Revelação Divina.

“ Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares, o único caminho é o da intuição” (Albert Einstein).

Aquilo que não pode ser conhecido a posteriori deve ser objeto de pesquisa a priori, ou seja, de forma intuitiva, inspirativa e reveladora. Para tal, deve o homem entrar em conformidade com o espírito de Deus, para alcançar a compreensão do universo existente fora e, sobretudo, dentro dele.

O Apostolo Paulo afirma em sua primeira epistola aos Corinto o seguinte: “Mas, como está escrito: as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem ( a posteriori) são as que Deus preparou para os que o amam. Mas, Deus no-las revelou pelo seu espirito ( a priori); porque o Espirito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus”.

Entende-se por a posteriori uma forma de conhecimento que necessita da experiência, ou seja, de nossos sentidos ou de nossa forma lógica de raciocínio, seja por silogismos, seja por método empírico-analítico. Em contrapartida, o conhecimento a priori não necessita desse tipo de experiência.

Dessa forma, portanto, quando o homem deparar-se diante das várias incógnitas da vida (De onde viemos, para onde vamos etc.),cuja resposta não pode ser encontrada unicamente de forma a posteriori, deverá entrar em concordância com o espírito de Deus, para que este lhe revele aquilo que a lógica humana não pode conceber.

“ O mecanismo do descobrimento não é lógico e intelectual - é uma iluminação subtânea, quase um êxtase. Em seguida, é certo, a inteligência analisa e a experiência confirma a intuição”. (Albert Einstein.)