Desmascarando o carnaval

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“Então, o Senhor disse a Satanás: De onde vens? E Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela.” (Jó 1.7 - ARC).

Estamos em fevereiro de 2012. E de praxe, as ruas estão tomadas por pessoas que se divertem na festa de Carnaval. Mas o que é o Carnaval? Qual a sua origem? Quais as verdades que não sabemos sobre esta festa tão popular? Sem rodeios, nosso artigo se propõe a clarear este assunto tão controverso mesmo entre os seus apreciadores.

Quando se pesquisa a origem do carnaval, não há dúvida, é aceito pelos historiadores que se trata de uma festa que remonta séculos antes de Cristo. Especialistas no assunto associam a origem do carnaval a pelo menos três períodos históricos. Em primeiro lugar, o carnaval tem origem em uma festa ritualística há mais de 4 mil anos AC no Egito em homenagem a deusa Ísis e ao touro Apis, com danças, festas e pessoas mascaradas. Comemorava-se a fertilidade da primavera e o recuo das águas do Nilo. Em segundo lugar, a origem do carnaval está com os Gregos que festejavam a celebração da volta da primavera, da fertilidade do solo e a da boa produção. Eles cultuavam seus deuses, comumente o deus Dionísio, que na mitologia grega é o deus do vinho, da fertilidade e da orgia; Com data em meados dos anos 600 a 520 AC. Em terceiro lugar, historiadores atribuem a origem do Carnaval à Roma antiga. Festas conhecidas como “bacanais”; “saturnais” e “lupercais” em honra aos deuses Baco, Saturno e Pã respectivamente. Nestas festas os romanos comemoravam com orgias, bebedices, glutonarias, orgias sexuais e outros excessos.

A festa de carnaval, então, origina-se dentro destes três períodos históricos; verdadeiras festas pagãs, cultos idólatras, uma nefasta mesa de demônios repartida com os homens! O importante, a partir de agora, é esclarecer que a Igreja entra nessa história e compra a festa com seus elementos e vende para os cristãos de maneira maquiada. Acredita? Isso mesmo! A enciclopédia livre Wikipédia afirma: “O Carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela igreja católica em 590 DC”. Como a igreja não via com bons olhos as festas às divindades pagãs dos gregos e romanos (e era ela que ditava as regras na Idade Média num mundo que se denominava cristão) inseriu no seu calendário o carnaval, isto é, um período de festas marcado pelo “adeus a carne”. Do latim: ‘carne vale’. Era um período de três dias que antecediam a Quarta-feira de cinzas, o primeiro dia da Quaresma, que foi um período criado para um jejum de 40 dias, tempo de penitencia e privação. As pessoas deveriam abster-se dos prazeres da carne. O carnaval nada mais era do que um período de preparação para a Quaresma.

A igreja na tentativa de agradar seus súditos afrouxou (e muito) os padrões cristãos criando uma festa onde as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festas antes que chegasse o momento de consagração da Quaresma. Com uma cosmovisão cristã é perceptível a estratégia de Satanás em manter os cultos a si mesmo, haja vista, está ele por trás de tudo o que não adora a Deus. Uma desculpa para que gregos e romanos continuassem suas celebrações pagãs apenas com outro nome. Os eventos Egípcios, o festival Dionisiano e as saturnálias e bacanálias não parecem a mesma coisa que o Carnaval? Essa santidade ritualística da Igreja chamada Quaresma, fez o contrário, incentivou a prática de nefandas orgias e bacanais.

Sobre a criação do Carnaval pela Igreja na Roma antiga, o Wikipédia ainda afirma: “o carnaval da antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. Todas as atividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participa da folia...”

No início desse texto lemos que o trabalho de Satanás é o de passear pela terra. Não é de se admirar que culturas e rituais demoníacos tenham prevalecido até hoje, sendo difundidos em vários continentes. Desde o Egito antigo até a Europa e a América do Sul, o carnaval é comemorado em todo o mundo. O que você pensa disso? Quanto a nós brasileiros, você sabia que o Guinness Book elegeu o Brasil como sendo o maior carnaval do mundo? Um trono de Satanás no nosso país. Faça você mesmo uma leitura sensata dos fatos. A Rede Globo de comunicações transmite ao vivo para mais de 25 países o carnaval do Rio de Janeiro, cidade símbolo do turismo sexual pelos estrangeiros. O Carnaval no Brasil mobiliza as autoridades, os prefeitos entregam ritualisticamente a chave da cidade ao Diabo, como nos tempos das Saturnálias na Roma antiga. É mais uma estratégia de Satanás para arrogar pra si poder e autoridade. Há alguma coisa boa no Carnaval? Seus efeitos negativos são explícitos: Idolatria, consumo de álcool, consumo de drogas, fornicação, adultério, proliferação de doenças venéreas, brigas, violências, assaltos, desordem social, intoxicação, acidentes de trânsitos, morte!!! Não é isso que Cristo alertou seus seguidores: “O Diabo veio se não para roubar, matar e destruir”??? A Bíblia diz: “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus”. (1 Cor 6.10). A Bíblia ainda afirma que Deus detesta a idolatria! E os costumes dos povos são vaidade. Deus não divide a sua glória com outros deuses, apenas Ele deve ser adorado, porque Ele apenas é Deus! (Isaias 44).

De que lado você quer está? Dos homens deste mundo que entregam suas vidas ao Diabo e disfarçam com a máscara do carnaval, ou do lado do Cordeiro que foi morto e venceu e tem todo o poder nos céus e na terra???

Glórias somente a Jesus! Hosana nas alturas, bendito o que vem em nome do Senhor!!!

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Wellington Lima, em: "Em defesa da Fé", Fev. 2012.