II Coríntios 4 - Já pensou em morrer? Para que outros vivam eu preciso morrer

Já pensou em morrer?

Para que outros vivam, é preciso que eu morra

Pastor Sérgio Carlos da Silveira

Leitura Bíblica

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;

E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.

E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.

Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus (2 Coríntios 4:7-15)

Introdução

Paulo fala sobre morrer por amor a Cristo, afinal, se você não morrer, não poderá viver. Jesus disse uma vez aos discípulos que era necessário que o filho do Homem morresse. Pedro imediatamente injuriou-se, era contrário a esta ideia de doação da vida em favor da vida de outrem. Naquela época a morte era um assunto proibido, não era assunto para as reuniões sociais, por mais informais que fossem.

Em nossos dias

Quem fizer tudo para garantir a vida neste mundo, perde-la-á.

Religiosos Fanáticos – estão de olho na Eternidade. Em nome de Deus, matam e morrem. Quem não se lembra das Torres Gêmeas? Eles morrem para ver Deus, para terem uma vida melhor na Eternidade. Colocaram na cabeça deles que para conseguir o melhor eles devem morrer. Foram convencidos disto e ninguém lhes tira este objetivo, ninguém muda o foco deles. São condicionados a isto desde a infância.

Morte: Para que outros possam viver, vale a pena morrer

II Coríntios 4 – 7

Os 7 Passos para a Morte

Ninguém prega sobre 7 passos para a sua Morte, para ajudar o próximo.

Agora os 7 passo para a vida, são os passos para a Bênção, a Minha Prosperidade, quero viver tudo o que Deus me deu. Quero viver o melhor desta terra aqui, esqueçamos o Evangelho das dificuldades. Nada de tomar a cruz e negar-se a si mesmo.

Até porque pegar a cruz significa morrer. Só entende o Evangelho quem reconhece isto.

O verdadeiro Evangelho implica em morrer, afinal é o que acontece a semente, para que ela possa brotar. Esqueça o Evangelho da Restituição, até porque, às vezes, você não progride, pois tem coisas para serem mortas em sua vida.

Você pergunta: Pastor tem um setor na minha vida que não mudou, porquê?

Porque você não vai conseguir? Porque tem coisa viva. Mate-as, abra a mão.

Sabe porque você vai ficar? Vai ser derrotado em seus sonhos?

Porque pensa nesta vida

“Morrer gera vida”

Quando Paulo diz: “Sede meus imitadores, como sou de Cristo” (I Coríntios 11 – 1) - ele estava dizendo: “Fale a verdade”.

Não continue como está, quem faz a obra é o Espírito Santo, mas é preciso querer morrer.

O Espírito Santo não trabalha em corpo vivo, é necessário morrer, porque Ele é vida. Ele não opera em corpo sujo. Esqueça, eu não vou abrir campanha para restituir vida e saúde. Pois isto - a restituição – só vai acontecer se você mudar.

A condição para que tenham vida é não vir com vida.

Morra, é a nossa campanha! Esta pronto para morrer?

Jesus carregava a cruz, quando o cirineu foi forçado a levar a cruz, deixou bem claro: Eu não tenho culpa desta cruz. No final, ele já não pensava mais assim. Ao tomar a cruz, ele morreu, tanto que seus filhos vieram ser discípulos dos apóstolos (Romanos 16 – 13).

Eu preciso ficar triste, para que outros fiquem alegres.

Preciso passar privações, para que outro tenham vida abundante.

Preciso sofrer para que outros sejam felizes.

Ninguém prega a morte porque pregar a verdade não enche Igreja, dizer: Por amor a Cristo, morra, embora seja necessário, não aumenta os lucros da congregação, não acrescenta a Fé no Natural, na Prosperidade e é o que eles buscam, pois é também o que os que os seguem buscam,

Nada de pregar a Verdade, de deixar claro qual o verdadeiro medidor de Fé.

Para a maioria o medidor de fé é o que você pode sacrificar, mas na verdade não é isto. A morte é o maior medidor da fé.

Qual a verdadeira Plenitude em se tratando do Evangelho?

Esqueça este Evangelho Moderno e queiram carregar a cruz.

Plenitude? Mais vale o meu carro zero do que alimentar o faminto.

A verdadeira Plenitude do Evangelho é morrer para que outros vivam. É mostrar a marca de seguidor de Cristo e esta marca não é uma coroa, são as chibatadas. Quanto você apanhou?

Esta querendo ficar vivo? Que tipo de semente é você? Para viver, a semente tem que morrer.

Você pode estranhar esta mensagem de velório e morte, principalmente em culto de Santa Ceia, mas foi o que Jesus fez. Ele instituiu um Culto para que celebrassemos a sua morte, para que nos lembrássemos de que porque Ele morreu, nós estamos vivos.

E Deus ainda não agiu em sua vida porque você não entendeu isto; não percebeu que está querendo manter vivo o que o Espírito Snato quer matar.

Quando morri?

As pessoas acreditam que o batismo é a prova, é a melhor forma de morrer. Mas eu morri antes do Batismo. Você morre quando diz: “Eis-me aqui, faça comigo segundo o seu querer”. Morre quando abre mão do mundo.

Quando você deixa Deus conduzir sua vida e está disposto a viver no Centro da Vontade do Senhor, ai sim você morreu.

Tem pessoas que ainda não obedecem ao pastor, ao esposo, ao patrão, mais acredita que está debaixo da vontade de Deus e, não está, pois não sabe reconhecer que estar debaixo da vontade de Deus é negar-se a si mesmo, é abandonar sua própria vontade e assumir o querer do Senhor.

Para servir a Deus com exelência, é necessário morrer por inteiro, em todos os aspectos, afinal, o Espírito Santo só opera no que está sacramentado como morto.

Vivo porque morri com Ele na cruz.

Os apóstolos se revoltariam com o que se prega hoje. É mais fácil fazer Campanha para restaurar casamento sem morrer, mas jamais se faz campanha para negar-se a si mesmo.

Tem Campanha de 40 dias de Libertação, mas lá não ensina que para ser liberto de fato é necessário abrir mão da vontade humana, afinal o certo é dizer: “Que diminua eu e cresça o Senhor” (João 3 - 30). Nada de dizer que Deus só opera integralmente. Não faz nada pela metade, mas é só se estiver morto.

Muitos não ensinam nem a pedir perdão. Outros não pregam contra a Inveja. E a inveja está constante em quem ainda está vivo, ele olha e diz: Olha, Deus te abençoou e ainda não abençoou, porquê?

Ora, porque você não se humilhou ainda, está vivo!

O Espírito Santo sabe aonde está vivo, Ele vê tudo. Deus quer te dar vida nova, mas para que haja renovo tem que haver morte.

O Espírito Santo não precisa de ponto de Fé para agir – meia ungida, rosa ungida e sal – Ele precisa de que sua vontade esteja entregue a Deus.

Quando você aceita um Evangelho de não morte, está deixando a verdadeira Fé e construindo seu Bezerro de ouro, mudando a forma do Deus que te chamou para a Liberdade.

Morra para que outros tenham vida. Negar-se a isto é resistir a sã doutrina.

Tudo o que passa deste princípio, é adulteração do Evangelho. Nosso papel é falar a Verdade sempre.

Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas (2 Timóteo 4:2-4).

Pastor Sérgio Carlos da SIlveira
Enviado por Elisabeth Lorena Alves em 16/10/2011
Código do texto: T3280142
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.