Debate: Em busca da verdade. Part 1

Considerações iniciais.

O debate aconteceu por conta de uma propaganda atéista que circulou, e circula nas redes sociais. Se trata de uma imagem com recortes de várias outras, que expõem cenas de tortura que seriam supostamente cometidas pela Igreja no período mediavel. Trás o slogan: O que eles não te contam na Igreja. E ainda uma menção heróica relacionada aos torturados: “ Agradeça aos corajosos homens e mulheres que enfretaram a ignorância da religião, que morreram em nome da ciência e da liberdade, para que você pudesse ser livre”

Assinam: Ateus do planalto central Facebook, universoateu3099.blospot.com

Participante 1 ( moderado): Olha o radicalismo é sempre muito repulsivo, seja por parte das práticas fanáticas da era medieval, seja pelo repúdio exarcebado, e também fanáticos, ateus.

Participante 2 ( simpatizante da propaganda)

Concordo com a afirmação, participante 1, apesar de não ter constatado fanatismo nem repúdio exacerbado na imagem por parte dos ateus. A imagem crítica especificamente a tortura contra a liberdade de pensamento e de crença medieval, e a atual alienação religiosa.

Participante 1

O objetivo das torturas estava mais ligado a questões-chave no âmbito da política do que da religião. Esse site, como muitos outros, faz uso de imagens chocantes e tendenciosas pra vender seu produto... Isso está longe de ser uma crítica. É apenas sensacionalismo. Eu estou longe de ser condizente com esses métodos horríveis, mas isso é um material muito fraco.

Participante 2

A tortura é justificada por questões-chave no âmbito da política? Não entendi. É claro que a tortura estava mais ligada a política do que a religião, mas e hoje, a religião ainda não estaria intrinsicamente ligada à política? Deveríamos desconsiderar a história na hora de questionarmos os os dogmas e a fé? Nem me dei o trabalho de abrir o site, compartilhei a imagem chocante e tendenciosa para que o sensacionalismo dela provoque reações e questionamentos, o que funcionou pelo visto, não para promover o ateísmo, mas a inteligência das pessoas que questionam, como diria minha mãe, para não fecharem os olhos diante de práticas que tolham as liberdades ou que desrespeitem os direitos humanos, mesmo, mesmo que praticadas por orgãos de relevância social, como são as Igrejas.

Obs: Notem a maneira orgulhosa de como o participante 2 se expressa com seus argumentos, mal sabia ele o que estava por vim. Participante 1 sai do debate.