenvolver e usar totalmente.

Quantas pessoas dizem ter visto um vulto, algo estranho e inexplicável, quando na verdade era um fenômeno, um acaso, uma coincidência apenas.

Se uma pessoa sair num lugar completamente escuro e resolver achar que vai ver coisas muito provavelmente verá. Tudo depende dos medos e da capacidade de imaginar.

Muitas pessoas podem citar dezenas de vezes que viram ou sentiram coisas estranhas, mas neutralizaram, em razão de se certificaram que o medo ou a imaginação eram responsáveis por tais impressões.

A humanidade tem um interesse muito grande por misticismo e coisas aparentemente inexplicáveis, pois entra a imaginação em jogo e quando se fala nisso: “Imaginação”, não há limites.

Histórias sem base material e física sempre será algo que encanta e desperta interesse e curiosidade. Livros, filmes, causos, contos, folclore, crenças.

Não há ninguém na face da terra que possa provar a existência de vida após a morte (vida eterna) ou a existência de um Deus que comanda tudo, ouve tudo, vê tudo e está em todo lugar ao mesmo tempo.

A explicação mais racional que já ouvi é da mente coletiva, de que a força dos pensamentos coletivos pode exercer algum fenômeno, algum poder, mas ainda assim continua sendo algo sem comprovação.

Fé cada um pode ter a sua, pode ser ancorada em coisas visíveis ou invisíveis, pode exercer mais força ou menos na realização de algo. Tudo depende do quanto se acredita em algo e se há muitas mentes favoráveis que aquilo aconteça.

Outro ponto importante é que a grande e absoluta maioria da civilização sempre teve o hábito de acreditar sem muitas comprovações, tudo depende do poder de persuasão e convencimento que foi usado assim como do grau de relevância da fonte da informação.

Sendo assim, cada um acredite no que quiser e o poder dessa fé fará com que sua crença exerça ou não algo positivo ou negativo em sua vida.




 
Claudio Cortez Francisco
Enviado por Claudio Cortez Francisco em 16/08/2011
Código do texto: T3163476
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